domingo, junho 20, 2004

Alta velocidade no concelho de Ponte de Lima

São quatro os traçados que estão em estudo, para a linha Porto-Vigo do TGV. Qualquer um deles tem Ponte de Lima como epicentro. É nesta fase de estudo e de avaliação que urge defender os interesses do concelho, no sentido de impedir um TGV nas imediações da malha urbana, que a condicionam, impedindo o seu harmonioso e normal desenvolvimento.

Pedreiras espanholas dão nos "ouvidos" e nas "vistas"

Parece que os empresários espanhóis que estão a explorar as pedreiras na zona das pedras finas estão a causar incómodos evidentes aos moradores das imediações da pedreira, devido ao seu frenético rítmo de trabalho. De facto é incompreensível que se permita a laboração da pedreira dia e noite, procurando sacar o máximo partido de uma exploração que já parece caminhar para a exaustão, tal a dimensão da "chaga" que a montanha já tem. Já agora, é um bom alerta, quiçã a ponta do iceberg da enorme maldade que estão a fazer à serra e, para a qual, muitos têm vistas curtas. Parece que o "fazer que não vê" é a melhor solução para o presente. Para o futuro não o será, certamente!

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sábado, junho 19, 2004

A informação que se transformou em contra-informação

No mesmo dia em que o Público noticiou que o governo iria decidir a instalação de Faculdade de Medicina em Valença no Verão 2004, o Diário de Notícias informava que a Universidade Independente, promotora da iniciativa já tinha ficado pelo caminho. Um verdadeiro caso de contra-informação...

sexta-feira, junho 18, 2004

A Câmara de Ponte de Lima e a mendicidade

Contra a mendicidade - campanha de informação.Onde o recato, a discrição deviam ser elementos fundamentais, devido ao facto de se estar a lidar com pessoas, com problemas sociais e mesmo de marginalidade, temos o circo dos media, das campanhas generalizadas de informação, sem olhar a destinatários nem à própria mensagem. Tenho dúvidas, muitas dúvidas sobre o que vai acontecer e a forma como, a partir de agora, reagirão os limianos relativamente aqueles que lhes estendão as mãos nas ruas de Ponte de Lima ou em qualquer freguesia do concelho. Em vez de resolver um problema, a Câmara Municipal parece estar a criar muitos e, espero estar enganado, graves. A urbanidade, a cidadania e a ponderação parecem indicar outros caminhos. Para peditórios ilegais, mendigos ou pseudo-mendigos agressivos existem forças policiais capazes e legalmente enquadradas para intervirem. Para efectivos casos de mendicidade que advêem de problemas sociais, existem instituições e estruturas públicas capazes de, com autoridade e competência darem as respostas adequadas.
Depois dos problemas com os ciganos, que pela negativa celebrizaram Ponte de Lima nos media nacionais, parece que agora vamos ficar tristemente conhecidos por perseguir mendigos, ou pseudo-mendigos. Esta sim, pode ser uma má imagem para Ponte de Lima.

A notícia nos media...
Público
JN

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quinta-feira, junho 17, 2004

"Ordenamento da Feira Quinzenal"

Finalmente!Anos e anos de bagunça parecem querer chegar ao fim. Como mais vale tarde do que nunca, deve saudar-se tão importante e estruturante decisão. Mas, outros aspectos importantes e estruturantes vão ficar por resolver:
1. As condições de higiene continuam a ser deploráveis;
2. A feira continua a crescer desmesuradamente, ocupando espaços que nunca deveriam ser ocupados - Rua Cardeal saraiva, Avenida dos Plátanos, Largo de Camões e mesmo o Passeio 25 de Abril;
3. O ordenamento surge no preciso momento em que se fala num concurso de ideias para ordenamento e recuperação do areal? fronteiro a Ponte de Lima. Será esse o verdadeiro momento de transformação e modernização da Feira de Ponte de Lima?
4. Para quando uma feira que complemente o comércio local e não uma que seja concorrente directo do mesmo?
5. O que fazer para dar à feira o brilho de outrora?
Esperam-se respostas, que podem ser as que decidirão o futuro da feira de Ponte de Lima. esperam-se também respostas que fujam ao saudosismo retrógrado e que enfrentem os desafios do futuro com coragem e determinação.
Onde estão os Tapetes do "Corpo de Deus"?

Em Ponte de Lima não se pode ficar indiferente ao súbito desaparecimento dos tapetes que engalanavam as principais artérias da vila no dia do Corpo de Deus. Foi uma perda tremenda para Ponte de Lima, com uma tradição muito grande e numerosos adeptos. Os moradores das respectivas ruas - os seus grandes artífices - estão, naturalmente, cansados, desconsolados e, talvez, também se sentem incompreendidos. Não se pode deixar passar um ano mais sem tapetes sob pena destes cairem no esquecimento. A "rave" em que se transformou a noite da "Vaca das Cordas" não deve ser alheia a este facto.
Para para Pensar?