Ainda a obra "Ponte de Lima uma vila histórica do Minho" (II)
Daniel Campelo, na apresentação da obra "Ponte de Lima uma vila histórica do Minho" teceu um conjunto de considerações sobre a continuidade a dar ao projecto "Ponte de Lima Terra Rica da Humanidade". Que está a ser bem sucedido, que o trabalho realizado será marcante para conhecer melhor esta terra, que vai ser dada continuidade ao trabalho da equipa, estando já em curso o concurso para admissão de seis novos técnicos para trabalhar diversos temas. E disse bem claro que o mais importante não é que estas pessoas sejam de Ponte de Lima, mas que gostem de Ponte de Lima e trabalhem com prazer nesta terra.
Não podemos estar mais de acordo. Mas o que parece estar nas entrelinhas das palavras do nosso presidente é que há limianos que não gostam de Ponte de Lima e, por isso, o recrutamento é feito fora do concelho. E aqui discordamos do nosso presidente. Podem existir limianos que não gostam de Ponte de Lima. Eu não conheço nenhum. E quanto ao trabalho por esta terra, acredito muito mais no empenho dos limianos do que dos forasteiros.
Talvez o desabafo do nosso presidente pretendesse justificar as políticas de admissão de pessoal para a autarquia...
Cá também temos pessoas jovens com muita qualidade e interessadas em dar o seu contributo para o conhecimento, desenvolvimento e melhoria das condições de vida em Ponte de Lima. Esta força está subaproveitada!
Como está subaproveitada a energia e o saber de muitas pessoas que ajudaram no passado e continuam a ajudar no presente a conhecer melhor o passado de Ponte de Lima e que parecem estar a ser injustiçadas com o projecto "Terra Rica da Humanidade".
Já serviram e, agora, não servem?