Vendidos a uma cervejeira?
Um dos acontecimentos que marcou o dia da Vaca das Cordas foi a tomada de posição contra o Município e a Cervejeira que patrocina as festas, por parte de quatro bares do centro histórico: O Girabola, o Klaustrofobia, O Chusso e o SA. Estes bares mantiveram as suas portas fechadas em noite de festa, em sinal de protesto contra a proliferação de "pseudobares" nestes dias de grande movimento, o que consideram concorrência ilegal.
Esta não é uma questão nova mas, a cada ano que passa, ganha nova acuidade e proporções. De facto, em cada porta ou esquina nasce um bar no dia da festa, que encerra logo que a festa acabe, aparentemente sem grande controlo, com a única condição de vender a cerveja do patrocinador oficial.
Esta não é uma questão nova mas, a cada ano que passa, ganha nova acuidade e proporções. De facto, em cada porta ou esquina nasce um bar no dia da festa, que encerra logo que a festa acabe, aparentemente sem grande controlo, com a única condição de vender a cerveja do patrocinador oficial.
É necessário, obviamente, meter ordem na casa, para moralizar esta questão e para devolver a festa a quem também para ela tem contribuido, como é o caso dos bares que fizeram do centro histórico e da zona onde estão implantados, um espaço incontornável em qualquer festa que se realize em Ponte de Lima. Este ano não foram apenas aqueles bares os grandes prejudicados, por estarem encerrados e por não aumentarem o seu volume de negócios. Foram-no também todos aqueles que vieram a Ponte de Lima com a ilusão de ali passarem algumas boas horas de diversão e convívio.
A ideia peregrina de pensar que torneiras há muitas e que, quando uma fechar, sempre existe outra na porta ao lado, pode ser assassina para uma mística que se criou em Ponte de Lima e que a todo o custo não se pode perder.
O primeiro passo poderá ser o de voltar a comprar a festa à cervejeira e devolvê-la a que realmente a faz: o povo!
A ideia peregrina de pensar que torneiras há muitas e que, quando uma fechar, sempre existe outra na porta ao lado, pode ser assassina para uma mística que se criou em Ponte de Lima e que a todo o custo não se pode perder.
O primeiro passo poderá ser o de voltar a comprar a festa à cervejeira e devolvê-la a que realmente a faz: o povo!