DIA DE FESTA, APESAR DA CHUVA
Foi dia de festa rija, que nem a chuva conseguiu estragar. A VACA DAS CORDAS voltou a correr as ruas e o areal limiano. É uma tradição como todos nós gostamos. Simples, do povo e para o povo. Não contém desfiles, feiras de vaidades ou tribunas de notáveis. Quem quiser corre com o boi (ou vaca), à frente ou atrás. No fim, a festa continua, nas ruas de Ponte de Lima, sobretudo as do Centro Histórico, onde a espontaneidade criou um dos maiores arraiais populares de rua que se conhecem no Norte de Portugal. Mas houve mais. Na véspera do Corpo de Deus de 2006 regressam às ruas de Ponte de Lima os tapetes floridos. Foi uma tarefa árdua e complicada pela chuva, mas o resultado foi sublime. Ficaram com uma "vestimenta" e colorido maravilhosos as ruas Beato Francisco Pacheco, do Rosário, da Abadia, do Postigo, Cardeal Saraiva, de Souto e General Norton de Matos. Bem hajam os moradores e todos aqueles que os apoiaram, designadamente as Guias de Portugal. Por muito que alguns o tentem ignorar, os tapetes são obra das gentes de Ponte de Lima, dinamizadas, incentivadas, motivadas e apoiadas pela Junta de Freguesia limiana e pela Câmara Municipal que apoia financeiramente. Os louros não são de ninguém em particular, nem devem ser atribuídos a qualquer autarquia, mas depois daquilo que se tem ouvido de alguns responsáveis, é importante colocar os pontos nos "iii" e dar o seu a seu dono!