NO DIA DO TRABALHADOR...
Eu sei que a economia não perdoa e, por isso, a coisa está má. O Páis está de rastos, não conseguimos levantar a cabeça, a depressão é enorme, o petróleo não acaba de aumentar e, como refere o "Expresso" do passado fim de semana, em 2005 (relativamente a 2004):
- Diminuiu o consumo privado
- Aumentou o consumo público
- Diminuiu o investimento
- Diminuiram as exportações
- Diminuiram as importações
- O aumento do PIB cifrou-se nuns magros 0,3%
- A taxa de Desemprego aumentou de 6,7 para 7,6%
- O défice orçamental aumentou, tal como o défice sem medidas extraordinárias
- O défice externo aumentou
A dura realidade é esta, constata-se que não existem milagres nem milagreiros. O Grande problema é que esta gente não tem ideias, não tem coragem de cortar onde deve e, secundados por mentiras ou meias verdades, toca a aumentar a idade da reforma, diminuir direitos, mudar a forma de cálculos das reformas, congelar carreiras, aumentar impostos, diminuir benefícios fiscais, espetando uma lança no coração da classe média, sobretudo nesses seres maléficos, grandes responsáveis pelo estado actual de Portugal, que são os funcionários públicos, sim, esses mesmos que sempre foram o grande motor das máquinas partidárias e que, depois das eleições ganhas, lá entravam para um posto de trabalho do Estado. Já nem me lembro qual foi o Governo que em legislatura e meia fez entrar cerca de 100 000.
Não há pachorra, porque tudo é feito sempre contra os mesmos e com um discurso caceteiro, como se os visados fossem uns lambe esquinas que nunca fizeram nada na vida. Chega!
Por Ponte de Lima, impávidos e serenos, asistimos ao encerramento de empresas: duas na última semana (Cocalima e Textil de Calvelo), ao adiamento constante da instalação de novas unidades industriais (quantos anos teremos que esperar para que o pólo industrial da Gemieira encha!), querem fechar o hospital (fechou ontem o serviço de geriatria, querem fechar a urgência, o resto será logo a seguir), querem retirar a PSP e diz-se que até o tribunal poderá ter os dias contados. Pois fechem Ponte de Lima, que será o primeiro passo para fechar um País que enquanto não tiver os melhores a governá-lo será sempre o País das oportunidades perdidas, do progresso adiado e da emigrantes. Disse bem de EMIGRANTES.
Viva o 1º de Maio, o dia do Trabalhador que, desde o 25 de Abril de 1974 sempre foi um dia de descanso, dedicado a lembrar os que trabalham e os seus direitos. Ora, o Município de Ponte de Lima, por unanimidade, deliberou manter a feira quinzenal no 1º de Maio, obrigando muitos e muitos limianos a trabalhar num dia em que, por direito, deveriam descansar. Santa insensibilidade, atroz incapacidade.
E os limianos, impávidos e serenos, assistem à lenta passagem deste triste cortejo!
2002/2011 - 9 anos de notícias e opinião sobre Ponte de Lima e o Alto Minho - mais de 2000 artigos publicados
domingo, abril 30, 2006
sexta-feira, abril 28, 2006
Mais centros educativos...
O Município de Ponte de Lima aprovou a aquisição de um terreno para o Centro Escolar de Fornelos e aprovou o projecto e abriu concurso do Centro Escolar/EBI da Correlhã. A pouco e pouco, já vamos conhecendo a rede que constará da carta educativa. A discussão estará seriamente comprometida, por estar grande parte da rede de centros escolares construídos ou em construção.
Adiante...
O Centro Escolar de Fornelos surpreende-nos. Em primeiro lugar porque sempre pensamos que a área pedagógica do Centro da Feitosa abrangeria também esta freguesia e algumas das que irão enviar alunos para este centro (talvez Rebordões Souto e Santa Maria), criando uma situação de duplicação de oferta que não nos parece clara; Em segundo lugar porque pode comprometer a construção de um Centro em Anais, freguesia que pela sua localização poderia ter uma estrutura para as freguesia de Queijada e Calvelo, além de Anais; Em terceiro lugar porque pode indiciar uma estratégia de esvaziamento completo e posterior encerramento da escola da sede - P. Lima.
Aguardamos...
O Município de Ponte de Lima aprovou a aquisição de um terreno para o Centro Escolar de Fornelos e aprovou o projecto e abriu concurso do Centro Escolar/EBI da Correlhã. A pouco e pouco, já vamos conhecendo a rede que constará da carta educativa. A discussão estará seriamente comprometida, por estar grande parte da rede de centros escolares construídos ou em construção.
Adiante...
O Centro Escolar de Fornelos surpreende-nos. Em primeiro lugar porque sempre pensamos que a área pedagógica do Centro da Feitosa abrangeria também esta freguesia e algumas das que irão enviar alunos para este centro (talvez Rebordões Souto e Santa Maria), criando uma situação de duplicação de oferta que não nos parece clara; Em segundo lugar porque pode comprometer a construção de um Centro em Anais, freguesia que pela sua localização poderia ter uma estrutura para as freguesia de Queijada e Calvelo, além de Anais; Em terceiro lugar porque pode indiciar uma estratégia de esvaziamento completo e posterior encerramento da escola da sede - P. Lima.
Aguardamos...
quinta-feira, abril 27, 2006
PONTE DE LIMA DOMINA O FUTEBOL DISTRITAL
Este é um facto. Em dois anos consecutivos, duas equipas do concelho de Ponte de Lima, maioritariamente constituídas por jogadores nascidos e formados no concelho, designadamente no futebol juvenil da A. D. "Os Limianos", dominaram o campeonato distrital da Divisão de Honra da A. F. de Viana do Castelo. Um sinal de força do futebol e dos futebolistas limianos que dão cartas em todo o distrito, e um grande sinal de esperança relativamente ao futuro, sobretudo à participação no nacional da 3ª divisão.
Este é um facto. Em dois anos consecutivos, duas equipas do concelho de Ponte de Lima, maioritariamente constituídas por jogadores nascidos e formados no concelho, designadamente no futebol juvenil da A. D. "Os Limianos", dominaram o campeonato distrital da Divisão de Honra da A. F. de Viana do Castelo. Um sinal de força do futebol e dos futebolistas limianos que dão cartas em todo o distrito, e um grande sinal de esperança relativamente ao futuro, sobretudo à participação no nacional da 3ª divisão.
AVANÇOS E RECUOS...
Depois do recuo do Governo relativamente à ligação de alta velocidade Porto - Vigo, eis que surge uma surpreendente mudança de posição, provavelmente provocada pela irredutibilidade da Junta da Galiza em abdicar de tal investimento, mantendo 2009 como data limite para a conclusão da ligação a Tui. O que falta é definir projectos e prazos do lado português, tendo surgido a disponibilidade de duas instuições bancárias galegas para financiar o projecto. Ponte de Lima deve estar muito atenta ao traçado desta obra!
Depois da esperança da união do Alto Minho numa só associação de municípios, pretensamente motivada pela necessidade de fazer coincidir as associações com as NUTS, para acesso aos fundos comunitários, eis que pode surgir uma areia na engrenagem. Declarações do secretário de estado do Ordenamento indiciam que não é necessária tal associação para acesso aos fundos comunitários. Esta é uma boa oportunidade para que Minho e Lima provem de uma vez por todas que a vontade de casamento, leia-se união, não era motivada pelo dinheiro ou pelo investimento, mas sim pela necessidade de juntar energias em prol do desenvolvimento da região. Esqueçam a política, pensam um pouco mais nas pessoas...
Depois do recuo do Governo relativamente à ligação de alta velocidade Porto - Vigo, eis que surge uma surpreendente mudança de posição, provavelmente provocada pela irredutibilidade da Junta da Galiza em abdicar de tal investimento, mantendo 2009 como data limite para a conclusão da ligação a Tui. O que falta é definir projectos e prazos do lado português, tendo surgido a disponibilidade de duas instuições bancárias galegas para financiar o projecto. Ponte de Lima deve estar muito atenta ao traçado desta obra!
Depois da esperança da união do Alto Minho numa só associação de municípios, pretensamente motivada pela necessidade de fazer coincidir as associações com as NUTS, para acesso aos fundos comunitários, eis que pode surgir uma areia na engrenagem. Declarações do secretário de estado do Ordenamento indiciam que não é necessária tal associação para acesso aos fundos comunitários. Esta é uma boa oportunidade para que Minho e Lima provem de uma vez por todas que a vontade de casamento, leia-se união, não era motivada pelo dinheiro ou pelo investimento, mas sim pela necessidade de juntar energias em prol do desenvolvimento da região. Esqueçam a política, pensam um pouco mais nas pessoas...
terça-feira, abril 25, 2006
UM DIA DE TODOS, PARA TODOS!
As direitas e as esquerdas não se entendem quando o tema é o "25 de Abril". Frequentemente, os primeiros preferem passar ao lado das comemorações, talvez preferindo o 25 de Novembro (veja-se a Madeira, entre outros) e os segundos, sofregamente, procuram apoderar-se não só da data mas de tudo o que ela significou e significa.
O 25 de Abril não é de ninguém em particular. É de TODOS os portugueses. Pelo que significou, mas também pelo que continua e continuará a significar. A vitória sobre a opressão, sobre a ditadura e o fascismo é um marco da história de Portugal e será recordada para sempre, como um importante virar de página na história do nosso País.
Mas o 25 de Abril não é só passado, é também futuro. Diria mesmo que Abril é sobretudo o futuro. O futuro que deve trazer desenvolvimento, melhor qualidade de vida, emprego, direitos sociais e o desenvolvimento, para melhor, da nossa ainda jovem e débil democracia. Uma democracia que garanta direitos e faça cumprir os deveres, onde todos sejam tratados da mesma forma, onde o caciquismo seja uma miragem e onde os partidos políticos sejam um exemplo de cidadania e respeito pelos outros. Isto, sim, é Abril no século XXI. O mais importante não é quem fez a revolução ou onde estava A ou B no dia 25 de Abril de 1974. Importante é promover o bem-estar no presente e preparar o País para que esse bem-estar seja ainda maior no futuro. Esta é a conversa de quem não consegue viver sem as glórias do passado, mas que é incapaz de dar resposta aos problemas do presente e do futuro.
Viva o 25 de Abril. Mas a olhar para o futuro!
Campeões!
Não posso deixar de saudar a A. D. "Os Limianos" pelo feito concretizado no passado domingo. Campeões Distritais da Divisão de Honra da A. F. de Viana do Castelo. Mais um título no seu brilhante palmarés e a presença nos nacionais da 3ª divisão na próxima época. Parabéns ao Tito de Morais e sua equipa, parabéns ao Carlos Rola, equipa técnica e todo o plantel (maioritariamente limiano), parabéns a todos os sócios e simpatizantes.
A próxima época vai ser mais difícil, um grande desafio. É fundamental que os objectivos de 2005/2006 se mantenham e sejam cumpridos: saneamento financeiro, aposta nos atletas limianos. Força Limianos.
As direitas e as esquerdas não se entendem quando o tema é o "25 de Abril". Frequentemente, os primeiros preferem passar ao lado das comemorações, talvez preferindo o 25 de Novembro (veja-se a Madeira, entre outros) e os segundos, sofregamente, procuram apoderar-se não só da data mas de tudo o que ela significou e significa.
O 25 de Abril não é de ninguém em particular. É de TODOS os portugueses. Pelo que significou, mas também pelo que continua e continuará a significar. A vitória sobre a opressão, sobre a ditadura e o fascismo é um marco da história de Portugal e será recordada para sempre, como um importante virar de página na história do nosso País.
Mas o 25 de Abril não é só passado, é também futuro. Diria mesmo que Abril é sobretudo o futuro. O futuro que deve trazer desenvolvimento, melhor qualidade de vida, emprego, direitos sociais e o desenvolvimento, para melhor, da nossa ainda jovem e débil democracia. Uma democracia que garanta direitos e faça cumprir os deveres, onde todos sejam tratados da mesma forma, onde o caciquismo seja uma miragem e onde os partidos políticos sejam um exemplo de cidadania e respeito pelos outros. Isto, sim, é Abril no século XXI. O mais importante não é quem fez a revolução ou onde estava A ou B no dia 25 de Abril de 1974. Importante é promover o bem-estar no presente e preparar o País para que esse bem-estar seja ainda maior no futuro. Esta é a conversa de quem não consegue viver sem as glórias do passado, mas que é incapaz de dar resposta aos problemas do presente e do futuro.
Viva o 25 de Abril. Mas a olhar para o futuro!
Campeões!
Não posso deixar de saudar a A. D. "Os Limianos" pelo feito concretizado no passado domingo. Campeões Distritais da Divisão de Honra da A. F. de Viana do Castelo. Mais um título no seu brilhante palmarés e a presença nos nacionais da 3ª divisão na próxima época. Parabéns ao Tito de Morais e sua equipa, parabéns ao Carlos Rola, equipa técnica e todo o plantel (maioritariamente limiano), parabéns a todos os sócios e simpatizantes.
A próxima época vai ser mais difícil, um grande desafio. É fundamental que os objectivos de 2005/2006 se mantenham e sejam cumpridos: saneamento financeiro, aposta nos atletas limianos. Força Limianos.
quarta-feira, abril 19, 2006
O novo "Centro Histórico" de Ponte de Lima
"Ponte de Lima Terra Rica da Humanidade" é um label mas também um projecto que, no limite, sustentará a eventual candidatura a Património da Humanidade, do centro histórico de Ponte de Lima. Este processo, estou seguro, permitirá também a recuperação e manutenção dos locais históricos da nossa vila. No entanto, alguma reflexão deverá ser produzida neste âmbito. Já nos pronunciamos sobre a importância da acessibilidade e do estacionamento como factores determinantes para o comércio daquela zona e para a própria viabilidade económica do centro histórico; sobre a necessidade de recuperar o parque habitacional, bastante degradado, como elemento estruturante para o repovoamento do centro histórico, sobretudo pelos jovens.
Vamo-nos ocupar agora da definição de linhas estratégicas para o comércio e ramos comerciais a privilegiar. É nossa convicção que o centro histórico de Ponte de Lima beneficiará com o crescimento e alargamento das áreas de hotelaria e restauração, potenciando a gastronomia regional através de espaços de qualidade e prestígio. Em determinadas zonas, sobretudo aquelas com mais interesse para serem visitadas durante o dia, potenciar o aparecimento de cafés, salões de chã (...) com belas e bem enquadradas esplanadas - os "cafés de dia". Noutras zonas, bem específicas e delimitadas, fomentar o aparecimento de bares e pubs com um cariz mais adequado ao lazer nocturno, fomentando desta forma a animação durante a noite e tornando Ponte de Lima num ponto de referência neste campo. Fomentar ainda o aparecimento, no centro histórico, de pequenos hóteis e residenciais, capazes de dar resposta à demanda dos fins de semana e dias festivos.
O comércio de artesanato local, bebidas regionais e doçaria ragional, livrarias com forte componente alfarrabista, quiosques e tabacarias, antiquários, galerias de arte, artigos cerâmicos regionais, ourivesaria regional, trajes, produtos alimentares da horta local podem também encontrar no centro histórico um bom espaço de negócio.
A política de animação local também deveria merecer atenção, através de uma planificação cuidada. Seria desejável a promoção de um evento de dimensão média/grande por mês, criando criando e fomentando o hábito de demanda de Ponte de Lima, e fomentando a animação durante todo o ano. Um pequeno exemplo: Setembro - Feiras Novas; Outubro-Festa das Vindimas; Novembro - Festa da Castanha/Festiva ou Encontro de Teatro; Dezembro - Animação de Natal, actividades de Rua; Janeiro - Encontro dos Reis (música tradicional e coral); Fevereiro - Mês dos Namorados/ ou Carnaval; Março - Dia de Ponte de Lima; Abril - 25 de Abril em Ponte de Lima / ou Páscoa e tradições; Maio - Feiras Novinhas / ou domingos gastronómicos; Junho - Vaca das Cordas e Corpo de Deus / Feira do Livro; Julho - Feira do Cavalo /Feira de Gado / Opera Faber/ Feira dos Vinhos Verdes; Agosto - Animação de Verão / Folclore.
Ponte de Lima, e o seu centro histórico, são ponto obrigatório de passagem do Caminho português para Santiago de Compostela. Cada ano que passa, são mais aqueles que percorrem aquele espaço mítico e religioso, parando amíude por estas paragens. É uma mais valia, que poderá ter um valor acrescentado com o fomento do turismo religioso (o museu de arte sacra dos Terceiros está praticamente concluído) e patrimonial. É necessário, como de pão para a boca, um albergue de peregrinos no centro histórico. Não será difícil encontrar um local apropriado.
Todas estas linhas deverão ser acompanhadas pela integração do centro histórico de Ponte de Lima nos projectos educativos dos agrupamentos de escolas locais, e nas linhas de trabalho e investigação das escolas do ensino superior, promovendo a exploração pedagógica e investigação sobre a temática e o prazer e orgulho de ser limiano.
"Ponte de Lima Terra Rica da Humanidade" é um label mas também um projecto que, no limite, sustentará a eventual candidatura a Património da Humanidade, do centro histórico de Ponte de Lima. Este processo, estou seguro, permitirá também a recuperação e manutenção dos locais históricos da nossa vila. No entanto, alguma reflexão deverá ser produzida neste âmbito. Já nos pronunciamos sobre a importância da acessibilidade e do estacionamento como factores determinantes para o comércio daquela zona e para a própria viabilidade económica do centro histórico; sobre a necessidade de recuperar o parque habitacional, bastante degradado, como elemento estruturante para o repovoamento do centro histórico, sobretudo pelos jovens.
Vamo-nos ocupar agora da definição de linhas estratégicas para o comércio e ramos comerciais a privilegiar. É nossa convicção que o centro histórico de Ponte de Lima beneficiará com o crescimento e alargamento das áreas de hotelaria e restauração, potenciando a gastronomia regional através de espaços de qualidade e prestígio. Em determinadas zonas, sobretudo aquelas com mais interesse para serem visitadas durante o dia, potenciar o aparecimento de cafés, salões de chã (...) com belas e bem enquadradas esplanadas - os "cafés de dia". Noutras zonas, bem específicas e delimitadas, fomentar o aparecimento de bares e pubs com um cariz mais adequado ao lazer nocturno, fomentando desta forma a animação durante a noite e tornando Ponte de Lima num ponto de referência neste campo. Fomentar ainda o aparecimento, no centro histórico, de pequenos hóteis e residenciais, capazes de dar resposta à demanda dos fins de semana e dias festivos.
O comércio de artesanato local, bebidas regionais e doçaria ragional, livrarias com forte componente alfarrabista, quiosques e tabacarias, antiquários, galerias de arte, artigos cerâmicos regionais, ourivesaria regional, trajes, produtos alimentares da horta local podem também encontrar no centro histórico um bom espaço de negócio.
A política de animação local também deveria merecer atenção, através de uma planificação cuidada. Seria desejável a promoção de um evento de dimensão média/grande por mês, criando criando e fomentando o hábito de demanda de Ponte de Lima, e fomentando a animação durante todo o ano. Um pequeno exemplo: Setembro - Feiras Novas; Outubro-Festa das Vindimas; Novembro - Festa da Castanha/Festiva ou Encontro de Teatro; Dezembro - Animação de Natal, actividades de Rua; Janeiro - Encontro dos Reis (música tradicional e coral); Fevereiro - Mês dos Namorados/ ou Carnaval; Março - Dia de Ponte de Lima; Abril - 25 de Abril em Ponte de Lima / ou Páscoa e tradições; Maio - Feiras Novinhas / ou domingos gastronómicos; Junho - Vaca das Cordas e Corpo de Deus / Feira do Livro; Julho - Feira do Cavalo /Feira de Gado / Opera Faber/ Feira dos Vinhos Verdes; Agosto - Animação de Verão / Folclore.
Ponte de Lima, e o seu centro histórico, são ponto obrigatório de passagem do Caminho português para Santiago de Compostela. Cada ano que passa, são mais aqueles que percorrem aquele espaço mítico e religioso, parando amíude por estas paragens. É uma mais valia, que poderá ter um valor acrescentado com o fomento do turismo religioso (o museu de arte sacra dos Terceiros está praticamente concluído) e patrimonial. É necessário, como de pão para a boca, um albergue de peregrinos no centro histórico. Não será difícil encontrar um local apropriado.
Todas estas linhas deverão ser acompanhadas pela integração do centro histórico de Ponte de Lima nos projectos educativos dos agrupamentos de escolas locais, e nas linhas de trabalho e investigação das escolas do ensino superior, promovendo a exploração pedagógica e investigação sobre a temática e o prazer e orgulho de ser limiano.
terça-feira, abril 18, 2006
BREVES
A Escola EB1 de Navió continua a ganhar prémios diversos. Desta feita foi no concurso "Vale das Letras". É, de longe, a escola limiana com mais prémios locais e nacionais ganhos. Há, de facto, escolas que são muito mais do que um edifício...
Nos primeiros meses de 2006 o desemprego aumentou no distrito de Viana do Castelo, em relação a idêntico período do ano anterior. Dos 8500 inscritos nos centros de emprego do distrito, cerca de 700 são jovens licenciados, em busca do primeiro emprego. É um sintoma negativo, que induz fracas perspectivas para os mais jovens.
A Escola EB1 de Navió continua a ganhar prémios diversos. Desta feita foi no concurso "Vale das Letras". É, de longe, a escola limiana com mais prémios locais e nacionais ganhos. Há, de facto, escolas que são muito mais do que um edifício...
Nos primeiros meses de 2006 o desemprego aumentou no distrito de Viana do Castelo, em relação a idêntico período do ano anterior. Dos 8500 inscritos nos centros de emprego do distrito, cerca de 700 são jovens licenciados, em busca do primeiro emprego. É um sintoma negativo, que induz fracas perspectivas para os mais jovens.
segunda-feira, abril 17, 2006
Os profissionais dos Bombeiros Voluntários
O "Diário de Notícias" do dia 11 de Abril chamou para manchete os gastos dos bombeiros voluntários com a sua estrutura profissional que visava compensar a crise do voluntariado para serviços de emergência e combate a incêndios. Esta notícia, obviamente, não está correcta.
O que se passa na realidade é que as corporações de bombeiros voluntários foram "obrigadas" a contratar pessoal e a montar uma estrutura permanente de serviços, para darem resposta ao grande volume de solicitações no campo do transporte de doentes (sobretudo para tratamentos de fisioterapia, outros tratamentos e consultas) e para transferências (no caso de Ponte de Lima, do hospital local para o distrital ou para hospitais centrais). Pela errada via inicial, a notícia infere ainda que o aumento dos custos com a estrutura profissional dos Bombeiros Voluntários (mais de 70 milhões de euros/ano) não teve a devida correspondência com a diminuição da área ardida. Outro grande paradoxo. Os meios profissionais dos Bombeiros não fazem prevenção de incêndios, mas sim transporte de doentes, razão pela qual esta extrapolação nunca poderá ser realizada e deita por terra os pressupostos da notícia.
Numa questão a notícia do jornal diário tem razão. A crise do voluntariado. De facto, hoje em dia, não é tão fácil conseguir elementos para um corpo activo de bombeiros e muito menos, elementos disponíveis para um corpor activo de bombeiros. Este facto não pode passar indiferente aos olhos dos responsáveis, pois é necessário projectar os serviços de socorro para os próximos dez anos. A realidade é que os bombeiros possuem um corpo profissional, mas não possuem ainda pessoal em número suficiente, inteiramente disponível para os serviços de socorro e combate a incêndios. Esta situação deve merecer a reflexão dos responsáveis políticos nacionais e locais, para bem dos bombeiros e da segurança das populações.
A tão falada estrutura mista, de profissionais para uma reacção rápida e primeira intervenção, e de voluntários para a rectaguarda e reforço, é aquela que, neste momento e num futuro próximo, melhor poderá servir as populações e os bombeiros. O combate a incêndios florestais não pode ser a ocupação primeira e principal dos bombeiros nos meses de Verão, mas sim uma intervenção de complementaridade, de reforço em situações limite. Esse encargo deve estar na alçada de equipas de sapadores florestais, que combatem os incêndios no Verão e limpam e ordenam a floresta no inverno.
Os serviços de socorro e bombeiros necessitam, pois, de uma grande e profunda reforma, capaz de os tornar mais eficazes. Esta seria sempre uma reforma útil, capaz de dotar a sociedade de meios humanos capazes de cumprir a sua grande missão: "Vida por vida".
O "Diário de Notícias" do dia 11 de Abril chamou para manchete os gastos dos bombeiros voluntários com a sua estrutura profissional que visava compensar a crise do voluntariado para serviços de emergência e combate a incêndios. Esta notícia, obviamente, não está correcta.
O que se passa na realidade é que as corporações de bombeiros voluntários foram "obrigadas" a contratar pessoal e a montar uma estrutura permanente de serviços, para darem resposta ao grande volume de solicitações no campo do transporte de doentes (sobretudo para tratamentos de fisioterapia, outros tratamentos e consultas) e para transferências (no caso de Ponte de Lima, do hospital local para o distrital ou para hospitais centrais). Pela errada via inicial, a notícia infere ainda que o aumento dos custos com a estrutura profissional dos Bombeiros Voluntários (mais de 70 milhões de euros/ano) não teve a devida correspondência com a diminuição da área ardida. Outro grande paradoxo. Os meios profissionais dos Bombeiros não fazem prevenção de incêndios, mas sim transporte de doentes, razão pela qual esta extrapolação nunca poderá ser realizada e deita por terra os pressupostos da notícia.
Numa questão a notícia do jornal diário tem razão. A crise do voluntariado. De facto, hoje em dia, não é tão fácil conseguir elementos para um corpo activo de bombeiros e muito menos, elementos disponíveis para um corpor activo de bombeiros. Este facto não pode passar indiferente aos olhos dos responsáveis, pois é necessário projectar os serviços de socorro para os próximos dez anos. A realidade é que os bombeiros possuem um corpo profissional, mas não possuem ainda pessoal em número suficiente, inteiramente disponível para os serviços de socorro e combate a incêndios. Esta situação deve merecer a reflexão dos responsáveis políticos nacionais e locais, para bem dos bombeiros e da segurança das populações.
A tão falada estrutura mista, de profissionais para uma reacção rápida e primeira intervenção, e de voluntários para a rectaguarda e reforço, é aquela que, neste momento e num futuro próximo, melhor poderá servir as populações e os bombeiros. O combate a incêndios florestais não pode ser a ocupação primeira e principal dos bombeiros nos meses de Verão, mas sim uma intervenção de complementaridade, de reforço em situações limite. Esse encargo deve estar na alçada de equipas de sapadores florestais, que combatem os incêndios no Verão e limpam e ordenam a floresta no inverno.
Os serviços de socorro e bombeiros necessitam, pois, de uma grande e profunda reforma, capaz de os tornar mais eficazes. Esta seria sempre uma reforma útil, capaz de dotar a sociedade de meios humanos capazes de cumprir a sua grande missão: "Vida por vida".
sábado, abril 15, 2006
PÁSCOA FELIZ!
Mais um ano que passa, mais uma oportunidade para reviver as tradições pascais na nossa terra, procurando também no momento da paixão, morte e ressureição reflectir um pouco sobre tudo o que nos rodeia, sobre as energias que, todos os dias, são gastas sem nada contribuirem para o bem estar e paz das pessoas.
A Páscoa simboliza, como referiu o Arcipreste de Ponte de Lima, Dr. José Gomes de Sousa, a vitória da vida sobre a morte. É, por isso, um momento de celebração, abertura, paz e reflexão.
Em Ponte de Lima esta época é vivida, mais do que cumprida, com celebrações, tradições e ritos, como é o caso da visita pascal - por cá ainda se vai realizando - peculiar em Vitorino das Donas, e farta em Fontão (300 convivas à mesa é obra).
No campo pagão, no sábado de aleluia queima-se o judas, uma tradição revisitada pelo grupo "Unhas do Diabo", depois de anos e anos de diabruras do Guerrinha. Já há orelhas a arder por esta hora...
Ponte de Lima ainda tem uma bela Páscoa, com tradições e muitos visitantes. Pena é que não exista um programa especial, sobretudo no campo cultural, para oferecer aos limianos e a todos os que nos visitam nesta época.
Para todos, uma PÁSCOA FELIZ!
Mais um ano que passa, mais uma oportunidade para reviver as tradições pascais na nossa terra, procurando também no momento da paixão, morte e ressureição reflectir um pouco sobre tudo o que nos rodeia, sobre as energias que, todos os dias, são gastas sem nada contribuirem para o bem estar e paz das pessoas.
A Páscoa simboliza, como referiu o Arcipreste de Ponte de Lima, Dr. José Gomes de Sousa, a vitória da vida sobre a morte. É, por isso, um momento de celebração, abertura, paz e reflexão.
Em Ponte de Lima esta época é vivida, mais do que cumprida, com celebrações, tradições e ritos, como é o caso da visita pascal - por cá ainda se vai realizando - peculiar em Vitorino das Donas, e farta em Fontão (300 convivas à mesa é obra).
No campo pagão, no sábado de aleluia queima-se o judas, uma tradição revisitada pelo grupo "Unhas do Diabo", depois de anos e anos de diabruras do Guerrinha. Já há orelhas a arder por esta hora...
Ponte de Lima ainda tem uma bela Páscoa, com tradições e muitos visitantes. Pena é que não exista um programa especial, sobretudo no campo cultural, para oferecer aos limianos e a todos os que nos visitam nesta época.
Para todos, uma PÁSCOA FELIZ!
quarta-feira, abril 12, 2006
Querem encerrar Ponte de Lima!
Depois da possibilidade de encerramento da esquadra da PSP, fala-se agora da possibilidade de encerramento da urgência do Hospital de Ponte de Lima.
Compreendo que seja necessário racionalizar recursos, evitar duplicação, etc., etc. Os argumentos do costume que todos já conhecemos.
Parece que querem é encerrar Ponte de Lima!
A saída da PSP diminuirá o número de agentes na rua, diminuirá a capacidade de reacção, diminuirá a segurança de todos. E este é o sentimento de muitos limianos, representados nas decisões e posições públicas da Junta de Freguesia, Assembleia Municipal, Câmara Municipal e, agora, da Assembleia de Freguesia.
O encerramento da urgência do Hospital pode ainda ser mais grave. Em primeiro lugar porque coloca mais longe o acesso da população de Ponte de Lima e concelhos limítrofes, a uma urgência hospitalar; em segundo lugar porque este precedente pode constituir o início do desinvestimento no hospital de Ponte de Lima, onde nos últimos anos foram gastos largas centenas de milhar de euros. Sobre esta questão, a Assembleia de Freguesia de Ponte de Lima, tomou já posição pública.
Depois da possibilidade de encerramento da esquadra da PSP, fala-se agora da possibilidade de encerramento da urgência do Hospital de Ponte de Lima.
Compreendo que seja necessário racionalizar recursos, evitar duplicação, etc., etc. Os argumentos do costume que todos já conhecemos.
Parece que querem é encerrar Ponte de Lima!
A saída da PSP diminuirá o número de agentes na rua, diminuirá a capacidade de reacção, diminuirá a segurança de todos. E este é o sentimento de muitos limianos, representados nas decisões e posições públicas da Junta de Freguesia, Assembleia Municipal, Câmara Municipal e, agora, da Assembleia de Freguesia.
O encerramento da urgência do Hospital pode ainda ser mais grave. Em primeiro lugar porque coloca mais longe o acesso da população de Ponte de Lima e concelhos limítrofes, a uma urgência hospitalar; em segundo lugar porque este precedente pode constituir o início do desinvestimento no hospital de Ponte de Lima, onde nos últimos anos foram gastos largas centenas de milhar de euros. Sobre esta questão, a Assembleia de Freguesia de Ponte de Lima, tomou já posição pública.
sábado, abril 08, 2006
Forma estranha de ver a educação!
Muito frequentemente, mais do que seria desejável, os media são invadidos por notícias de agressões de aluno9s a professores, de pais a professores ou de professores a alunos. É, não raras vezes, este o contexto em que se move a educação nos meios de comunicação social. E não é certamente o melhor, o mais correcto, nem muito menos aquele que reflecte a realidade das nossas escolas. Infelizmente, é notícia a agressão sofrida pelo aluno numa escola, do que as boas práticas ou os resultados obtidos por uma escola ou turma. É a vida, eu sei, mas que não é um bom serviço à educação e ao país, este prestado pelos media, lá isso não é.
A Escola tem que ser dignificada. É um imperativo nacional. E não é um bom caminho para a sua dignificação atacar os seus agentes. A educação chegou ao que é hoje fruto da acção (ou inacção) daqueles que hoje atacam os agentes educativos. Não fica bem aos políticos procurarem bodes expiatórios externos. A Finlândia e o seu sistema educativo modelar não nasceram o ano passado e os políticos que nos governam não têm responsabilidades públicas desde esse mesmo momento.
Dia Mundial da Juventude
Domingo de Ramos é, no calendário da Igreja Católica, Dia Mundial da Juventude. É um dia de exaltação dos valores e das potencialidades dos jovens, actores importantíssimos nas sociedades modernas, muitas vezes secundarizados. É fundamental, neste dia, como em todos os dias do ano, assinalar as viartualidades dos jovens limianos, muitos com largo sucesso profissionalmente, nos estudos, no desporto, na intervenção comunitária, na capacidade de dar muito de si, sem pensar em si. É fundamental é apostar mais neles e na sua forma peculiar de ver o mundo. Que pena é, por exemplo que a política de juventude seja feita para os jovens e não com os jovens. Este sentimento paternalista de fazer e construir políticas só afasta os jovens da actividade política e pública.
Muito frequentemente, mais do que seria desejável, os media são invadidos por notícias de agressões de aluno9s a professores, de pais a professores ou de professores a alunos. É, não raras vezes, este o contexto em que se move a educação nos meios de comunicação social. E não é certamente o melhor, o mais correcto, nem muito menos aquele que reflecte a realidade das nossas escolas. Infelizmente, é notícia a agressão sofrida pelo aluno numa escola, do que as boas práticas ou os resultados obtidos por uma escola ou turma. É a vida, eu sei, mas que não é um bom serviço à educação e ao país, este prestado pelos media, lá isso não é.
A Escola tem que ser dignificada. É um imperativo nacional. E não é um bom caminho para a sua dignificação atacar os seus agentes. A educação chegou ao que é hoje fruto da acção (ou inacção) daqueles que hoje atacam os agentes educativos. Não fica bem aos políticos procurarem bodes expiatórios externos. A Finlândia e o seu sistema educativo modelar não nasceram o ano passado e os políticos que nos governam não têm responsabilidades públicas desde esse mesmo momento.
Dia Mundial da Juventude
Domingo de Ramos é, no calendário da Igreja Católica, Dia Mundial da Juventude. É um dia de exaltação dos valores e das potencialidades dos jovens, actores importantíssimos nas sociedades modernas, muitas vezes secundarizados. É fundamental, neste dia, como em todos os dias do ano, assinalar as viartualidades dos jovens limianos, muitos com largo sucesso profissionalmente, nos estudos, no desporto, na intervenção comunitária, na capacidade de dar muito de si, sem pensar em si. É fundamental é apostar mais neles e na sua forma peculiar de ver o mundo. Que pena é, por exemplo que a política de juventude seja feita para os jovens e não com os jovens. Este sentimento paternalista de fazer e construir políticas só afasta os jovens da actividade política e pública.
quarta-feira, abril 05, 2006
TEMA TABU
O areal fronteiro à marginal é um tema tabu em Ponte de Lima. Raramente se discute, não se vislumbram soluções para uma das zonas mais degradadas e descuidadas do centro histórico. É complicado e polémico, por isso não se discute. Vão-se fazendo pequenas intervenções, sem projecto nem discussão, apostando-se nos apetecíveis "factos consumados" tão do agrado do município. O areal (que já não o é) mudou muito nos últimos anos. E se mudou, foi fruto de alguma ideia ou estratégia que ninguém conhece e que ninguém até agora discutiu. É pena, porque é pacífico que tal como está não serve, que alguma solução tem que ser dada ao estacionamento, porque não é concebível que continue a circulação junto da ponte românica, porque não é correcto continuar a autorizar o estacionamento nas suas imediações. Aquele monumento já deveria ter um perímetro de segurança. Mas o que se faz é precisamente o contrário. É criar condições para a circulação e o estacionamento debaixo, ao lado e nas proximidadesw da ponte, sem nenhuma preocupação estética e de preservação de um dos grandes "ex-libris" de Ponte de Lima.
Outra das grandes questões tabu, relacionadas com o mesmo espaço é a feira. Já aqui abordada, foi agora trazida para a "frente" pública de discussão por Manuel Pires Trigo. E muito bem. A feira já não é o que era, está descaracterizada, o seu peso na economia local é praticamente nulo, o comércio local não tira dela grandes benefícios, os produtos e produtores locais são cada vez menos, está muito dispersa por zonas diversas da vila, algumas deles gritantemente desadequadas como a Avenida dos Plátanos e o Passeio 25 de Abril, condiciona muito e sem necessidade o acesso, circulação e estacionamento na vila, em suma, não serve Ponte de Lima da forma como devia servir.
Então, o que está em causa?
Em causa está, em primeiro lugar, a localização da feira. As fotos da feira no actual local são vistosas mas não correspondem aos nossos tempos. O local não tem condições. A feira do gado seria extinta se não fossem criadas condições de higiene para a sua concretização. A feira também não tem essas condições, como condições não tem para a circulação das pessoas e correcta organização da exposição. Não vejo, no futuro, a feira naquele local, espero é que não seja condicionada definitivamente a sua saída pelas obras que se vão realizando em S. João, local ideal para a albergar. Já agora, e enquanto o assunto não merece prioridade, porque não mudar o espaço da feira que nestes momentos ocupa a Avenida dos Plátanos (que mal lá fica e que prejuízos pode significar para aquele espaço), e se instala na Alameda de S. João, ligando e articulando a feira do "areal" e do Passeio 25 de Abril à feira do gado?
Subscrever:
Mensagens (Atom)