segunda-feira, janeiro 29, 2007

QUEREM FECHAR O ALTO MINHO?

Já aqui colocamos alguns pequenos textos com este título, quando nos refrimos ao encerramento de serviços de urgência e da saída da PSP de Ponte de Lima.
Pode parecer exagerado, mas este movimento é mesmo sério, empenhado e, o que é mais grave, os responsáveis pela sua exução não demonstram o mínimo respeito pelas gentes do Alto Minho, ao ponto de nem ouvirem os seus correlegionários políticos locais.
Viana do Castelo é para fechar!
Como já referimos, depois das urgências (e que mal servidos ficamos em termos de saúde!) e da mais que provável saída da PSP de Ponte de Lima, sabemos que a Direcção Distrital de Finanças de Viana encerra, para ser constituída uma Direcção do Minho; o estabelecimento prisional de Viana também corre o risco de desaparecer do mapa; postos rurais da GNR fecham (Tangil em Monção); O comando da PSP de Viana do Castelo poderá passar para Braga; Os Agrupamentos de Escolas de Diogo Bernardes (Ponte da Barca), Távora e, há quem o afirme, também Correlhã, vão desaparecer, integrando-se noutros maiores, nascendo mega-agrupamentos.
Não há revolta, não há palavras que permitam exprimir o que nos vai na alma. Trata-se de um ataque cobarde a um distrito, a uma região que merece muito mais, pelo que já sofreu e lutou até aqui, do que ser "varrida" do mapa.
SERÁ QUE NÃO HÁ REACÇÃO POR PARTE DOS ALTOMINHOTOS?
Mais do que combater Braga (para onde vão alguns dos serviços) é necessário combater Lisboa, pois é lá que estão os paladinos da regionalização que mais não fazem do que concentrar; onde estão os paladinos da defesa das finanças públicas, mas que na prática apenas querem acabar com o interior; onde estão uma cambada de "capitalocêntricos", para quem o resto é paisagem onde, duas vezes por ano, se deslocam para observar um "bando de selvagens" que vão resistindo com tiques do século passado. E que é bom ver, conviver com essa realidade para entender a evolução da raça lusa, já que, de Lisboa, os Mouros foram expulsos por bravos guerreiros que se deslocavam para aquelas paragens a partir precisamente do Norte.
Políticos do Alto Minho:
Parem de lamber as botas à capital! Assumam-se.
Que pena, este País...