quinta-feira, fevereiro 26, 2004

Perdemos o anel, e agora vai o dedo!
O Rali Casino da Póvoa foi, durante muitos anos um cartaz importante do desporto automóvel em terras do Alto Minho, sobretudo na vila e concelho de Ponte de Lima, onde eram instalados os parques fechados de final de etapa, e onde se realizavam diversas classificativas. Este, juntamente com o Rali de Portugal, constituiam polos de atracção de amantes do desporto automóvel, que durante o período de realização dos eventos e nas semanas que os precediam, animavam de sobremaneira o concelho.
Há alguns anos, ficou o país sem o seu rali a pontuar para o Mundial, o Rali de Portugal. Notou-se e tem-se notado a falta dele por terras do Minho. Agora, a julgar por notícias recentes, ficou Ponte de Lima sem o Rali Casino da Póvoa, o tal que tinha restado aos amantes do desporto automóvel por estas terras. Foi uma perda importante, mas sobretudo foi o deslocar de grandes acontecimentos desportivos de Ponte de Lima para outras paragens. Este era, segundo penso, o último que restava.
A justificação apontada para a deslocalização de uma prova que, no corrente ano, conta para o Europeu de Ralis: o rali será realizado em pisos de terra e a Câmara Municipal de Ponte de Lima apoiaria a iniciativa se a mesma decorresse em pisos de asfalto. Lamentável. Não se me ocorrem mais palavras para qualificar este tipo de cegueira e visão que vai ganhando mais e mais espaço em Ponte de Lima.