Os feirantes, a feira e as taxas
En notícia inserta no JN de 5 de Janeiro (pp), com desenvolvimento no Cardeal saraiva de hoje, os feirantes contestaram as taxas praticadas pelo Município na Feira de Ponte de Lima.
Já aqui fiz sentir a discordância relativamente ao funcionamento da feira limiana, agora pelouro da responsabilidade do Presidente do Município, tanto ao nível da organização, condições de funcionamento e exposição, higiene, limpeza, etc., etc.
A haver razão nos protestos, deveria de estar relacionada com as deficientes condições em que trabalham e não com os aumentos anuais. As regras do jogo estão fixadas há muito tempo e os feirantes já as conheciam antes de licitarem os seus espaços.
Mas não, contestam os preços pelos preços, e nada têm a dizer relativamente a uma feira medieval na história e nas condições em que funciona.
A solução é simples, arranje-se um bom recinto com todas as condições que uma feira do séc. XXI pode e deve ter, diminua-se o número de lugares de exposição, organize-se a feira evitando que qualquer um lá possa expor e, nesse momento, o preço pelos espaços já não será exagerado, talvez seja até reduzido para os benefícios que pode gerar.