sábado, fevereiro 18, 2006

BREVES

58 % da superfície total do território da Valimar ardeu entre 1996 e 2005, uma parte significativa do qual no concelho de Ponte de Lima. Medidas urgentes e eficazes são necessárias para combater e contrariar esta tendência destridora daquela que foi, e ainda é, uma das maiores riquezas do concelho.

Abriu mais uma média superfície em Ponte de Lima (a tal que começou a ser construída no dia seguinte às seleições autárquicas), estando previstas outras três na zona urbana de Ponte de Lima. É um exagero. Quem fomentou a fome agora abriu as portas à fartura. O comércio tradicional ressente-se todos os dias e mais se ressentirá no futuro. A política do município ao nível do desenvolvimento económico tem sido um desastre completo: o comércio definha, o parque industrial está a muito menos de meio gás, os investimentos prometidos falharam (Fábrica de Queijo) ou estão comprometidos (Cobra e IKEA). Nem o turismo nos salva...

A Esquadra da PSP de Ponte de Lima continua na "mira" do Ministério da Administração Interna, quanto ao seu encerramento, se tivermos em conta a evasiva resposta do MAI ao requerimento do Deputado Honório Novo. A reacção neste caso, ao contrário das escolas, tem sido mais enérgica. No entanto, quando se esperava um NÃO a uma só voz, ainda há responsáveis políticos capazes de sustentar a (escondida) posição governamental, mesmo sabendo de antemão que um hipotético encerramento teria consequências sérias ao nível do número de efectivos e, consequentemente, da qualidade do serviço prestado.

MAU SERVIÇO PÚBLICO é o que as Águas do Minho e Lima teimam em prestar às populações. Além das intermináveis picadas em que transformaram as estradas nacionais, que primam pela dimensão e pela permanência, insistem em não sinalizar obras, perigos e buracos. Como se tal não chegasse a nova ETAR da Correlhã e a estação elevatória atiram "aquela coisa" para o Rio e para a Ecovia. Chega!