quarta-feira, agosto 09, 2006

A BIBLIOTECA ITINERANTE DA GULBENKIAN

Faz em 2006 cinquenta anos que foi criada a Fundação Gulbenkian, uma instituição que marcou profundamente a cultura em Portugal durante meio século. Em 1958 começaram a circular pelo país as primeiras 29 bibliotecas itinerantes, quiçã o elemento mais palpável e conhecido da acção da Fundação em todo o território nacional. Fica a memória da Biblioteca Itinerante de Ponte de Lima que, durante muitos anos, era o grande municiador de literatura para o nosso concelho, substituindo uma ineficaz biblioteca municipal, limitada no espólio e, sobretudo, na gestão. Com o surgimento da nova Biblioteca Municipal, em finais da década de 80 do século passado, a itinerante da Gulbenkian perdeu peso e influência, deixando mais tarde, em 2002 com a extinção do Serviço de Bibliotecas e Apoio à Leitura, de marcar a habitual presença das sextas feiras em Ponte de Lima (no início e no topo da Avenida António Feijó). O Município, tal como outros no país, foram os fieis depositários das bibliotecas itinerantes, cuja sucessora de Ponte de Lima continua a ter um importante papel na dinamização cultural do concelho. Na memória ficam também os dinamizadores da biblioteca, que nunca esqueceremos.

Apontamento...


Segundo o jornal "Expresso", o Presidente da Junta de Freguesia de Paredes de Coura, durante uma reunião partidária promovida pela nacional do Partido Socialista, afirmou "nós ganhamos as eleições e o PSD é que continua a mandar". Não sei a que se referia (o jornal também não o concretizou), mas deu para entender a forma instrumental como vê a política. Depois de eleitos, os responsáveis políticos não devem ver cores, mas sim pessoas!

A Assembleia de Freguesia de Ponte de Lima criou uma comissão para analisar e avaliar o actual momento do sector comercial da sede do concelho e para propor medidas, para contrariar a tendência crescente da diminuição da dinâmica e volume de negócios do sector, com especial incidência para o centro histórico. Parece que mais ninguém reparou, até à data, que de facto o centro histórico está a morrer!