Carta Educativa do Vale do Lima e do Vale do Minho aprovadas
Fala-se muito em reformas, em mudanças profundas no sistema educativo, na necessidade de trabalhar no registo da modernidade e da inovação. Esta foi a tónica do discurso da educação durante muitos anos, mas nunca se foi tão longe como agora, reformando onde, de facto, era necessário reformar.
A rede escolar do 1º ciclo estava obsoleta, baseada num modelo com mais de cinquenta anos, período de tempo durante o qual tudo mudou, excepto o 1º ciclo português e as suas escolas. Era necessário ajustar a rede às necessidades de novos tempos e à enorme queda da natalidade que entretanto se verificou.
Tal só é possível com encerramento de escolas isoladas, com reduzido número de alunos. Tal está a ser feito. Mas o mais importante vem a seguir. É necessário redefinir a rede, construir novos edifícios ou remodelar as escolas existentes, equipá-las para um novo tempo, prepará-las para o sucesso educativo.
A vontade política existe. O planeamento é elemento fundamental para a concretização destas ideias. Por isso assumem tão grande importância as cartas educativas que foram esta semana homologadas pela tutela. Entre elas duas intermunicipais, um modelo em que o Alto Minho foi pioneiro, com as cartas do Vale do Lima e Vale do Minho.
Agora não há desculpas possíveis. Temos todas as condições para enfrentar o futuro com optimismo, há autorização e empenho do Governo para fechar escolas e construir novos centros. O futuro é já ali...
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PS. Sempre estivemos do lado da reformulação da rede. Apesar de discordarmos de algumas medidas insertas na Carta Educativa do Vale do Lima respeitantes a Ponte de Lima, estamos convencidos que nos próximos anos a será mais fácil entender que opções mais válidas podem ser seguidas...