O associativismo municipal no distrito de Viana do Castelo
Parece ser um mal sem qualquer remédio: não há maneira de vermos o Minho unido, na perspectiva do associativismo municipal. Isto quer dizer que dificilmente teremos um casamento entre a Associação de Municípios do vale do Minho com a Valimar. A razão é simples, são incompatíveis. Não incompatíveis em termos geográficos ou no interesse estratégico. São incompatíveis políticamente!
Embora haja quem diga que esta divisão terá os dias contados, devido à mudança da Lei que enquadra as associações de municípios, que levará a que estes se unam de acordo com as NUT's, para poderem aceder aos fundos provenientes do QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional, esta realidade, ao que parece, será apenas uma união de interesses, pura e simplesmente, financeiros. Porque os factos indiciam a continuação da separação por via de outros interesses, neste caso, os políticos.
Vassalo de Abreu vaticinava o fim da Valimar, pensando quiçã na nova estrutura da NUT "Minho-Lima". Francisco Araújo logo veio a terreiro defender que a Valimar não pode acabar, tendo em conta os muitos projectos em execução e outros que possam entretanto surgir.
É difícil manter a "chama acesa" da união do Alto Minho.
Com estes protagonistas mais vale desmontar a tenda e pregar noutra freguesia.
É a política, estúpido...!