Quando o Partido Socialista tinha revelado enormes fracturas com a recusa, por parte da distrital, da candidatura de Defensor Moura, o PSD em vez de aproveitar as fraquezas do adversário decidiu equilibrar a contenda, quando a distrital recusou o candidato sufragado pela concelhia, António Martins. No entanto, ao contrário do que aconteceu com o PS, a Comissão Política Nacional do PSD sufragou o empresário António Martins, que tinha obtido um dos melhores resultados de sempre do partido em 2005. No entanto, a distrital continuou por todos os meios a tentar impor outro candidato, designadamente o Arquitecto Marques Franco, iniciativas até ao momento sem qualquer sucesso. Paralelamente (ou não!) um grupo de militantes propõe uma terceira via, talvez a primeira que estaria nas mentes dos membros da distrital: Eduardo Teixeira, presidente daquela estrutura.
Surpreendentemente, depois da posição de força da Comissão Política Nacional, a distrital veio exigir a Carvalho Martins a vitória nas autárquicas, quando se esperava uma demissão deste órgão, porque deve ter compremetido definitivamente qualquer pretensão à vitória, por parte do PSD.
Com um enredo digno de uma novela mexicana, a fazer inveja aos dirigentes distritais do Partido Socialista e a Defensor Moura, resta acrescentar que António Martins é um ilustre militante do PSD limiano e que a influência de Ponte de Lima na distrital do partido é notória...