Forma estranha de ver a educação!
Muito frequentemente, mais do que seria desejável, os media são invadidos por notícias de agressões de aluno9s a professores, de pais a professores ou de professores a alunos. É, não raras vezes, este o contexto em que se move a educação nos meios de comunicação social. E não é certamente o melhor, o mais correcto, nem muito menos aquele que reflecte a realidade das nossas escolas. Infelizmente, é notícia a agressão sofrida pelo aluno numa escola, do que as boas práticas ou os resultados obtidos por uma escola ou turma. É a vida, eu sei, mas que não é um bom serviço à educação e ao país, este prestado pelos media, lá isso não é.
A Escola tem que ser dignificada. É um imperativo nacional. E não é um bom caminho para a sua dignificação atacar os seus agentes. A educação chegou ao que é hoje fruto da acção (ou inacção) daqueles que hoje atacam os agentes educativos. Não fica bem aos políticos procurarem bodes expiatórios externos. A Finlândia e o seu sistema educativo modelar não nasceram o ano passado e os políticos que nos governam não têm responsabilidades públicas desde esse mesmo momento.
Dia Mundial da Juventude
Domingo de Ramos é, no calendário da Igreja Católica, Dia Mundial da Juventude. É um dia de exaltação dos valores e das potencialidades dos jovens, actores importantíssimos nas sociedades modernas, muitas vezes secundarizados. É fundamental, neste dia, como em todos os dias do ano, assinalar as viartualidades dos jovens limianos, muitos com largo sucesso profissionalmente, nos estudos, no desporto, na intervenção comunitária, na capacidade de dar muito de si, sem pensar em si. É fundamental é apostar mais neles e na sua forma peculiar de ver o mundo. Que pena é, por exemplo que a política de juventude seja feita para os jovens e não com os jovens. Este sentimento paternalista de fazer e construir políticas só afasta os jovens da actividade política e pública.