Uma desgraça nunca vem só...
Em tempos foi construído um bar no Arnado. Esse bar, com características estivais teve o infortúnio de se confrontar com o traiçoeiro Lima, em dia de cheia e... desapareceu.
Mais tarde, como estrutura de apoio à primeira Praia Fluvial com bandeira verde, içada com pompa e circunstância, foi construída uma estrutura de madeira, para apoio à praia, incluíndo um bar. A praia deixou de o ser, porque as águas do Lima tornaram-se impróprias para banhos, o bar manteve-se mas, infelizmente, também desapareceu devido a um incêndio.
Aquele local parece amaldiçoado, um bar foi pela água abaixo e outro ardeu por completo, e a praia que dava sentido ao bar, cedo deixou de ser praia e de ter dieito à bandeira azual que a certificava.
O certo é que, mesmo sem praia, o bar do Arnado estava a ser reconstruído pela autarquia. Só que agora já não era uma estrutura de apoio, de carácter provisório. A autarquia decidiu construir uma estrutura permanente, em betão e vidro, precisamente no mesmo local da anterior. O problema é que o fez sem respeitar as regras que obriga todos os munícipes a cumprirem, ou seja, sem obter o parecer da entidade que superintende o património. Agora, a obra está embargada, depois de algumas vozes se terem levantado contra a localização e a forma como a obra se estava a realizar. Agora a Assembleia de Freguesia de Arcozelo aprovou uma moção, contestando a obra municipal.
Do Município não se ouviu uma única palavra. Significativo...