O TGV volta a aquecer
O candidato do PSD à Câmara de Ponte de Lima, Filipe Viana, divulgou uma carta aberta, onde desafia os outros candidatos a juntarem-se ao total repúdio pela passagem do TGV no concelho de Ponte de Lima, já que " o traçado do TGV virá infligir danos irreversíveis ao território, dividindo lugares, separando aldeias, destruindo terrenos e demolindo habitações". Por seu turno, as onze freguesias por onde passa o traçado nascente do combóio de alta velocidade, uniram-se através de um abaixo-assinado, repudiando "o traçado proposto pela Rede Ferroviária de Alta Velocidade (RAVE) "vai retalhar as freguesias, com especial incidência nas que foram já divididas pela passagem da A3 (Porto-Valença) e da A27 (Viana do Castelo-Ponte de Lima), o que impedirá o seu crescimento e desenvolvimento sustentável".
Esta não é uma questão meramente partidária, é um problema do concelho, apesar de muitos estarem calados por afectar apenas "o quintal do vizinho". É o que se depreende das posições assumidas tanto perlo PSD como pelos presidentes de junta, que certamente aguardam uma posição oficial para os lados dos Paços do Concelho, local onde o silêncio sobre esta questão chega a ser doloroso, mesmo cúmplice.