I - Política

2007 terminou! Não será um ano para deixar saudades aos portugueses em geral e aos limianos em particular. Sem qualquer tipo de pretensiosismo, e assumindo a responsabiliade das escolhas, vamos procurar passar em revista o que de melhor e pior aconteceu em Ponte de Lima no ano que agora termina.

O Melhor...
O distrito de Viana do Castelo tem, de facto, um deputado na Assembleia da República. A sua actividade tem visibilidade, a sua presença e intervenção nos assuntos que dizem respeito ao distrito em geral, e do concelho de Ponte de Lima em particular, tem assumido uma importância crescente: recorda-se a hipótese de saída da PSP de Ponte de Lima, encerramento da Urgência do Hospital limiano, encerramento dos SAP em vários concelhos, até a questão da funcionária da Junta de Freguesia de Vitorino de Piães que encontrou em Abel Baptista a voz e o guia para chegar ao Ministro das Finanças. Nota muito positiva.

O Pior...
O esvair da política em Ponte de Lima. Partidos amorfos, debate reduzido e pouco consistente, Assembleia Municipal desinteressante, carência de propostas e acções concretas por parte da oposição, eclípse ou conformismo das figuras da oposição, amorfismo e cinzentismo por parte do poder.
Foi o ano do eclípse do PSD, que assim se juntou ao PP que tanto se confunde com o poder como se esconde na sombra de Daniel Campelo. O voluntarismo da CDU não tem chegado para importunar o poder instituído e o PS ainda não atingiu o nível da expectativas que criou, já que quase foi obrigado a começar de novo, após a renúncia de Monenegro Fiúza.
Um pobre panorama para 2008...