Europeu fora do Alto Minho
Vai estar perto, muito perto, mas nós sentimo-lo longe, demasiado londe para as expectativas criadas. Embora os efeitos da Euro venham a ser sentidos, pois a capacidade hoteleira do Alto Minho é reduzida para a procura que se espera de adeptos de outros países, participantes na competição, fica um certo amargo de boca por nenhuma selecção ter escolhido o distrito de Viana do Castelo para seu quartel general durante a competição. Seria um extraordinário veículo de promoção, de exaltação das potencidades da região, com toda a certeza invadida por dezenas de jornalistas dos quatros cantos do mundo. Foi uma ilusão adiada, sobretudo para Melgaço que investiu milhões e milhões de euros no seu centro de estágio e que, em pouco tempo viu cair por terra um importante veículo promocional. Esperamos não ter nascido um enorme, enormíssimo elefante branco. Uma palavra, também, sobre a estratégia de atracção das selecções. Pelo que se sabe foi Viana do Castelo, e outras zonas, ultrapassada pela voracidade e concorrência desleal de algumas localidades e autarquias portuguesas. Não é a melhor forma de dignificar o País, nem para tirar proveito do Euro, que deve ser também um momento de impulso para a economia nacional.