AS FEIRAS NOVAS SEGUNDO AMÂNDIO VIEIRA
“Feiras Novas 1826/2006” é o título da próxima obra de Amândio Vieira, que será apresentada por altura das comemorações dos 180 anos das festas do concelho, em Maio próximo. É uma lacuna na estante limianista que ficará preenchida e estou seguro que manterá a qualidade a que o autor nos habituou com outros trabalhos. Com esta obra, poderia a Associação das Feiras Novas inaugurar uma série de trabalhos sobre a mais castiça romaria do Alto Minho.
2002/2011 - 9 anos de notícias e opinião sobre Ponte de Lima e o Alto Minho - mais de 2000 artigos publicados
sábado, março 11, 2006
quarta-feira, março 08, 2006
NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER, EM QUE A SUA PARTICIPAÇÃO NA VIDA POLÍTICA FOI TÃO BADALADA, CONSTATAMOS QUE, EM PONTE DE LIMA, O CENÁRIO É DESÉRTICO.
UM CAPITAL DE ESPERANÇA
Começam-se a dissipar as dúvidas e os temores (entre os quais os meus) sobre a viabilidade e a concretização do projecto "Cobra" (in Portugal Digital, uma dica de "Ponte de Lima"):
"ABDI inicia seleção de empresas brasileiras para 'cluster' tecnológico em PortugalAgência Brasileira de Desenvolvimento Industrial vai escolher 40 produtores de 'software' no Recife e em São Paulo. Os finalistas beneficiarão de incentivos na Europa".
Recife - A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) realiza hoje e amanhã, no Recife e em São Paulo, duas reuniões para iniciar o processo de seleção de 40 produtores brasileiros de 'software' que poderão vir a integrar um pólo tecnológico na região Norte de Portugal, beneficiando de incentivos do Governo português e da União Européia.Um consultor da ABDI garante, citado pelo "Valor Econômico", que a agência não está apoiando o crescimento econômico das empresas, mas sim a sua internacionalização. O projeto de seleção parte de negociações já realizadas há cerca de dois anos pela Cobra, empresa de tecnologias de informação do Banco do Brasil, com o Governo português.Ficou então acordado que seria criado em Ponte de Lima um pólo tecnológico liderado pela Cobra e no qual participariam outras empresas-âncora, mas até agora esse 'cluster' não avançou. As empresas que a ABDI vier a selecionar irão beneficiar de vários fundos e incentivos à operação em Portugal. O investimento calculado para a implantação do centro de produção de tecnologia e 'software' em Portugal, com 10 empresas no início, é de 36 milhões de euros
UM CAPITAL DE ESPERANÇA
Começam-se a dissipar as dúvidas e os temores (entre os quais os meus) sobre a viabilidade e a concretização do projecto "Cobra" (in Portugal Digital, uma dica de "Ponte de Lima"):
"ABDI inicia seleção de empresas brasileiras para 'cluster' tecnológico em PortugalAgência Brasileira de Desenvolvimento Industrial vai escolher 40 produtores de 'software' no Recife e em São Paulo. Os finalistas beneficiarão de incentivos na Europa".
Recife - A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) realiza hoje e amanhã, no Recife e em São Paulo, duas reuniões para iniciar o processo de seleção de 40 produtores brasileiros de 'software' que poderão vir a integrar um pólo tecnológico na região Norte de Portugal, beneficiando de incentivos do Governo português e da União Européia.Um consultor da ABDI garante, citado pelo "Valor Econômico", que a agência não está apoiando o crescimento econômico das empresas, mas sim a sua internacionalização. O projeto de seleção parte de negociações já realizadas há cerca de dois anos pela Cobra, empresa de tecnologias de informação do Banco do Brasil, com o Governo português.Ficou então acordado que seria criado em Ponte de Lima um pólo tecnológico liderado pela Cobra e no qual participariam outras empresas-âncora, mas até agora esse 'cluster' não avançou. As empresas que a ABDI vier a selecionar irão beneficiar de vários fundos e incentivos à operação em Portugal. O investimento calculado para a implantação do centro de produção de tecnologia e 'software' em Portugal, com 10 empresas no início, é de 36 milhões de euros
domingo, março 05, 2006
A limitação ao estacionamento na zona histórica de Ponte de Lima
A limitação ao estacionamento na zona histórica de Ponte de LimaFoi anunciada pelo Vereador do Trânsito, a intenção da Câmara Municipal limitar o estacionamento na Rua Inácio Perestrelo, Largo de Camões e Passeio 25 de Abril. A medida tem, obviamente, objectivos estéticos além do populista objectivo da devolução daqueles espaços aos peões.Concordo e apoio qualquer medida que vise melhorar a qualidade de vida das populações, que vise valorizar o nosso património, que procure melhorar o centro histórico de Ponte de Lima. Como entendo que esta medida tem esse objectivo, a ela, em consciência, não me posso opôr. No entanto, uma questão gostaria que ficasse bem clara. A zona de Ponte de Lima que mais tem sido prejudicada pelo alargamento desmesurado da zona urbana de Ponte de Lima, com o crescimento sem regras nem juízo da construção de habitação e, obviamente, comércio, tem sido o centro histórico, de onde sairam habitantes, serviços e, obviamente consumidores.Nesse sentido, é fundamental favorecer o acesso e a permanência das pessoas na "baixa" limiana, para que esta não seja um fenómeno de fim-de-semana, circunscrito ao espaço que vai do Largo de S. João à Avenida dos Plátanos, via Passeio 25 de Abril. Por isso, urge manter espaços de estacionamento, quiçã estacionamento temporário, com o apoio de parquímetros, e que o maisor parque de estacionamento de Ponte de Lima - no areal - se mantenha, embora com restrições que permitam, pelo menos, proteger a ponte românica.
A limitação ao estacionamento na zona histórica de Ponte de LimaFoi anunciada pelo Vereador do Trânsito, a intenção da Câmara Municipal limitar o estacionamento na Rua Inácio Perestrelo, Largo de Camões e Passeio 25 de Abril. A medida tem, obviamente, objectivos estéticos além do populista objectivo da devolução daqueles espaços aos peões.Concordo e apoio qualquer medida que vise melhorar a qualidade de vida das populações, que vise valorizar o nosso património, que procure melhorar o centro histórico de Ponte de Lima. Como entendo que esta medida tem esse objectivo, a ela, em consciência, não me posso opôr. No entanto, uma questão gostaria que ficasse bem clara. A zona de Ponte de Lima que mais tem sido prejudicada pelo alargamento desmesurado da zona urbana de Ponte de Lima, com o crescimento sem regras nem juízo da construção de habitação e, obviamente, comércio, tem sido o centro histórico, de onde sairam habitantes, serviços e, obviamente consumidores.Nesse sentido, é fundamental favorecer o acesso e a permanência das pessoas na "baixa" limiana, para que esta não seja um fenómeno de fim-de-semana, circunscrito ao espaço que vai do Largo de S. João à Avenida dos Plátanos, via Passeio 25 de Abril. Por isso, urge manter espaços de estacionamento, quiçã estacionamento temporário, com o apoio de parquímetros, e que o maisor parque de estacionamento de Ponte de Lima - no areal - se mantenha, embora com restrições que permitam, pelo menos, proteger a ponte românica.
PINCELADAS DE DESPORTO
Os Limanos continuam de vento em popa na Divisão de Honra Distrital. A campanha tem sido excelente tendo como base atletas limianos, equipa técnica limiana e uma direcção competente e unida. Perante uma eminente subida é fundamental manter estes princípios e, sobretudo, não abandonar o rumo da recuperação financeira do clube. Os problemas do passado recente ainda estão muito vivos na nossa memória...
Rogério Gonçalves voltou à Naval 1º de Maio e à I Liga. Está muito ligado a Ponte de Lima e à A. D. "Os Limianos" onde foi campeão nacional da 3ª divisão como treinador. Antes tinha representado o nosso clube como jogador. Boa Sorte.
A A. D. da "Correlhã" continua a sua caminhada na 3ª Divisão Nacional. Com dificuldades, mas com dignidade e sem loucuras. Pretigia o concelho e enche de orgulho os sesu adeptos.
Aos 46 anos de idade, entendeu bem quarenta e seis! o limiano Rui Martins continua a jogar futebol em campeonatos oficiais. É treinador-jogador do Vitorino de Piães e, diz-se, ainda tem velocidade para resolver muitos jogos. Um caso de longevidade, que nunca é demais sublinhar.
Ninguém fica indiferente ao drama de Jorge Andrade. Viu fugir-lhe, devido a uma grave lesão, a oportunidade de representar Portugal no Mundial da Alemanha. FORÇA, Jorge Andrade.
Os Limanos continuam de vento em popa na Divisão de Honra Distrital. A campanha tem sido excelente tendo como base atletas limianos, equipa técnica limiana e uma direcção competente e unida. Perante uma eminente subida é fundamental manter estes princípios e, sobretudo, não abandonar o rumo da recuperação financeira do clube. Os problemas do passado recente ainda estão muito vivos na nossa memória...
Rogério Gonçalves voltou à Naval 1º de Maio e à I Liga. Está muito ligado a Ponte de Lima e à A. D. "Os Limianos" onde foi campeão nacional da 3ª divisão como treinador. Antes tinha representado o nosso clube como jogador. Boa Sorte.
A A. D. da "Correlhã" continua a sua caminhada na 3ª Divisão Nacional. Com dificuldades, mas com dignidade e sem loucuras. Pretigia o concelho e enche de orgulho os sesu adeptos.
Aos 46 anos de idade, entendeu bem quarenta e seis! o limiano Rui Martins continua a jogar futebol em campeonatos oficiais. É treinador-jogador do Vitorino de Piães e, diz-se, ainda tem velocidade para resolver muitos jogos. Um caso de longevidade, que nunca é demais sublinhar.
Ninguém fica indiferente ao drama de Jorge Andrade. Viu fugir-lhe, devido a uma grave lesão, a oportunidade de representar Portugal no Mundial da Alemanha. FORÇA, Jorge Andrade.
O DIA DE PONTE DE LIMA
A discussão em torno do feriado municipal de Ponte de Lima está de novo lançada. O deputado municipal Dr. Francisco Abreu Lima propôs a alteração da data de 20 de Setembro para 4 de Março, Dia de Ponte de Lima e aniversário da fundação da vila. Nada me move contra a mudança, apenas desejo um amplo debate sobre a mesma que deve merecer um vasto consenso no concelho.
Este ano não houve condecorações. Mas o programa foi interessante e com valor: inauguraram-se dois importantes equipamentos no campo da educação, desporto e lazer: o Centro Escolar da Ribeira e as Piscinas de Freixo. O Centro escolar está bem concebido, harmonioso na distribuição dos espaços e soube preservar a tradição com a recuperação do edifício primitivo da escola primária da Ribeira. Foi também apresentado a nova logo-marca de Ponte de Lima “Terra Rica da Humanidade”, uma nova forma de ver Ponte de Lima. Gostei. Foi inaugurada a galeria dos presidentes da câmara de Ponte de Lima, uma lacuna que agora está preenchida. Finalmente foi lançada uma nova obra, desta feita das poesias de Américo Carneiro, outro vulto das letras limianas, dando continuidade à mais bem sucedida área da actividade cultural de Ponte de Lima: A edição e recuperação das grandes figuras da cultura limiana. Um reparo, o preço não é acessível a todas as bolsas, quando a cultura, o conhecimento e a rica história de Ponte de Lima devem estar acessíveis a todos.
Esta obra, cuja organização esteve a cargo do Dr. José Cândido Martins, veio também confirmar os dotes deste limiano na recuperação das obras mais importantes das nossas letras. Um trabalho de grande qualidade e relevância que deve ser sublinhado e reconhecido, que surge depois do de António Feijó.
O Presidente da Câmara Municipal, Daniel Campelo, quando discursava na presença da Ministra da Educação sobre o reordenamento da rede escolar, afirmou ser a educação a primeira prioridade do município, à qual dedica 35% do seu orçamento, e insurgiu-se contra os cadeados e bandeiras negras – uma referência à Gemieira – sublinhando a sua concordância com a política do governo no campo do reordenamento da rede escolar. Esta é uma posição clara sobre esta questão, que está a merecer um largo consenso na sociedade limiana, designadamente por parte dos principais partidos políticos. Como se pode agora verificar, não havia razões para as afirmações dúbias e bi-polares do Município perante a contestação da Gemieira. Afinal concordam com o encerramento daquela escola que, na melhor das hipóteses, adiou por um ano o seu encerramento. Não posso, por isso, concordar quando Daniel Campelo admite a necessidade de encerrar escolas do 1º CEB e, ao mesmo tempo, admite reabri-las no futuro caso voltem a reunir as condições impostas pelo Ministério da Educação e as desejáveis para as crianças. Este processo não tem retorno, Senhor Presidente, tem como objectivo melhorar as condições de trabalho e aprendizagem das crianças e não se compadece com demagogias e interesses políticos locais.
A discussão em torno do feriado municipal de Ponte de Lima está de novo lançada. O deputado municipal Dr. Francisco Abreu Lima propôs a alteração da data de 20 de Setembro para 4 de Março, Dia de Ponte de Lima e aniversário da fundação da vila. Nada me move contra a mudança, apenas desejo um amplo debate sobre a mesma que deve merecer um vasto consenso no concelho.
Este ano não houve condecorações. Mas o programa foi interessante e com valor: inauguraram-se dois importantes equipamentos no campo da educação, desporto e lazer: o Centro Escolar da Ribeira e as Piscinas de Freixo. O Centro escolar está bem concebido, harmonioso na distribuição dos espaços e soube preservar a tradição com a recuperação do edifício primitivo da escola primária da Ribeira. Foi também apresentado a nova logo-marca de Ponte de Lima “Terra Rica da Humanidade”, uma nova forma de ver Ponte de Lima. Gostei. Foi inaugurada a galeria dos presidentes da câmara de Ponte de Lima, uma lacuna que agora está preenchida. Finalmente foi lançada uma nova obra, desta feita das poesias de Américo Carneiro, outro vulto das letras limianas, dando continuidade à mais bem sucedida área da actividade cultural de Ponte de Lima: A edição e recuperação das grandes figuras da cultura limiana. Um reparo, o preço não é acessível a todas as bolsas, quando a cultura, o conhecimento e a rica história de Ponte de Lima devem estar acessíveis a todos.
Esta obra, cuja organização esteve a cargo do Dr. José Cândido Martins, veio também confirmar os dotes deste limiano na recuperação das obras mais importantes das nossas letras. Um trabalho de grande qualidade e relevância que deve ser sublinhado e reconhecido, que surge depois do de António Feijó.
O Presidente da Câmara Municipal, Daniel Campelo, quando discursava na presença da Ministra da Educação sobre o reordenamento da rede escolar, afirmou ser a educação a primeira prioridade do município, à qual dedica 35% do seu orçamento, e insurgiu-se contra os cadeados e bandeiras negras – uma referência à Gemieira – sublinhando a sua concordância com a política do governo no campo do reordenamento da rede escolar. Esta é uma posição clara sobre esta questão, que está a merecer um largo consenso na sociedade limiana, designadamente por parte dos principais partidos políticos. Como se pode agora verificar, não havia razões para as afirmações dúbias e bi-polares do Município perante a contestação da Gemieira. Afinal concordam com o encerramento daquela escola que, na melhor das hipóteses, adiou por um ano o seu encerramento. Não posso, por isso, concordar quando Daniel Campelo admite a necessidade de encerrar escolas do 1º CEB e, ao mesmo tempo, admite reabri-las no futuro caso voltem a reunir as condições impostas pelo Ministério da Educação e as desejáveis para as crianças. Este processo não tem retorno, Senhor Presidente, tem como objectivo melhorar as condições de trabalho e aprendizagem das crianças e não se compadece com demagogias e interesses políticos locais.
sábado, março 04, 2006
MINHOTO DE EXCELÊNCIA
Fernando Pimenta foi galardoado nos troféus “O Minhoto”, um galardão que anualmente premeia aqueles que mais se destacaram no desporto da região do Minho. Ao mesmo tempo soubemos que o Fernando vai integrar a selecção nacional de juniores. Parabéns. É recorrente que o Clube Náutico de Ponte de Lima ganhe prémios e títulos, é também fundamental dizer que este é, actualmente, o clube desportivo de Ponte de Lima que mais promove o concelho e prova que, com condições de trabalho, com dirigentes empenhados, com instalações apropriadas e apoio oficial é possível sair da mediania em que, historicamente, nos temos situado no campo do desporto.
O QUE FAZER AOS EDIFÍCIOS DEVOLUTOS DAS ESCOLAS PRIMÁRIAS?
O Vereador do Partido Socialista, Montenegro Fiúza, propôs a reconversão dos edifícios escolares devolutos, em virtude do encerramento das escolas do primeiro ciclo. Na sua opinião, deveriam servir para dinamizar actividades culturais, sociais e cívicas.
Subscrevo a proposta de Montenegro Fiúza, com um pequeno acrescento: pequenos centros culturais, polivalentes, capazes de servirem como espaços para estudo acompanhado destinados aos alunos que tiveram que sair da sua freguesia para frequentar a escola. É uma forma de os manter ligados às suas raízes. Além disso, poderão estas infra-estruturas serem dinamizadas pelas associações locais – sedes, locais para ensaios ou reuniões e centro de convívio para idosos.
Fernando Pimenta foi galardoado nos troféus “O Minhoto”, um galardão que anualmente premeia aqueles que mais se destacaram no desporto da região do Minho. Ao mesmo tempo soubemos que o Fernando vai integrar a selecção nacional de juniores. Parabéns. É recorrente que o Clube Náutico de Ponte de Lima ganhe prémios e títulos, é também fundamental dizer que este é, actualmente, o clube desportivo de Ponte de Lima que mais promove o concelho e prova que, com condições de trabalho, com dirigentes empenhados, com instalações apropriadas e apoio oficial é possível sair da mediania em que, historicamente, nos temos situado no campo do desporto.
O QUE FAZER AOS EDIFÍCIOS DEVOLUTOS DAS ESCOLAS PRIMÁRIAS?
O Vereador do Partido Socialista, Montenegro Fiúza, propôs a reconversão dos edifícios escolares devolutos, em virtude do encerramento das escolas do primeiro ciclo. Na sua opinião, deveriam servir para dinamizar actividades culturais, sociais e cívicas.
Subscrevo a proposta de Montenegro Fiúza, com um pequeno acrescento: pequenos centros culturais, polivalentes, capazes de servirem como espaços para estudo acompanhado destinados aos alunos que tiveram que sair da sua freguesia para frequentar a escola. É uma forma de os manter ligados às suas raízes. Além disso, poderão estas infra-estruturas serem dinamizadas pelas associações locais – sedes, locais para ensaios ou reuniões e centro de convívio para idosos.
segunda-feira, fevereiro 27, 2006
A PSP, OS INTERESSES DE PONTE DE LIMA E OS OUTROS INTERESSES
Parece evidente que é do interesse do concelho de Ponte de Lima manter a esquadra da PSP. Tenho a certeza que 99,9% da população tem esta opinião porque o encerramento constituiria, estou seguro, uma diminuição de efectivos policiais no concelho e o aumento da área de intervenção dos mesmos. A qualidade do policiamento poderia diminuir e a segurança no concelho poderia sofrer um rude golpe.
Vai daí, o Presidente da Junta de Freguesia de Ponte de Lima apresentou na última Assembleia Municipal uma moção contra o encerramento da esquadra da PSP. Um documento deste tipo, de alto interesse concelhio deveria, normalmente, merecer a adesão e concordância de todos os membros da Assembleia.
Deveria, mas não teve. Em primeiro lugar o Partido Socialista, zeloso dos interesses do Governo e numa posição ambivalente que não dignifica eleitos locais, fez questão de amenizar o texto, procurando não desagradar à “nomenclatura” e retirando força ao documento. Afinal, em primeiro lugar o “seu” Partido e só depois os interesses do concelho. Depois de amenizado e consensualizado o texto, colocado à votação, um Presidente de Junta – do Bárrio – optou pela abstenção, não se sabe em defesa dos interesses da sua freguesia ou do seu concelho. Atitude incompreensível que, na prática não serve à sua freguesia nem ao seu concelho. Talvez sirva, isso sim, é ao Governo que poderá invocar a falta de unanimidade do concelho para tomar uma decisão desfavorável a Ponte de Lima. Lamentável!
Parece evidente que é do interesse do concelho de Ponte de Lima manter a esquadra da PSP. Tenho a certeza que 99,9% da população tem esta opinião porque o encerramento constituiria, estou seguro, uma diminuição de efectivos policiais no concelho e o aumento da área de intervenção dos mesmos. A qualidade do policiamento poderia diminuir e a segurança no concelho poderia sofrer um rude golpe.
Vai daí, o Presidente da Junta de Freguesia de Ponte de Lima apresentou na última Assembleia Municipal uma moção contra o encerramento da esquadra da PSP. Um documento deste tipo, de alto interesse concelhio deveria, normalmente, merecer a adesão e concordância de todos os membros da Assembleia.
Deveria, mas não teve. Em primeiro lugar o Partido Socialista, zeloso dos interesses do Governo e numa posição ambivalente que não dignifica eleitos locais, fez questão de amenizar o texto, procurando não desagradar à “nomenclatura” e retirando força ao documento. Afinal, em primeiro lugar o “seu” Partido e só depois os interesses do concelho. Depois de amenizado e consensualizado o texto, colocado à votação, um Presidente de Junta – do Bárrio – optou pela abstenção, não se sabe em defesa dos interesses da sua freguesia ou do seu concelho. Atitude incompreensível que, na prática não serve à sua freguesia nem ao seu concelho. Talvez sirva, isso sim, é ao Governo que poderá invocar a falta de unanimidade do concelho para tomar uma decisão desfavorável a Ponte de Lima. Lamentável!
OS DETRACTORES DA DEMOCRACIA
A democracia é um bem, que urge preservar. Desde Abril de 1974 que, gradualmente, os ventos da democracia invadiram a sociedade portuguesa. Passaram 32 anos e muito foi já feito para que Portugal atinja a plenitude democrática, da igualdade de direitos e oportunidades, dos cidadãos livres e responsáveis. Mas 32 anos não foram suficientes para a consolidação plena do regime democrático. Infelizmente não são os melhores que gerem a coisa pública, são normalmente os mais bem posicionados dentro dos partidos; os favores e as cunhas ainda se sobrepõem ao mérito e às listas de prioridades; as pessoas, esse grande objectivo das políticas nos regimes democráticos, são muitas vezes ultrapassadas pelas coisas, pelo materialismo, pela economia.
Num regime democrático os partidos têm um papel central e são um dos seus mais importantes garantes. Devem, por isso, ser uma montra de virtudes e de transparência, devem constituir um modelo da ideal sociedade democrática. Mas tem sido precisamente nos partidos que a democracia mais tem regredido. Tornaram-se estruturas fechadas, blindadas, pouco transparentes e sujeitas aos interesses daqueles que os gerem. É dentro dos partidos que tudo se decide e, muitas vezes, à revelia do verdadeiro interesse público. Os incapazes tomam de assalto as estruturas partidárias, gerem-nas como se de algo seu se tratasse, utilizam-nas de acordo com os seus interesses, esquecem-se rapidamente das suas responsabilidades.
Quando num partido vale tudo, mesmo tudo para manter o poder, quando não se reage com indignação à batota ou à fraude, quando não se tiram as devidas ilações dos resultados que se obtém, quando é um “circulo de amigos” que o gere, quando não se respeita a diferença de opiniões nem se suporta a crítica ou o reparo, ouso dizer que tudo vai mal e que o partido está moribundo, deixando de ser um partido para se transformar num espaço de interesses circunscritos.
A democracia é um bem, que urge preservar. Desde Abril de 1974 que, gradualmente, os ventos da democracia invadiram a sociedade portuguesa. Passaram 32 anos e muito foi já feito para que Portugal atinja a plenitude democrática, da igualdade de direitos e oportunidades, dos cidadãos livres e responsáveis. Mas 32 anos não foram suficientes para a consolidação plena do regime democrático. Infelizmente não são os melhores que gerem a coisa pública, são normalmente os mais bem posicionados dentro dos partidos; os favores e as cunhas ainda se sobrepõem ao mérito e às listas de prioridades; as pessoas, esse grande objectivo das políticas nos regimes democráticos, são muitas vezes ultrapassadas pelas coisas, pelo materialismo, pela economia.
Num regime democrático os partidos têm um papel central e são um dos seus mais importantes garantes. Devem, por isso, ser uma montra de virtudes e de transparência, devem constituir um modelo da ideal sociedade democrática. Mas tem sido precisamente nos partidos que a democracia mais tem regredido. Tornaram-se estruturas fechadas, blindadas, pouco transparentes e sujeitas aos interesses daqueles que os gerem. É dentro dos partidos que tudo se decide e, muitas vezes, à revelia do verdadeiro interesse público. Os incapazes tomam de assalto as estruturas partidárias, gerem-nas como se de algo seu se tratasse, utilizam-nas de acordo com os seus interesses, esquecem-se rapidamente das suas responsabilidades.
Quando num partido vale tudo, mesmo tudo para manter o poder, quando não se reage com indignação à batota ou à fraude, quando não se tiram as devidas ilações dos resultados que se obtém, quando é um “circulo de amigos” que o gere, quando não se respeita a diferença de opiniões nem se suporta a crítica ou o reparo, ouso dizer que tudo vai mal e que o partido está moribundo, deixando de ser um partido para se transformar num espaço de interesses circunscritos.
sábado, fevereiro 18, 2006
BREVES
58 % da superfície total do território da Valimar ardeu entre 1996 e 2005, uma parte significativa do qual no concelho de Ponte de Lima. Medidas urgentes e eficazes são necessárias para combater e contrariar esta tendência destridora daquela que foi, e ainda é, uma das maiores riquezas do concelho.
Abriu mais uma média superfície em Ponte de Lima (a tal que começou a ser construída no dia seguinte às seleições autárquicas), estando previstas outras três na zona urbana de Ponte de Lima. É um exagero. Quem fomentou a fome agora abriu as portas à fartura. O comércio tradicional ressente-se todos os dias e mais se ressentirá no futuro. A política do município ao nível do desenvolvimento económico tem sido um desastre completo: o comércio definha, o parque industrial está a muito menos de meio gás, os investimentos prometidos falharam (Fábrica de Queijo) ou estão comprometidos (Cobra e IKEA). Nem o turismo nos salva...
A Esquadra da PSP de Ponte de Lima continua na "mira" do Ministério da Administração Interna, quanto ao seu encerramento, se tivermos em conta a evasiva resposta do MAI ao requerimento do Deputado Honório Novo. A reacção neste caso, ao contrário das escolas, tem sido mais enérgica. No entanto, quando se esperava um NÃO a uma só voz, ainda há responsáveis políticos capazes de sustentar a (escondida) posição governamental, mesmo sabendo de antemão que um hipotético encerramento teria consequências sérias ao nível do número de efectivos e, consequentemente, da qualidade do serviço prestado.
MAU SERVIÇO PÚBLICO é o que as Águas do Minho e Lima teimam em prestar às populações. Além das intermináveis picadas em que transformaram as estradas nacionais, que primam pela dimensão e pela permanência, insistem em não sinalizar obras, perigos e buracos. Como se tal não chegasse a nova ETAR da Correlhã e a estação elevatória atiram "aquela coisa" para o Rio e para a Ecovia. Chega!
58 % da superfície total do território da Valimar ardeu entre 1996 e 2005, uma parte significativa do qual no concelho de Ponte de Lima. Medidas urgentes e eficazes são necessárias para combater e contrariar esta tendência destridora daquela que foi, e ainda é, uma das maiores riquezas do concelho.
Abriu mais uma média superfície em Ponte de Lima (a tal que começou a ser construída no dia seguinte às seleições autárquicas), estando previstas outras três na zona urbana de Ponte de Lima. É um exagero. Quem fomentou a fome agora abriu as portas à fartura. O comércio tradicional ressente-se todos os dias e mais se ressentirá no futuro. A política do município ao nível do desenvolvimento económico tem sido um desastre completo: o comércio definha, o parque industrial está a muito menos de meio gás, os investimentos prometidos falharam (Fábrica de Queijo) ou estão comprometidos (Cobra e IKEA). Nem o turismo nos salva...
A Esquadra da PSP de Ponte de Lima continua na "mira" do Ministério da Administração Interna, quanto ao seu encerramento, se tivermos em conta a evasiva resposta do MAI ao requerimento do Deputado Honório Novo. A reacção neste caso, ao contrário das escolas, tem sido mais enérgica. No entanto, quando se esperava um NÃO a uma só voz, ainda há responsáveis políticos capazes de sustentar a (escondida) posição governamental, mesmo sabendo de antemão que um hipotético encerramento teria consequências sérias ao nível do número de efectivos e, consequentemente, da qualidade do serviço prestado.
MAU SERVIÇO PÚBLICO é o que as Águas do Minho e Lima teimam em prestar às populações. Além das intermináveis picadas em que transformaram as estradas nacionais, que primam pela dimensão e pela permanência, insistem em não sinalizar obras, perigos e buracos. Como se tal não chegasse a nova ETAR da Correlhã e a estação elevatória atiram "aquela coisa" para o Rio e para a Ecovia. Chega!
SOBRE O ENCERRAMENTO DE ESCOLAS
Muita tinta tem corrido sobre o anunciado encerramento de escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, um pouco por todo o país, mas com especial incidência na zona Norte do País. Ponte de Lima não ficou à margem desta onda e anunciou-se, em tempos, o encerramento de doze escolas. Os critérios anunciados pelo Ministério da educação eram claros: encerrariam todas as escolas com menos de dez alunos. Além disso, encerrariam também as que tivessem menos de vinte e uma taxa de insucesso escolar superior à média nacional.
Oficialmente, e através do Vereador do Pelouro, a Câmara Municipal de Ponte de Lima sempre se resignou ao encerramento das escolas, por ser uma medida da Administração Central, contra a qual nada podia fazer. Por seu turno o Ministério da Educação anunciava publicamente que apenas negociaria com os Munícípios o encerramento das escolas, deixando de foram dessa negociação as estruturas sindicais. Contradições.
O que parece importante nestes momentos é reflectir sobre as razões que motivam o encerramento das escolas: falta de condições de socialização para os alunos; falta de condições pedagógicas; falta de condições físicas e materiais para um processo ensino/aprendizagem de qualidade. Julgo que ninguém de bom senso poderá contrariar a bondade de uma decisão deste tipo, por muito dura que ela seja. Após muitos anos de sucessivos adiamentos, é chegada a hora de assumir com frontalidade este desígnio, essencial para a melhoria da qualidade do ensino e para o aumento do sucesso educativo em Portugal. Estranha, apenas a atitude do Município de Ponte de Lima que se "escondeu" atrás da administração central para legitimar uma decisão que já havia tomado há muito tempo - encerrar escolas - embora nunca a assumisse publicamente. Se tal não fosse verdade, quem poderá explicar a construção de dois centros escolares - Vitorino de Piães e Ribeira, com capacidade para acolherem os alunos das escolas vizinhas?; se não fosse verdade, quem poderá explicar os projectados centros escolares de Feitosa e Correlhã, dimensionados para acolherem também alunos doutras escolas?; se não fosse verdade, porque é que os estudos da carta escolar apontam claramente nesse sentido? E esses estudos foram elaborados em estreita colaboração com as Câmaras Municipais.
Para finalizar a questão da escola da Gemieira:
1. A Escola da Gemieira não encaixa nos critérios definidos pelo Ministério da Educãção: tem mais de 20 alunos;
2. A reacção da população e das entidades locais arrasatou o Município, que através do seu Presidente veio afirmar que não se encerrariam escolas a qualquer preço;
3. A reacção fez recuar a DREN, que parece que cederá sempre que houver protestos, sinal de alguma falta de convicção ou cedência a pressões populares, que não auguram nada de bom ao processo;
4. Uma outra leitura pode ser a seguinte: seguindo os bons princípios do marketing, o Ministério da Educação anuncia o encerramento de escolas em catadupa e, no final, decide o encerramento de uma parte, deixando "aliviados" todos aqueles que temiam um verdadeiro "terramoto"!
Enfim, vamos continuar atentos...
Muita tinta tem corrido sobre o anunciado encerramento de escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, um pouco por todo o país, mas com especial incidência na zona Norte do País. Ponte de Lima não ficou à margem desta onda e anunciou-se, em tempos, o encerramento de doze escolas. Os critérios anunciados pelo Ministério da educação eram claros: encerrariam todas as escolas com menos de dez alunos. Além disso, encerrariam também as que tivessem menos de vinte e uma taxa de insucesso escolar superior à média nacional.
Oficialmente, e através do Vereador do Pelouro, a Câmara Municipal de Ponte de Lima sempre se resignou ao encerramento das escolas, por ser uma medida da Administração Central, contra a qual nada podia fazer. Por seu turno o Ministério da Educação anunciava publicamente que apenas negociaria com os Munícípios o encerramento das escolas, deixando de foram dessa negociação as estruturas sindicais. Contradições.
O que parece importante nestes momentos é reflectir sobre as razões que motivam o encerramento das escolas: falta de condições de socialização para os alunos; falta de condições pedagógicas; falta de condições físicas e materiais para um processo ensino/aprendizagem de qualidade. Julgo que ninguém de bom senso poderá contrariar a bondade de uma decisão deste tipo, por muito dura que ela seja. Após muitos anos de sucessivos adiamentos, é chegada a hora de assumir com frontalidade este desígnio, essencial para a melhoria da qualidade do ensino e para o aumento do sucesso educativo em Portugal. Estranha, apenas a atitude do Município de Ponte de Lima que se "escondeu" atrás da administração central para legitimar uma decisão que já havia tomado há muito tempo - encerrar escolas - embora nunca a assumisse publicamente. Se tal não fosse verdade, quem poderá explicar a construção de dois centros escolares - Vitorino de Piães e Ribeira, com capacidade para acolherem os alunos das escolas vizinhas?; se não fosse verdade, quem poderá explicar os projectados centros escolares de Feitosa e Correlhã, dimensionados para acolherem também alunos doutras escolas?; se não fosse verdade, porque é que os estudos da carta escolar apontam claramente nesse sentido? E esses estudos foram elaborados em estreita colaboração com as Câmaras Municipais.
Para finalizar a questão da escola da Gemieira:
1. A Escola da Gemieira não encaixa nos critérios definidos pelo Ministério da Educãção: tem mais de 20 alunos;
2. A reacção da população e das entidades locais arrasatou o Município, que através do seu Presidente veio afirmar que não se encerrariam escolas a qualquer preço;
3. A reacção fez recuar a DREN, que parece que cederá sempre que houver protestos, sinal de alguma falta de convicção ou cedência a pressões populares, que não auguram nada de bom ao processo;
4. Uma outra leitura pode ser a seguinte: seguindo os bons princípios do marketing, o Ministério da Educação anuncia o encerramento de escolas em catadupa e, no final, decide o encerramento de uma parte, deixando "aliviados" todos aqueles que temiam um verdadeiro "terramoto"!
Enfim, vamos continuar atentos...
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
PINCELADAS...
Ponte de Lima vai festejar os 180 anos do deferimento da autorização para a realização das Feiras Novas. Para haver festa, é sempre necessário um motivo e um aniversário é um motivo. É por isso, mas não só, que todos os anos temos, no terceiro fim-de-semana de Setembro as "nossas" Feiras Novas. É uma tradição com 180 anos, um momento marcante para Ponte de Lima e para os milhares que por cá passam durante os três dias de festa.
Agora festejar 180 anos, quando não se festejaram os 170, 160, 150... nem o ano 10 da autorização do Rei D. Pedro IV, é que pode ser questionável. Enfim, o que o povo quer é festa. E quem quer, tem!
Cavaco Silva festejou a sua vitória nas Eleições Presidenciais com espumante da Adega Cooperativa de Ponte de Lima. Apesar de não ter sido um gesto do agrado geral, foi um bom momento de promoção do vinho verde e dos produtos da nossa Adega.
As Pedreiras de Arcozelo podem legalizar-se até Julho sem o pagamento de coimas. Esperamos que a protecção ambiental seja também uma prioridade, pelo menos a partir dessa data. É que o património natural que está a ser destruído é de todos nós e os lucros ficam apenas com alguns.
O centro histórico de Ponte de Lima está a morrer. O comércio definha, a habitação é cada vez menos. Um programa de recuperação de habitações degradadas e a promoção de habitação para jovens naquela zona é possível. Tem é que subir ao trono das prioridades.
A fazer fé nos números divulgados, o Festival de Jardins (60 000 visitantes) e as Lagoas (70 000), constituíram um sucesso de popularidade em 2005. São números convincentes que auguram um bom futuro para aqueles espaços, apostas de grande monta e custos para o erário público.
Ponte de Lima vai festejar os 180 anos do deferimento da autorização para a realização das Feiras Novas. Para haver festa, é sempre necessário um motivo e um aniversário é um motivo. É por isso, mas não só, que todos os anos temos, no terceiro fim-de-semana de Setembro as "nossas" Feiras Novas. É uma tradição com 180 anos, um momento marcante para Ponte de Lima e para os milhares que por cá passam durante os três dias de festa.
Agora festejar 180 anos, quando não se festejaram os 170, 160, 150... nem o ano 10 da autorização do Rei D. Pedro IV, é que pode ser questionável. Enfim, o que o povo quer é festa. E quem quer, tem!
Cavaco Silva festejou a sua vitória nas Eleições Presidenciais com espumante da Adega Cooperativa de Ponte de Lima. Apesar de não ter sido um gesto do agrado geral, foi um bom momento de promoção do vinho verde e dos produtos da nossa Adega.
As Pedreiras de Arcozelo podem legalizar-se até Julho sem o pagamento de coimas. Esperamos que a protecção ambiental seja também uma prioridade, pelo menos a partir dessa data. É que o património natural que está a ser destruído é de todos nós e os lucros ficam apenas com alguns.
O centro histórico de Ponte de Lima está a morrer. O comércio definha, a habitação é cada vez menos. Um programa de recuperação de habitações degradadas e a promoção de habitação para jovens naquela zona é possível. Tem é que subir ao trono das prioridades.
A fazer fé nos números divulgados, o Festival de Jardins (60 000 visitantes) e as Lagoas (70 000), constituíram um sucesso de popularidade em 2005. São números convincentes que auguram um bom futuro para aqueles espaços, apostas de grande monta e custos para o erário público.
sábado, fevereiro 04, 2006
A PONTE É UMA MIRAGEM...
A política é assim mesmo. Pelo menos, a política à portuguesa! Quando tudo parecia encaminhado para que Caminha pudesse vir a beneficiar de uma ponte internacional que a ligasse a La Guardia, o Ministro das obras públicas veio desfazer qualquer esperança da autarca de Caminha e da Valimar: não é necessária! Ironias do destino, ou flutuações do Governo ao sabor das cores políticas da sua camisola e da dos autarcas. Tudo ficou claro após as últimas Legislativas, quando o novo Governador Civil opinou, célere, que a ponte de Caminha não fazia sentido. A prioridade seria o prolongamento do IC1 até Valença. O Ministro, obediente relativamente aos poderes rosa locais, deu a sentença. Só que Viana do Castelo perdeu "pau e bola". O Ministro atirou a tal prioridade para lá de 2013. Para os outros, entenda-se.
Pobre distrito, pobres políticos do nosso distrito, que finjem defendê-lo quando, na prática o continuam a enterrar, à mesma profundidade do interior de Portugal.
Tal como o Ministro, já me esquecia de dizer, que se esqueceram também da "famigerada" ligação rápida da A3 a Paredes de Coura.
Já tenho saudades daquela visita de Sócrates, no Verão de 2005, onde as promessas foram muitas e a esperança subiu em flecha.
A política é assim mesmo. Pelo menos, a política à portuguesa! Quando tudo parecia encaminhado para que Caminha pudesse vir a beneficiar de uma ponte internacional que a ligasse a La Guardia, o Ministro das obras públicas veio desfazer qualquer esperança da autarca de Caminha e da Valimar: não é necessária! Ironias do destino, ou flutuações do Governo ao sabor das cores políticas da sua camisola e da dos autarcas. Tudo ficou claro após as últimas Legislativas, quando o novo Governador Civil opinou, célere, que a ponte de Caminha não fazia sentido. A prioridade seria o prolongamento do IC1 até Valença. O Ministro, obediente relativamente aos poderes rosa locais, deu a sentença. Só que Viana do Castelo perdeu "pau e bola". O Ministro atirou a tal prioridade para lá de 2013. Para os outros, entenda-se.
Pobre distrito, pobres políticos do nosso distrito, que finjem defendê-lo quando, na prática o continuam a enterrar, à mesma profundidade do interior de Portugal.
Tal como o Ministro, já me esquecia de dizer, que se esqueceram também da "famigerada" ligação rápida da A3 a Paredes de Coura.
Já tenho saudades daquela visita de Sócrates, no Verão de 2005, onde as promessas foram muitas e a esperança subiu em flecha.
sexta-feira, fevereiro 03, 2006
A PICADA DAS ÁGUAS DO MINHO E LIMA
Pode ter mil e uma explicações técnicas, pode ter mais do que uma justificação operacional ou económica. O que, com toda a certeza, ninguém consegue explicar é como é possível que a obra das Águas do Minho e Lima que rasgou uma parte significativa das estradas nacionais na freguesia de Arcozelo ainda não teve um "desfecho feliz". Abriram crateras na estrada e deixaram a dita como uma picada africana, com problemas de segurança e com prejuízo evidente para todos aqueles que, diariamente, têm que suportar a irresponsabilidade e falta de jeito daqueles senhores. Chega de "terceiromundices". Pelo menos que haja brio e, sobretudo, responsabilidade!
Pode ter mil e uma explicações técnicas, pode ter mais do que uma justificação operacional ou económica. O que, com toda a certeza, ninguém consegue explicar é como é possível que a obra das Águas do Minho e Lima que rasgou uma parte significativa das estradas nacionais na freguesia de Arcozelo ainda não teve um "desfecho feliz". Abriram crateras na estrada e deixaram a dita como uma picada africana, com problemas de segurança e com prejuízo evidente para todos aqueles que, diariamente, têm que suportar a irresponsabilidade e falta de jeito daqueles senhores. Chega de "terceiromundices". Pelo menos que haja brio e, sobretudo, responsabilidade!
domingo, janeiro 29, 2006
NOTAS BREVES
Anibal Caçador deixou-nos. Com a sua partida ficou também um vazio na cultura limiana, onde era um dos que nos ajudava a gostar cada vez mais de Ponte de Lima. A simplicidade da sua obra, a mestria com que trabalhava no azulejo são, no entanto, a garantia da sua "permanência" entre nós.
Foi criada a Confraria do Sarrabulho. A sua acção será, assim os esperamos, fundamental para a certificação e a qualidade do Sarrabulho à Moda de Ponte de Lima, uma receita única que tão longe leva o nome desta terra. É que Sarrabulho há só um, o de Ponte de Lima e mais nenhum!
Ainda não está concluída a Carta Educativa dos concelhos da Valimar, documento orientador da educação neste espaço geográfico e que será decisiva para o ordenamento da rede escolar de Ponte de Lima. Ainda não existe Carta Escolar, mas já vão sendo construídos novos Centros Escolares. E, mesmo sem a dita, já alguns Presidentes de Junta dão como certa a construção de novos centros no seu espaço geográfico. Não andará o carro à frente dos bois, ou a Carta Educativa não passará de um instrumento que legitimará as decisões políticas (algumas bem más) do passado recente?
Em breve voltaremos a este assunto, que bem o merece!
A Comunidade Intermunicipal do Vale do Minho veio propor à Valimar a união dos dez municípios do distrito de Viana do Castelo, com os fundos comunitários como pano de fundo. Esta não é uma necessidade, é antes um imperativo. O que fica por saber é o que pensam realmente os autarcas do distrito desta questão. Além do que dizem publicamente, claro...
Anibal Caçador deixou-nos. Com a sua partida ficou também um vazio na cultura limiana, onde era um dos que nos ajudava a gostar cada vez mais de Ponte de Lima. A simplicidade da sua obra, a mestria com que trabalhava no azulejo são, no entanto, a garantia da sua "permanência" entre nós.
Foi criada a Confraria do Sarrabulho. A sua acção será, assim os esperamos, fundamental para a certificação e a qualidade do Sarrabulho à Moda de Ponte de Lima, uma receita única que tão longe leva o nome desta terra. É que Sarrabulho há só um, o de Ponte de Lima e mais nenhum!
Ainda não está concluída a Carta Educativa dos concelhos da Valimar, documento orientador da educação neste espaço geográfico e que será decisiva para o ordenamento da rede escolar de Ponte de Lima. Ainda não existe Carta Escolar, mas já vão sendo construídos novos Centros Escolares. E, mesmo sem a dita, já alguns Presidentes de Junta dão como certa a construção de novos centros no seu espaço geográfico. Não andará o carro à frente dos bois, ou a Carta Educativa não passará de um instrumento que legitimará as decisões políticas (algumas bem más) do passado recente?
Em breve voltaremos a este assunto, que bem o merece!
A Comunidade Intermunicipal do Vale do Minho veio propor à Valimar a união dos dez municípios do distrito de Viana do Castelo, com os fundos comunitários como pano de fundo. Esta não é uma necessidade, é antes um imperativo. O que fica por saber é o que pensam realmente os autarcas do distrito desta questão. Além do que dizem publicamente, claro...
segunda-feira, janeiro 23, 2006
A VITÓRIA DE CAVACO SILVA
Tal como se previa Anibal Cavaco Silva é o novo Presidente da República. Desde o 25 de Abril, é o primeiro oriundo do espectro político do centro-direita. O povo português fez a sua escolha de uma forma clara, à primeira volta, sublinhando a importância de ter em Belém um Homem com grande experiência política, pretígio e conhecimentos que muito poderão ajudar o País e em particular o Governo a ultrapassar a grave crise em que Portugal está mergulhado.
Cavaco Silva venceu depois de uma campanha pela positiva, sem ataques pessoais, mas sofrendo violentíssimos arremessos dos seus cinco adversários de esquerda. Uma esquerda que separou Cavaco Silva dos outros candidatos através da diferenciação do bem e do mal, um maniqueísmo primário, um verdadeiro atestado de menoridade que tentaram passar aos portugueses. Com Cavaco Silva em Belém, não será o caos, como não foi com Jorge Sampaio ou Mário Soares.
Procuraram as esquerdas concentrar todo o mal que Portugal padece no presente na governação de Cavaco Silva, no período compreendido entre 1985 e 1995. Erro grave. Todos sabem e todos reconhecem que foram dez anos de desenvolvimento, progresso e melhoria das condições de vida dos portugueses. Tentou-se, isso sim, foi passar uma esponja pelo maior descalabro económico dos últimos 20 anos, chamado Governo Guterres, que tinha na sua equipa José Sócrates e que deixou o País no "pântano". Foi entre 1995 e 2002 que entraram para a função pública 100 000 novos funcionários, que agora pesam na máquina do Estado e que o Primeiro Ministro bem gostaria que a abandonassem.
Mas os portugueses têm memória...
Cavaco Silva é, agora, o Presidente de TODOS os portugueses.
Tal como se previa Anibal Cavaco Silva é o novo Presidente da República. Desde o 25 de Abril, é o primeiro oriundo do espectro político do centro-direita. O povo português fez a sua escolha de uma forma clara, à primeira volta, sublinhando a importância de ter em Belém um Homem com grande experiência política, pretígio e conhecimentos que muito poderão ajudar o País e em particular o Governo a ultrapassar a grave crise em que Portugal está mergulhado.
Cavaco Silva venceu depois de uma campanha pela positiva, sem ataques pessoais, mas sofrendo violentíssimos arremessos dos seus cinco adversários de esquerda. Uma esquerda que separou Cavaco Silva dos outros candidatos através da diferenciação do bem e do mal, um maniqueísmo primário, um verdadeiro atestado de menoridade que tentaram passar aos portugueses. Com Cavaco Silva em Belém, não será o caos, como não foi com Jorge Sampaio ou Mário Soares.
Procuraram as esquerdas concentrar todo o mal que Portugal padece no presente na governação de Cavaco Silva, no período compreendido entre 1985 e 1995. Erro grave. Todos sabem e todos reconhecem que foram dez anos de desenvolvimento, progresso e melhoria das condições de vida dos portugueses. Tentou-se, isso sim, foi passar uma esponja pelo maior descalabro económico dos últimos 20 anos, chamado Governo Guterres, que tinha na sua equipa José Sócrates e que deixou o País no "pântano". Foi entre 1995 e 2002 que entraram para a função pública 100 000 novos funcionários, que agora pesam na máquina do Estado e que o Primeiro Ministro bem gostaria que a abandonassem.
Mas os portugueses têm memória...
Cavaco Silva é, agora, o Presidente de TODOS os portugueses.
quinta-feira, janeiro 19, 2006
E QUÊ? HÁ?
Assistiu-se na passada quarta-feira a uma mega encenação que excitou os mais incautos e, provavelmente, decepcionou os mais atentos.
Dizia-se na terça-feira que a multinaciobal IKEA ia instalar em Ponte de Lima uma fábrica que abasteceria as lojas do grupo do Norte da Europa. Na quarta-feira, precisamente em Ponte de Lima, disse-se que Ponte de Lima era um dos 20 locais possíveis, em toda a zona Norte, para a instalação daquela fábrica. O administrador da multinacional em Portugal afirmou a uma televisão que nada sabia sobre a possível localização pois apenas naquele momento tinha recebido o dossier da mãos da API. O Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima fez, como lhe competia, a apologia das vantagens da proposta limiana.
O que poderia soar a estranho é o local escolhido para a assinatura do acordo da API com a IKEA. Um olhar atento poderá ajudar a dissipar as dúvidas. Mário Soares estava em Viana do Castelo. Numa evidente coincidência de agendas, que até possibilitou um jantar conjunto, José Sócrates numa acção do seu Governo veio a Ponte de Lima. Seria muito mais estranho, e até poderia ser mal entendido pelas outras candidaturas presidenciais, a apresentação daquele investimento em Viana do Castelo. Vai daí e apresenta-se ao lado, fazendo crer que até pode ficar no Alto Minho.
Só ficou por esclarecer o pepel do edil limiano...
Pode não haver IKEA em Ponte de Lima ou no Vale do Lima, mas que foi um belo número e um bom trunfo eleitoral, lá isso foi. Ou não?
Assistiu-se na passada quarta-feira a uma mega encenação que excitou os mais incautos e, provavelmente, decepcionou os mais atentos.
Dizia-se na terça-feira que a multinaciobal IKEA ia instalar em Ponte de Lima uma fábrica que abasteceria as lojas do grupo do Norte da Europa. Na quarta-feira, precisamente em Ponte de Lima, disse-se que Ponte de Lima era um dos 20 locais possíveis, em toda a zona Norte, para a instalação daquela fábrica. O administrador da multinacional em Portugal afirmou a uma televisão que nada sabia sobre a possível localização pois apenas naquele momento tinha recebido o dossier da mãos da API. O Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima fez, como lhe competia, a apologia das vantagens da proposta limiana.
O que poderia soar a estranho é o local escolhido para a assinatura do acordo da API com a IKEA. Um olhar atento poderá ajudar a dissipar as dúvidas. Mário Soares estava em Viana do Castelo. Numa evidente coincidência de agendas, que até possibilitou um jantar conjunto, José Sócrates numa acção do seu Governo veio a Ponte de Lima. Seria muito mais estranho, e até poderia ser mal entendido pelas outras candidaturas presidenciais, a apresentação daquele investimento em Viana do Castelo. Vai daí e apresenta-se ao lado, fazendo crer que até pode ficar no Alto Minho.
Só ficou por esclarecer o pepel do edil limiano...
Pode não haver IKEA em Ponte de Lima ou no Vale do Lima, mas que foi um belo número e um bom trunfo eleitoral, lá isso foi. Ou não?
domingo, janeiro 08, 2006
O 53º de "Os Limianos"
O mau tempo parece ter dissipado para os lados do Cruzeiro. "Os Limianos" navegam em águas tranquilas e festejaram o seu 53º aniversário num ambiente tranquilo mas entusiasta e mobilizador. A força da história e das suas velhas glórias foi o centro das comemorações, com a inauguração da sala de troféus e o lançamento de mais um número da sua revista.
O futebol também está no bom caminho. A formação está novamente a ganhar força e a confiança dos limianos, o futebol sénior continua a trilhar os caminhos da consolidação de um projecto assente nos jovens de Ponte de Lima. A paciência dos sócios e simpatizantes é fundamental nesta fase. Só com um trabalho a médio/longo prazo será possível construir um plantel competitivo e dentro das possibilidades financeiras do clube. Hoje o futebol está diferente. É necessário ter a noção das mudanças que sofreu o futebol, ao nível organizativo, administrativo e financeiro na última década, para encarar o futuro com optimismo.
Por outro lado, o ecletismo de "Os Limianos" deu mais um passo com a criação da secção de basquetebol, que assim se juntou ao hóquei em patins e ao futebol.
O mau tempo parece ter dissipado para os lados do Cruzeiro. "Os Limianos" navegam em águas tranquilas e festejaram o seu 53º aniversário num ambiente tranquilo mas entusiasta e mobilizador. A força da história e das suas velhas glórias foi o centro das comemorações, com a inauguração da sala de troféus e o lançamento de mais um número da sua revista.
O futebol também está no bom caminho. A formação está novamente a ganhar força e a confiança dos limianos, o futebol sénior continua a trilhar os caminhos da consolidação de um projecto assente nos jovens de Ponte de Lima. A paciência dos sócios e simpatizantes é fundamental nesta fase. Só com um trabalho a médio/longo prazo será possível construir um plantel competitivo e dentro das possibilidades financeiras do clube. Hoje o futebol está diferente. É necessário ter a noção das mudanças que sofreu o futebol, ao nível organizativo, administrativo e financeiro na última década, para encarar o futuro com optimismo.
Por outro lado, o ecletismo de "Os Limianos" deu mais um passo com a criação da secção de basquetebol, que assim se juntou ao hóquei em patins e ao futebol.
"O ALTO MINHO" E... OS OUTROS
Quase de uma assentada, o jornal "Alto Minho" comemorou o seu décimo aniversário e a publicação do seu número 500. Para um periódico regional, português e do distrito de Viana do Castelo, parece-me um facto digno de registo. O "Alto Minho" significou uma pedrada no charco da imprensa local do Alto Minho, assumindo uma atitude de diferenciação ao nível do conteúdo, do estatuto editorial e do espaço de implantação: todo o distrito. Após dez anos temos a certeza que valeu a pena e que O Alto Minho é um dos importantes pilares de que necessita Viana do Castelo para a sua afirmação.
E como se isto não bastasse, vamos ter jornal duas vezes por semana, à quarta-feira e sábado. Mais informação, mais opinião, mais Alto Minho.
No campo oposto surge o quinzenário "O Povo do Lima", a viver momentos difíceis no ano em que comemora 30 anos de publicação ininterrupta. É uma pena. Num espaço mediático tão reduzido como é o limiano, é com preocupação que assistimos à lenta agonia do mais genuíno periódico local de Ponte de Lima. Que os limianos, os amigos do jornal e aqueles que gostam de Ponte de Lima ajudem esta instituição a sobreviver, a ganhar um novo folego e mesmo a crescer e alargar a sua implantação no seu espaço natural.
Quase de uma assentada, o jornal "Alto Minho" comemorou o seu décimo aniversário e a publicação do seu número 500. Para um periódico regional, português e do distrito de Viana do Castelo, parece-me um facto digno de registo. O "Alto Minho" significou uma pedrada no charco da imprensa local do Alto Minho, assumindo uma atitude de diferenciação ao nível do conteúdo, do estatuto editorial e do espaço de implantação: todo o distrito. Após dez anos temos a certeza que valeu a pena e que O Alto Minho é um dos importantes pilares de que necessita Viana do Castelo para a sua afirmação.
E como se isto não bastasse, vamos ter jornal duas vezes por semana, à quarta-feira e sábado. Mais informação, mais opinião, mais Alto Minho.
No campo oposto surge o quinzenário "O Povo do Lima", a viver momentos difíceis no ano em que comemora 30 anos de publicação ininterrupta. É uma pena. Num espaço mediático tão reduzido como é o limiano, é com preocupação que assistimos à lenta agonia do mais genuíno periódico local de Ponte de Lima. Que os limianos, os amigos do jornal e aqueles que gostam de Ponte de Lima ajudem esta instituição a sobreviver, a ganhar um novo folego e mesmo a crescer e alargar a sua implantação no seu espaço natural.
BREVES
Festival de Jardins
O número de candidaturas à primeira edição do Festival de Jardins de Ponte de Lima ultrapassou largamente o número de espaços disponíveis (12). As reticências relativamente à viabilidade da iniciativa e do grande investimento realizado naqueles espaço parecem, por agora, dissipadas. A ideia dõ funcionamento em rede com outras estruturas europeias do mesmo género, parece boa e pode promover a circulação de apreciadores deste tipo de arte. Da mesma forma, a escolha do Director do festival foi acertada. Uma personalidade de prestígio, com vastos conhgecimentos e contactos aquém e além fronteiras, com capacidade para potenciar o festival. Questão a acompanhar em 2006.
Feira do Gado
Já aqui o referi e mantenho a mesma opinião. Para uma feira do gado, o Município não podia ter encontrado mais nobre local. De facto, se em Ponte de Lima algum espaço era menos adequado para aquele fim, era o que foi escolhido. Por outro lado, e a julgar pelas feiras que desde a sua inauguração decorreram, o mesmo parece claramente sobredimensionado. Não havia necessidade de tamanho aparato. No entanto, o mal está feito, mas também parece que ninguém se importou...
Festival de Jardins
O número de candidaturas à primeira edição do Festival de Jardins de Ponte de Lima ultrapassou largamente o número de espaços disponíveis (12). As reticências relativamente à viabilidade da iniciativa e do grande investimento realizado naqueles espaço parecem, por agora, dissipadas. A ideia dõ funcionamento em rede com outras estruturas europeias do mesmo género, parece boa e pode promover a circulação de apreciadores deste tipo de arte. Da mesma forma, a escolha do Director do festival foi acertada. Uma personalidade de prestígio, com vastos conhgecimentos e contactos aquém e além fronteiras, com capacidade para potenciar o festival. Questão a acompanhar em 2006.
Feira do Gado
Já aqui o referi e mantenho a mesma opinião. Para uma feira do gado, o Município não podia ter encontrado mais nobre local. De facto, se em Ponte de Lima algum espaço era menos adequado para aquele fim, era o que foi escolhido. Por outro lado, e a julgar pelas feiras que desde a sua inauguração decorreram, o mesmo parece claramente sobredimensionado. Não havia necessidade de tamanho aparato. No entanto, o mal está feito, mas também parece que ninguém se importou...
segunda-feira, dezembro 26, 2005
Ainda o espírito de Natal...
Um grupo de jovens limianos, da JSD, deram uma parte do seu tempo de férias escolares à solidariedade. Recolheram brinquedos, roupas e alimentos para tornar melhor o Natal dos mais necessitados do concelho de Ponte de Lima. E, na distribuição desses bens, efectuada em conjunto com a Conferência Vicentina, viram com os seus próprios olhos aquilo que passa, despercebido ou é escondido das evidêcnias. pobreza e miséria. É para estes lados que a política se deve virar. É precisamente aá, junto dos mais necessitados, que a política faz sentido. Parabéns.
José Ernesto Costa editou mais um volume da sua obra "Crónicas de um outro tempo". Tal como o primeiro volume, é uma viagem ao passado de Ponte de Lima, através das suas gentes, sobretudo dos limianos anónimos que não eram colunáveis ou que não eram notícia. Mas que fizeram sempre parte do quotidiano de um concelho castiço e único. Reviver ou conhecer uma componente essencial da sociologia de Ponte de Lima, através dos usos e costumes, das "estórias", do sotaque e das palavras que só em Ponte de utilizavam é um prazer único, polvilhado com a boa disposição e o papel essecnial da imagem. As imagens que, noutros tempos eram tão raras mas que José Ernesto Costa tem regatado das arcas para nosso encanto.
Um grupo de jovens limianos, da JSD, deram uma parte do seu tempo de férias escolares à solidariedade. Recolheram brinquedos, roupas e alimentos para tornar melhor o Natal dos mais necessitados do concelho de Ponte de Lima. E, na distribuição desses bens, efectuada em conjunto com a Conferência Vicentina, viram com os seus próprios olhos aquilo que passa, despercebido ou é escondido das evidêcnias. pobreza e miséria. É para estes lados que a política se deve virar. É precisamente aá, junto dos mais necessitados, que a política faz sentido. Parabéns.
José Ernesto Costa editou mais um volume da sua obra "Crónicas de um outro tempo". Tal como o primeiro volume, é uma viagem ao passado de Ponte de Lima, através das suas gentes, sobretudo dos limianos anónimos que não eram colunáveis ou que não eram notícia. Mas que fizeram sempre parte do quotidiano de um concelho castiço e único. Reviver ou conhecer uma componente essencial da sociologia de Ponte de Lima, através dos usos e costumes, das "estórias", do sotaque e das palavras que só em Ponte de utilizavam é um prazer único, polvilhado com a boa disposição e o papel essecnial da imagem. As imagens que, noutros tempos eram tão raras mas que José Ernesto Costa tem regatado das arcas para nosso encanto.
domingo, dezembro 25, 2005
QUE TODOS OS DIAS SEJA NATAL. QUE O ESPÍRITO NATALÍCIO PERMANEÇA DENTRO DE NÓS.
Esta não é uma época como as outras. Mas devia ser. Ou melhor todas as outras épocas do ano deviam ser como esta. A amizade está em cada rosto, a compreensão preenche o espaço público, a solidariedade é o primeiro de todos os sentimentos. O espírito natalício é especial, e especiais são as pessoas no Natal. Que bom seria que, auqlea frase feita - "que seja Natal todos os dias" - se transformasse realidade e que os sentimentos desde sempre associados a esta época se estendessem por todos os dias do ano. O mundo seria melhor, todos seríamos muito melhores.
Poluição no Rio Labruja
Só não vê quem não quer. E pior do que o cego é aquele que não quer ver...
O Rio Labruja é, ciclicamente - e mais frequentemente do que se pensa - vítima de agressões ambientais, muitas deles provocadas por descargas oriundas das inúmeras pedreiras de Arcozelo. A índústria do granito é importante na débil economia do concelho de Ponte de Lima, empregadora de muitas famílias, expoente do artesanato local, etc., etc.
Mas, sem descurar estes aspectos, sem dúvida importantes, não podemos esquecer a outra face da moeda, também ela de enorme delicadeza para o concelho e para as suas gentes. O Ambiente. A degradação ambiental, tanto ao nível das águas como da paisagem é evidente e degrada-se ainda mais cada dia que passa. Só não vê esta realidade quem não quer. E só por falta de vontade política se pode compreender este deixa andar, este desleixo, esta incúria que, antes de mais, prejudica os empresários e todos aqueles que, dia após dia, trabalham o granito em condições pouco dignas e que, a qualquer momento, fruto desta fuga para a frente, poderão ficar sem o seu sustento diário.
Por isso, é necessário ordenar, criar regras, impor regras de higiene e seguranças no trabalho, regras de protecção ambiental e regras fiscais para que o bem comum gere também receitas para a sua protecção. Parece simples, mas quando a política se deixa sobrepor por outras lógicas, o resultado é mau para quase toda a gente, excepto para uns quantos ,muito poucos, que lucram muito e pagam pouco, à custa de uma das maiores riquezas do concelho de Ponte de Lima: o ambiente e a paisagem.
A PSP e Ponte de Lima
Foi tornado público na semana que agora termina um estudo que aponta para a possibilidade de encerramento das esquadras da PSP que servem comunidades com menos de 15 000 habitantes, entre aqs quais se encontra a de Ponte de Lima. Esta notícia sugere algumas reflexões:
- Nenhuma das localidades onde foram encerradas esquadras ou postos da PSP, viram melhorada, ou mesmo mantida, a qualidade e eficácia do policiamento;
- Os meios escassos, para a sua área de intervenção, da GNR em Ponte de Lima tornar-se-iam tremendamente insuficientes com a assumpção de responsabilidades também na zona urbana. Nem mesmo que os seus meios humanos e materiais triplicassem, a paridade do serviço relativamente à actualidade, estaria garantida;
- Esta sitaução seria profundamente agravada com a também anunciada intenção de encerramento dos posto da GNR de Lanheses que serve também freguesias do concelho de Ponte de Lima;
- Ponte de Lima tem uma estrutura e uma cultura urbana, sendo uma localidade em desenvolvimento e com uma zona urbana em clara expansão em termos populacionais e de área, centro de um eixo estratégico em termos de vias de comunicação, onde diariamente passam ou acorrem muitas centenas de pessoas. Por isso, não pode ser vista como um mero número (os tais 15 000), mas como uma realidade dinâmica que necessita de mais e melhores meios de segurança;
- A realidade rural do concelho é também muito complexa, com a sua dispersão e dimensão. 51 freguesias´onde urge velar pela segurança de pessoas e bens, face a desafios e problemas cada vez maiores e mais complexos é uma tarefas que todos devemos exigir e reclamar. Estes desafiosnão se resolvem com diminuição de meios e com alargamento das áreas de intervenção.
- Nesta, como noutras questões relativas à segurança das pessoas e bens, exige-se bom senso e ponderação. Ponte de Lima não pode permitir que esta hipótese seja sequer colocada.
Este problema exige uma resposta política e enérgica. Não é suficiente a resposta da Câmara Municipal propondo-se a largar a zona urbana para manter a PSP. É fundamental dizer frontalmente não e tomar medidas para tal. O que Ponte de Lima quer são mais meios para fazer face aos problemas actuais e, perante mais área de intervenção para a PSP, são necessários mais meios. Ponto final.
A Junta de Freguesia de Ponte de Lima também já tomou posição.
Esta não é uma época como as outras. Mas devia ser. Ou melhor todas as outras épocas do ano deviam ser como esta. A amizade está em cada rosto, a compreensão preenche o espaço público, a solidariedade é o primeiro de todos os sentimentos. O espírito natalício é especial, e especiais são as pessoas no Natal. Que bom seria que, auqlea frase feita - "que seja Natal todos os dias" - se transformasse realidade e que os sentimentos desde sempre associados a esta época se estendessem por todos os dias do ano. O mundo seria melhor, todos seríamos muito melhores.
Poluição no Rio Labruja
Só não vê quem não quer. E pior do que o cego é aquele que não quer ver...
O Rio Labruja é, ciclicamente - e mais frequentemente do que se pensa - vítima de agressões ambientais, muitas deles provocadas por descargas oriundas das inúmeras pedreiras de Arcozelo. A índústria do granito é importante na débil economia do concelho de Ponte de Lima, empregadora de muitas famílias, expoente do artesanato local, etc., etc.
Mas, sem descurar estes aspectos, sem dúvida importantes, não podemos esquecer a outra face da moeda, também ela de enorme delicadeza para o concelho e para as suas gentes. O Ambiente. A degradação ambiental, tanto ao nível das águas como da paisagem é evidente e degrada-se ainda mais cada dia que passa. Só não vê esta realidade quem não quer. E só por falta de vontade política se pode compreender este deixa andar, este desleixo, esta incúria que, antes de mais, prejudica os empresários e todos aqueles que, dia após dia, trabalham o granito em condições pouco dignas e que, a qualquer momento, fruto desta fuga para a frente, poderão ficar sem o seu sustento diário.
Por isso, é necessário ordenar, criar regras, impor regras de higiene e seguranças no trabalho, regras de protecção ambiental e regras fiscais para que o bem comum gere também receitas para a sua protecção. Parece simples, mas quando a política se deixa sobrepor por outras lógicas, o resultado é mau para quase toda a gente, excepto para uns quantos ,muito poucos, que lucram muito e pagam pouco, à custa de uma das maiores riquezas do concelho de Ponte de Lima: o ambiente e a paisagem.
A PSP e Ponte de Lima
Foi tornado público na semana que agora termina um estudo que aponta para a possibilidade de encerramento das esquadras da PSP que servem comunidades com menos de 15 000 habitantes, entre aqs quais se encontra a de Ponte de Lima. Esta notícia sugere algumas reflexões:
- Nenhuma das localidades onde foram encerradas esquadras ou postos da PSP, viram melhorada, ou mesmo mantida, a qualidade e eficácia do policiamento;
- Os meios escassos, para a sua área de intervenção, da GNR em Ponte de Lima tornar-se-iam tremendamente insuficientes com a assumpção de responsabilidades também na zona urbana. Nem mesmo que os seus meios humanos e materiais triplicassem, a paridade do serviço relativamente à actualidade, estaria garantida;
- Esta sitaução seria profundamente agravada com a também anunciada intenção de encerramento dos posto da GNR de Lanheses que serve também freguesias do concelho de Ponte de Lima;
- Ponte de Lima tem uma estrutura e uma cultura urbana, sendo uma localidade em desenvolvimento e com uma zona urbana em clara expansão em termos populacionais e de área, centro de um eixo estratégico em termos de vias de comunicação, onde diariamente passam ou acorrem muitas centenas de pessoas. Por isso, não pode ser vista como um mero número (os tais 15 000), mas como uma realidade dinâmica que necessita de mais e melhores meios de segurança;
- A realidade rural do concelho é também muito complexa, com a sua dispersão e dimensão. 51 freguesias´onde urge velar pela segurança de pessoas e bens, face a desafios e problemas cada vez maiores e mais complexos é uma tarefas que todos devemos exigir e reclamar. Estes desafiosnão se resolvem com diminuição de meios e com alargamento das áreas de intervenção.
- Nesta, como noutras questões relativas à segurança das pessoas e bens, exige-se bom senso e ponderação. Ponte de Lima não pode permitir que esta hipótese seja sequer colocada.
Este problema exige uma resposta política e enérgica. Não é suficiente a resposta da Câmara Municipal propondo-se a largar a zona urbana para manter a PSP. É fundamental dizer frontalmente não e tomar medidas para tal. O que Ponte de Lima quer são mais meios para fazer face aos problemas actuais e, perante mais área de intervenção para a PSP, são necessários mais meios. Ponto final.
A Junta de Freguesia de Ponte de Lima também já tomou posição.
sábado, dezembro 24, 2005
quinta-feira, dezembro 08, 2005
POIS É...
Mia Couto, conhecido escritor moçambicano, numa oração de sapiência, recentemente proferida no seu país natal, referiu "sete sapatos sujos" que temos, ou devemos descalçar. Estes não passam de preconceitos, de defeitos que teimamos em esconder, mesmo de nós próprios ou, então, que teimamos em pensar que são defeitos dos outros e não os nossos.
Assentam, que nem uma luva, a Ponte de Lima e, sobretudo, à sua classe política.
São os seguintes:
1. A ideia de que os culpados são sempre os outros;
2. A ideia de que o sucesso não nasce do trabalho;
3. O preconceito de que quem critica é um inimigo;
4. A ideia de que mudar asa palavras muda a realidade;
5. A vergonha de ser pobre e o culto das aparências;
6. A passividade perante a injustiça;
7. A ideia de que, para sermos modernos, temos que imitar os outros.
Mia Couto, conhecido escritor moçambicano, numa oração de sapiência, recentemente proferida no seu país natal, referiu "sete sapatos sujos" que temos, ou devemos descalçar. Estes não passam de preconceitos, de defeitos que teimamos em esconder, mesmo de nós próprios ou, então, que teimamos em pensar que são defeitos dos outros e não os nossos.
Assentam, que nem uma luva, a Ponte de Lima e, sobretudo, à sua classe política.
São os seguintes:
1. A ideia de que os culpados são sempre os outros;
2. A ideia de que o sucesso não nasce do trabalho;
3. O preconceito de que quem critica é um inimigo;
4. A ideia de que mudar asa palavras muda a realidade;
5. A vergonha de ser pobre e o culto das aparências;
6. A passividade perante a injustiça;
7. A ideia de que, para sermos modernos, temos que imitar os outros.
quarta-feira, novembro 30, 2005
QUO VADIS?
Um Vereador "curva e contra-curva", que antes da autárquicas apoiou a maioria - vá-se lá saber porquê -, durante a campanha eleitoral praticamente não se ouviu ou, quando se ouviu não se demarcou do poder instituído e que, no primeiro plano e orçamento do nova mandato vota contra, invocando que este é igual aos outros que não inclui qualquer novidade. É perigoso andar neste "barco" porque as águas em que navega são turvas e agitadas e, por incrível que pareça, não consegue movimentar-se em linha recta. Só mesmo às curvas, com paragens, arranques e recuos pelo meio...
O cabeça de lista à Assembleia Municipal tem uma posição e opinião completamente diferente do PSD relativamente ao Orçamento e Opções do Plano para 2006. Eu já sabia disso antes. Quem parece que não se lembrou foi a CP do PSD que voltou a insistir, para cabeça de lista, num dos grandes aliados do PP em Ponte de Lima.
O Presidente da Mesa do Plenário de Secção demitiu-se. Desmotivado e desiludido. Mesmo sem o dizer ou assumir, demitiu-se porque entendeu que desde 1994 (ano em que a base da actual equipa tomou conta dos destinos do partido) os resultados deixam muito a desejar. Foi sempre a descer e a fazer desaparecer o PSD do mapa eleitoral autárquico.
Um Vereador "curva e contra-curva", que antes da autárquicas apoiou a maioria - vá-se lá saber porquê -, durante a campanha eleitoral praticamente não se ouviu ou, quando se ouviu não se demarcou do poder instituído e que, no primeiro plano e orçamento do nova mandato vota contra, invocando que este é igual aos outros que não inclui qualquer novidade. É perigoso andar neste "barco" porque as águas em que navega são turvas e agitadas e, por incrível que pareça, não consegue movimentar-se em linha recta. Só mesmo às curvas, com paragens, arranques e recuos pelo meio...
O cabeça de lista à Assembleia Municipal tem uma posição e opinião completamente diferente do PSD relativamente ao Orçamento e Opções do Plano para 2006. Eu já sabia disso antes. Quem parece que não se lembrou foi a CP do PSD que voltou a insistir, para cabeça de lista, num dos grandes aliados do PP em Ponte de Lima.
O Presidente da Mesa do Plenário de Secção demitiu-se. Desmotivado e desiludido. Mesmo sem o dizer ou assumir, demitiu-se porque entendeu que desde 1994 (ano em que a base da actual equipa tomou conta dos destinos do partido) os resultados deixam muito a desejar. Foi sempre a descer e a fazer desaparecer o PSD do mapa eleitoral autárquico.
domingo, novembro 20, 2005
DESCIDA AO SARRABULHO: UM EXEMPLO DE EMPRRENDEDORISMO
Estava a chover. Mas quem marca um passeio deste tipo para Novembro tem mesmo que contar com isso. E foi sempre isso que se pretendeu: "a descer todos os santos ajudam", mesmo com chuva! A "Descida ao Sarrabulho", que em 2005 cumpriu a sua 5ª edição entrou definitivamente no calendário dos passeios de rerefência do BTT nacional, depois de ser uma das grandes percursoras dos passeios do género em Portugal. Começou em 2000, fruto do trabalho, criatividade e vontade de promover Ponte de Lima de um grupo de amigos e carolas que constituíam a direcção do Batotas. Hoje são praticamente os mesmos, mas foram as centenas de amantes do BTT que "encheram" Ponte de Lima no passado sábado, que lhes provaram que tinham razão e que a sua simplória ideia de há cinco anos vingou, tornando a "Descida ao Sarrabulho" num dos maiores e mais mediáticos eventos desportivos que se realizam em Ponte de Lima.
Este evento promove o BTT, promove o desporto numa das suas vertentes mais radicais, promove hábitos de vida saudáveis, o contacto com a natureza e a sua protecção, promove Ponte de Lima e os seus mais belos recantos, promove a sua gastronomia e património, fomenta a actividade económica local pois, durante um dia, são várias as centenas de forasteiros que demandam estas paragens. Promove ainda a capacidade de organização e saber fazer de um grupo completamente amador que se empenha para que, os 450 participantes na "Descida ao Sarrabulho", voltem no ano seguinte.
O que se espera agora é que a edição 2006 do evento seja ainda melhor que a 2005. Os limianos elevam, cada ano que passa, as suas espectativas e o "Batotas" procurará, com toda a certeza, não as defraudar. Para tal conta com o apoio das instituições e empresários locais para, em conjunto, pugnarem por uma iniciativa de referência para o concelho de Ponte de Lima.
A história do "Batotas - Clube de Desportos Radicais de Ponte de Lima" coincide praticamente com os primeiros passos do BTT em Ponte de Lima.
A Bicicleta chega praticamente a todos os locais pois percorre largas distâncias, é facilmente transportável e muito versátil. Com ela atingimos locais que são difíceis de atingir a pé e impossíveis de atingir de moto ou veículo todo-o-terreno. Estavam criadas as condições para a natural evolução do BTT. Em meados da década de 90 era já vulgar ver em Ponte de Lima grupos informais de jovens e menos jovens que, sobretudo ao domingo, saiam em bicicleta visitando alguns dos mais belos recantos do Concelho. De um desses grupos, um verdadeiro grupo de amigos, nasceu o BaToTas - Clube de Desportos Radicais de Ponte de Lima que, embora fosse informalmente constituído em 1997, teve a sua consagração jurídica em 30 de Abril de 1999, tendo sido seu sócio número um e primeiro presidente João Carlos Gonçalves. Desde 1998, o BaToTas tem vindo a marcar a actividade velocipédica, e não só, do concelho de Ponte de Lima, com a organização de multiplas e variadas actividades, entre as quais se realçam as seguintes: Passeio Anual, Caminhos de Santiago (o português e o francês), Passeio da Primavera, Passeio de Aniversário, Romaria a Santa Justa - Em colaboração com a AD Arcuense e Descida ao Sarrabulho. Até ao presente ano manteve em funcionamento uma secção de basquetebol, onde chegaram a praticar a modalidade dezenas de jovens.
Estava a chover. Mas quem marca um passeio deste tipo para Novembro tem mesmo que contar com isso. E foi sempre isso que se pretendeu: "a descer todos os santos ajudam", mesmo com chuva! A "Descida ao Sarrabulho", que em 2005 cumpriu a sua 5ª edição entrou definitivamente no calendário dos passeios de rerefência do BTT nacional, depois de ser uma das grandes percursoras dos passeios do género em Portugal. Começou em 2000, fruto do trabalho, criatividade e vontade de promover Ponte de Lima de um grupo de amigos e carolas que constituíam a direcção do Batotas. Hoje são praticamente os mesmos, mas foram as centenas de amantes do BTT que "encheram" Ponte de Lima no passado sábado, que lhes provaram que tinham razão e que a sua simplória ideia de há cinco anos vingou, tornando a "Descida ao Sarrabulho" num dos maiores e mais mediáticos eventos desportivos que se realizam em Ponte de Lima.
Este evento promove o BTT, promove o desporto numa das suas vertentes mais radicais, promove hábitos de vida saudáveis, o contacto com a natureza e a sua protecção, promove Ponte de Lima e os seus mais belos recantos, promove a sua gastronomia e património, fomenta a actividade económica local pois, durante um dia, são várias as centenas de forasteiros que demandam estas paragens. Promove ainda a capacidade de organização e saber fazer de um grupo completamente amador que se empenha para que, os 450 participantes na "Descida ao Sarrabulho", voltem no ano seguinte.
O que se espera agora é que a edição 2006 do evento seja ainda melhor que a 2005. Os limianos elevam, cada ano que passa, as suas espectativas e o "Batotas" procurará, com toda a certeza, não as defraudar. Para tal conta com o apoio das instituições e empresários locais para, em conjunto, pugnarem por uma iniciativa de referência para o concelho de Ponte de Lima.
A história do "Batotas - Clube de Desportos Radicais de Ponte de Lima" coincide praticamente com os primeiros passos do BTT em Ponte de Lima.
A Bicicleta chega praticamente a todos os locais pois percorre largas distâncias, é facilmente transportável e muito versátil. Com ela atingimos locais que são difíceis de atingir a pé e impossíveis de atingir de moto ou veículo todo-o-terreno. Estavam criadas as condições para a natural evolução do BTT. Em meados da década de 90 era já vulgar ver em Ponte de Lima grupos informais de jovens e menos jovens que, sobretudo ao domingo, saiam em bicicleta visitando alguns dos mais belos recantos do Concelho. De um desses grupos, um verdadeiro grupo de amigos, nasceu o BaToTas - Clube de Desportos Radicais de Ponte de Lima que, embora fosse informalmente constituído em 1997, teve a sua consagração jurídica em 30 de Abril de 1999, tendo sido seu sócio número um e primeiro presidente João Carlos Gonçalves. Desde 1998, o BaToTas tem vindo a marcar a actividade velocipédica, e não só, do concelho de Ponte de Lima, com a organização de multiplas e variadas actividades, entre as quais se realçam as seguintes: Passeio Anual, Caminhos de Santiago (o português e o francês), Passeio da Primavera, Passeio de Aniversário, Romaria a Santa Justa - Em colaboração com a AD Arcuense e Descida ao Sarrabulho. Até ao presente ano manteve em funcionamento uma secção de basquetebol, onde chegaram a praticar a modalidade dezenas de jovens.
sábado, novembro 19, 2005
"Aqueles que entram nos Paços do Concelho muito bem vestidos e, afinal, são uns perfeitos bandidos"
Dificilmente poderíamos lançar um concurso tão oportuno. Durante a semana que agora se inicia, procure responder às duas questões que se seguem:
1. Quem proferiu esta afirmação?
2. A quem se dirigia?
Isso mesmo. Se a resposta foi Eng. Daniel Campelo acertou. O destinatário é que fica à consideração de quem quizer fazer um verdadeiro exercício de associação de factos. Mas a carapuça pode servir em várias cabeças, inclusivamente alguma que tem o seu gabinete próximo do autor da afirmação.
É uma pena, que o Presidente da Câmara de Ponte de Lima continue a fazer afirmações deste tipo, atirando para o ar acusações sem concretizar o seu destinatário. Não é sério, não é transparente, não permite elevação na discussão pública local.
Parece querer fazer crer os mais incautos que, de um lado - o seu - está o bem, a virtude, a transparência, o trabalho, a qualidade, o serviço público desinteressado, o mais imaculado trabalho que existe à face da terra. "Do outro lado", estão os interesses mais obscuros, a incompetência e tudo o que de mau existe em cima deste planeta.
Como é primário, idiota e trauliteiro este maniqueismo!
Ponte de Lima continuará a existir depois de Campelo, tal como existiu antes. Não duvido que o seu nome ficará na história do concelho, mas não apenasa no lado das "coisas boas". Mas a história de Ponte de Lima não terá um "antes de Campelo" e um "depois de Campelo"...
Dificilmente poderíamos lançar um concurso tão oportuno. Durante a semana que agora se inicia, procure responder às duas questões que se seguem:
1. Quem proferiu esta afirmação?
2. A quem se dirigia?
Isso mesmo. Se a resposta foi Eng. Daniel Campelo acertou. O destinatário é que fica à consideração de quem quizer fazer um verdadeiro exercício de associação de factos. Mas a carapuça pode servir em várias cabeças, inclusivamente alguma que tem o seu gabinete próximo do autor da afirmação.
É uma pena, que o Presidente da Câmara de Ponte de Lima continue a fazer afirmações deste tipo, atirando para o ar acusações sem concretizar o seu destinatário. Não é sério, não é transparente, não permite elevação na discussão pública local.
Parece querer fazer crer os mais incautos que, de um lado - o seu - está o bem, a virtude, a transparência, o trabalho, a qualidade, o serviço público desinteressado, o mais imaculado trabalho que existe à face da terra. "Do outro lado", estão os interesses mais obscuros, a incompetência e tudo o que de mau existe em cima deste planeta.
Como é primário, idiota e trauliteiro este maniqueismo!
Ponte de Lima continuará a existir depois de Campelo, tal como existiu antes. Não duvido que o seu nome ficará na história do concelho, mas não apenasa no lado das "coisas boas". Mas a história de Ponte de Lima não terá um "antes de Campelo" e um "depois de Campelo"...
domingo, novembro 13, 2005
O que veio fazer o Eng. Sócrates ao distrito de Viana do Castelo?
Esta questão não tem resposta. Duvido também que a venha a ter nos próximos tempos. Mas das duas uma: ou veio pedir perdão pelo miserável PIDDAC que nos destinou, ou veio fingir que não sabia que o PIDDAC tinha sido o que foi, reafirmando a vontade de gastar milhões de euros do orçamento de Estado com a demolição de um prédio. Não será lata a mais, ou já nos contentamos apenas com as visitas e a aparição antes as câmaras ao lado do Primeiro Ministro?
Esta questão não tem resposta. Duvido também que a venha a ter nos próximos tempos. Mas das duas uma: ou veio pedir perdão pelo miserável PIDDAC que nos destinou, ou veio fingir que não sabia que o PIDDAC tinha sido o que foi, reafirmando a vontade de gastar milhões de euros do orçamento de Estado com a demolição de um prédio. Não será lata a mais, ou já nos contentamos apenas com as visitas e a aparição antes as câmaras ao lado do Primeiro Ministro?
Dá que pensar...
O JN, na sua edição de hoje, a respeito dos incidentes de Paris, continha umas declarações do Arquitecto Manuel Correia Fernandes a respeito da criação de guetos e espaços público desadequados em Portugal. Muitos dos pressupostos apresentados assentam com uma luva nas desastradas políticas urbanísticas implementadas em Ponte de Lima nos últimos anos. Não imagino incidentes semelhantes aos de Paris em Ponte de Lima, mas que as políticas são as mesmas, lá isso são...
"O arquitecto Manuel Correia Fernandes acredita que a marginalização dos bairros sociais, no caso português, vai além "da altura e da baixura". Está na carência de "equipamentos e serviços", na "falta dos espaços públicos" projectados e afastados pela necessidade de poupar das autarquias e de ganhar dos empreiteiros. O que os bairros não têm é a qualidade de vida, que compensaria a concentração de gente, escolas, salas de estudo, recolha de lixo com qualidade. espaços verdes que não estejam a monte. Mais área para as pessoas, evitando a promiscuidade dentro de casa, uma varanda para dar a quem tem de viver no alto um contacto com o exterior. O erro do bairro foi roubar aos desvalidos o direito à cidade, criando zonas "monossociais", o que "agudiza os problemas". Mas espalhá-los agora, 40 anos depois, será destruir das poucas coisas que lhes restam: laços, acredita Correia Fernandes.
Dá mesmo que pensar...
O incêndio que aqueceu a política limiana!
Os últimos dias em Ponte de Lima têm sido ferteis em polémica. Tudo começou na semana passada, com o incêndio na viatura do Vereador Montenegro Fiúza que, prontamente, atribuiu o ocorrido a uma atitude criminosa, contra alguém incómodo na política local.
Personagem incómodo ou não, a confirmar-se estar na origem do ocorrido um acto criminoso, apenas resta uma atitude a qualquer limiano e a qualquer cidadão: solidariedade para com o visado, condenação veemente para com o autor. As meias palavras e atitudes evasivas, não têm qualquer cabimento neste contexto.
Fernando Calheiros, um Senhor!
É um Senhor da política local. Alguém que gosta muito da sua terra e por ela deu parte da sua vida. O sentido da palavra DAR, para Fernando Calheiros está muito além do sentido que a maioria dos mortais lhe dão. Presidente da Câmara exemplar, sacou a autarquia de uma profunda crise financeira, criando-lhe os alicerces e implementando os princípios que permitiram com que, hoje, obtenha óptimos resultados ao nível das finanças. Na Santa Casa da Misericórdia outro trabalho digno de registo, sobretudo se tivermos em conta o delicado momento em que pegou nas "rédeas" da instituição. Passou também pelos Bombeiros Voluntários e é ainda membro do Rotary Club de Ponte de Lima onde pratica, no dia a dia, o lema que praticou em toda a sua vida: "fazer o bem sem olhar a quem".
Este senhor, apresentou esta semana a sua primeira obra, como não podia deixar de ser, dedicada a Ponte de Lima, viajando pelos seus primórdios mas também pelo imaginário de uma terra que nos fascina e enebria.
Que bem fica a estante do limianismo com a obra de Fernando Calheiros!
"Aqueles que entram nos Paços do Concelho muito bem vestidos e, afinal, são uns perfeitos bandidos"
Dificilmente poderíamos lançar um concurso tão oportuno. Durante a semana que agora se inicia, procure responder às duas questões que se seguem:
1. Quem proferiu esta afirmação?
2. A quem se dirigia?
(na próxima semana, publicaremos os resultados e os merecidos comentários...)
O JN, na sua edição de hoje, a respeito dos incidentes de Paris, continha umas declarações do Arquitecto Manuel Correia Fernandes a respeito da criação de guetos e espaços público desadequados em Portugal. Muitos dos pressupostos apresentados assentam com uma luva nas desastradas políticas urbanísticas implementadas em Ponte de Lima nos últimos anos. Não imagino incidentes semelhantes aos de Paris em Ponte de Lima, mas que as políticas são as mesmas, lá isso são...
"O arquitecto Manuel Correia Fernandes acredita que a marginalização dos bairros sociais, no caso português, vai além "da altura e da baixura". Está na carência de "equipamentos e serviços", na "falta dos espaços públicos" projectados e afastados pela necessidade de poupar das autarquias e de ganhar dos empreiteiros. O que os bairros não têm é a qualidade de vida, que compensaria a concentração de gente, escolas, salas de estudo, recolha de lixo com qualidade. espaços verdes que não estejam a monte. Mais área para as pessoas, evitando a promiscuidade dentro de casa, uma varanda para dar a quem tem de viver no alto um contacto com o exterior. O erro do bairro foi roubar aos desvalidos o direito à cidade, criando zonas "monossociais", o que "agudiza os problemas". Mas espalhá-los agora, 40 anos depois, será destruir das poucas coisas que lhes restam: laços, acredita Correia Fernandes.
Dá mesmo que pensar...
O incêndio que aqueceu a política limiana!
Os últimos dias em Ponte de Lima têm sido ferteis em polémica. Tudo começou na semana passada, com o incêndio na viatura do Vereador Montenegro Fiúza que, prontamente, atribuiu o ocorrido a uma atitude criminosa, contra alguém incómodo na política local.
Personagem incómodo ou não, a confirmar-se estar na origem do ocorrido um acto criminoso, apenas resta uma atitude a qualquer limiano e a qualquer cidadão: solidariedade para com o visado, condenação veemente para com o autor. As meias palavras e atitudes evasivas, não têm qualquer cabimento neste contexto.
Fernando Calheiros, um Senhor!
É um Senhor da política local. Alguém que gosta muito da sua terra e por ela deu parte da sua vida. O sentido da palavra DAR, para Fernando Calheiros está muito além do sentido que a maioria dos mortais lhe dão. Presidente da Câmara exemplar, sacou a autarquia de uma profunda crise financeira, criando-lhe os alicerces e implementando os princípios que permitiram com que, hoje, obtenha óptimos resultados ao nível das finanças. Na Santa Casa da Misericórdia outro trabalho digno de registo, sobretudo se tivermos em conta o delicado momento em que pegou nas "rédeas" da instituição. Passou também pelos Bombeiros Voluntários e é ainda membro do Rotary Club de Ponte de Lima onde pratica, no dia a dia, o lema que praticou em toda a sua vida: "fazer o bem sem olhar a quem".
Este senhor, apresentou esta semana a sua primeira obra, como não podia deixar de ser, dedicada a Ponte de Lima, viajando pelos seus primórdios mas também pelo imaginário de uma terra que nos fascina e enebria.
Que bem fica a estante do limianismo com a obra de Fernando Calheiros!
"Aqueles que entram nos Paços do Concelho muito bem vestidos e, afinal, são uns perfeitos bandidos"
Dificilmente poderíamos lançar um concurso tão oportuno. Durante a semana que agora se inicia, procure responder às duas questões que se seguem:
1. Quem proferiu esta afirmação?
2. A quem se dirigia?
(na próxima semana, publicaremos os resultados e os merecidos comentários...)
domingo, novembro 06, 2005
A mais inesperada notícia que poderia hoje ocorrer em Ponte de Lima: "vereador do PS na Câmara de Ponte de Lima, António Montenegro Fiúza, ficou hoje com o automóvel completamente destruído num incêndio de origem ainda desconhecida, mas a vítima está convicta que foi um "atentado".
O texto completo do jornal Público.
O texto completo do jornal Público.
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