Queijo! Qual queijo?
O Expresso da semana passada, publica uma entrevista ao Presidente do Município limiano, Daniel Campelo, com chamada de primeira página a fazer lembrar os seus tempos de deputado, pois é apelidado de "Deputado do Queijo". Já na semana passado tinha ficado um tudo ou nada perturbado quando, num jogo de basquetebol feminino, ouvi acusações ao árbitro da partida, proferidas pelos adeptos da equipa visitante, dizendo que aquele "teria recebido queijos" da equipa local.
Não sei que mal fez Ponte de Lima ao país e ao mundo para ser conhecido como terra do queijo, sendo que este queijo deve ser de muito má qualidade, tal a acidez com que é proferida ou escrita a palavra. "Terra do queijo", "Deputado do queijo", queijo para a esquerda e para a direita, queijo por tudo e por nada, são expressões tão injustas quanto enganosas.
Injustas porque em Ponte de Lima não há queijo, ou melhor, em Ponte de Lima não se fabrica queijo. Houve, em tempos, mas agora é produzido em Vale de Cambra. Enganosas porque, apesar de ser um objectivos de Daniel Campelo ao aprovar o Orçamento de Estado, garantir a instalação de uma nova fábrica de queijo, tal nunca veio a ser concretizado, gorando as expectativas de muita gente.
E, de repente, mercê da sua atitude, perdeu-se Queijo Limiano, o Centro de Distribuição (ficaria em Ponte de Lima caso Daniel Campelo se dispusesse a negociar com a Lacto Ibérica, e a nova fábrica que já tinha investidor e localização na Gemieira).
Ironia do destino, perdemos tudo, apenas ficamos com o nome. E a fama!
sábado, março 31, 2007
Que pena...
"As três fábricas do grupo sueco IKEA em Paços de Ferreira vão criar mais de 700 postos de trabalho directos e cerca de um milhar indirectos, no âmbito de um contrato de investimento global de 135 milhões de euros assinado naquele município" in Público Online.
A fábrica do IKEA é um assunto incómodo em Ponte de Lima, tanto para o presidente do Município, apesar de este tentar desvalorizar aquela que poderia ter sido a sua maior conquista, em termos de investimento privado no concelho, capaz de absorver muita da mão de obra disponível, e para o Partido Socialista que viu o Primeiro Ministro usar descaradamente Ponte de Lima como base para o show-off de apresentação de investimento estrangeiro, criando falsas expectativas a uma região já suficientemente deprimida e carenciada ao nível do investimento.
Como se pode verificar pela notícia do "Público", o investimento, os postos de trabalho directos e indirectos não são desprezíveis, já que não deve ser assim tão difícil conciliar os postos de trabalho em unidades industriais com a grande indústria so sarrabulho...
Por cá, resta-nos aplaudir a concretização de um investimento estrangeiro em Portugal, mas também lamentar que tenha estado tão perto de Ponte de Lima, a quem foram sustentadas legítimas expectativas, goradas logo no rescaldo da "festa" do Salão da Assembleia Municipal.
Que pena...
"As três fábricas do grupo sueco IKEA em Paços de Ferreira vão criar mais de 700 postos de trabalho directos e cerca de um milhar indirectos, no âmbito de um contrato de investimento global de 135 milhões de euros assinado naquele município" in Público Online.
A fábrica do IKEA é um assunto incómodo em Ponte de Lima, tanto para o presidente do Município, apesar de este tentar desvalorizar aquela que poderia ter sido a sua maior conquista, em termos de investimento privado no concelho, capaz de absorver muita da mão de obra disponível, e para o Partido Socialista que viu o Primeiro Ministro usar descaradamente Ponte de Lima como base para o show-off de apresentação de investimento estrangeiro, criando falsas expectativas a uma região já suficientemente deprimida e carenciada ao nível do investimento.
Como se pode verificar pela notícia do "Público", o investimento, os postos de trabalho directos e indirectos não são desprezíveis, já que não deve ser assim tão difícil conciliar os postos de trabalho em unidades industriais com a grande indústria so sarrabulho...
Por cá, resta-nos aplaudir a concretização de um investimento estrangeiro em Portugal, mas também lamentar que tenha estado tão perto de Ponte de Lima, a quem foram sustentadas legítimas expectativas, goradas logo no rescaldo da "festa" do Salão da Assembleia Municipal.
Que pena...
Aumentos brutais!
Por muito que se diga que não, que se agite a bandeira da abolição da taxa de conservação de colectores, que se grite aos quatro ventos que se está a cumprir directivas comunitárias e que as tabelas foram definidas no contexto da associação de municípios, a verdade é que, a partir de meados deste ano, os limianos vão sofrer um aumento significativo dos valores das suas facturas de água, por neles vir incluída uma nova tarifa, a de saneamento, destinada a suportar os custos de tratamento das águas residuais.
A tarifa é justa, o princípio está correcto. É necessário tratar a água dos efluentes domésticos, preservando os nossos cursos de água e, os consumidores, devem ser responsabilizados e contribuir para esse desígnio. Por outro lado, quem mais água faz chegar à rede de esgotos, mais deve pagar.
A decisão de implementar esta tarifa foi dos municípios da Valimar, cumprido uma imposição comunitária e fazem-no em uníssono, impondo um preço comum.
O que ficamos por saber é qual o preço do tratamento da água (metro cúbico) e se extiste algum estudo que sustente os preços e os escalões agora implementados. Sem estes elementos, a apreciação torna-se muito difícil. É fundamental que as directivas comunitárias sejam bem explicadas e que os cálculos, que estiveram na base da definição do preço, sejam divulgados.
Agora, os preços.
Numa primeira abordagem, parecem-nos demasiado altos, sobretudo para os pequenos consumidores, para quem os aumentos da factura podem chegar aos 1000%, reduzindo essa percentagem à medida que o consumo de água vai crescendo. Esta constatação carrega consigo uma enorme injustiça, pois penaliza os pequenos consumidores, normalmente aqueles que menos posses têm. Este desequilíbrio é provocado pelo factor fixo - que mais não é do que o aluguer de contadores transformado em tarifa - que acaba por distorcer os valores a pagar: gaste-se ou não água, 3 euros são pagos em cada factura de água, para tratamento de efluentes!
Um sector de actividade a atravessar, em alguns casos, problemas muito sérios em Ponte de Lima vai também sofrer com a nova taxa: trata-se do comércio, para quem os escalões especiais definidos serão altamente gravosos.
Infelizmente, o impacto destas medidas apenas vai ser sentido no dia da recepção das facturas da água de Julho e, só aí, haverá reacções e contestação. É revoltante que o consumidor seja, mais uma vez, apanhado de surpresa, sem qualquer tentativa da autarquia, e dos partidos, para esclareceram o que se vai passar nesse momento. Será demasiado tarde.
Daqui deixamos uma proposta para minimizar os efeitos destas novas tarifas: que a cobrança passe a ser mensal pois, apesar de aumentar os custos de cobrança e leitura para a autarquia, evita que o consumidor pague tarifa acumulada de dois meses, não pagando por um escalão que, na realidade, não é o seu, se tivermos em conta os gastos mensais de água. Apesar das tentativas do presidente do município para provar que a cobrança bi-mensal não onera as facturas, as contas são fáceis de fazer...
Por muito que se diga que não, que se agite a bandeira da abolição da taxa de conservação de colectores, que se grite aos quatro ventos que se está a cumprir directivas comunitárias e que as tabelas foram definidas no contexto da associação de municípios, a verdade é que, a partir de meados deste ano, os limianos vão sofrer um aumento significativo dos valores das suas facturas de água, por neles vir incluída uma nova tarifa, a de saneamento, destinada a suportar os custos de tratamento das águas residuais.
A tarifa é justa, o princípio está correcto. É necessário tratar a água dos efluentes domésticos, preservando os nossos cursos de água e, os consumidores, devem ser responsabilizados e contribuir para esse desígnio. Por outro lado, quem mais água faz chegar à rede de esgotos, mais deve pagar.
A decisão de implementar esta tarifa foi dos municípios da Valimar, cumprido uma imposição comunitária e fazem-no em uníssono, impondo um preço comum.
O que ficamos por saber é qual o preço do tratamento da água (metro cúbico) e se extiste algum estudo que sustente os preços e os escalões agora implementados. Sem estes elementos, a apreciação torna-se muito difícil. É fundamental que as directivas comunitárias sejam bem explicadas e que os cálculos, que estiveram na base da definição do preço, sejam divulgados.
Agora, os preços.
Numa primeira abordagem, parecem-nos demasiado altos, sobretudo para os pequenos consumidores, para quem os aumentos da factura podem chegar aos 1000%, reduzindo essa percentagem à medida que o consumo de água vai crescendo. Esta constatação carrega consigo uma enorme injustiça, pois penaliza os pequenos consumidores, normalmente aqueles que menos posses têm. Este desequilíbrio é provocado pelo factor fixo - que mais não é do que o aluguer de contadores transformado em tarifa - que acaba por distorcer os valores a pagar: gaste-se ou não água, 3 euros são pagos em cada factura de água, para tratamento de efluentes!
Um sector de actividade a atravessar, em alguns casos, problemas muito sérios em Ponte de Lima vai também sofrer com a nova taxa: trata-se do comércio, para quem os escalões especiais definidos serão altamente gravosos.
Infelizmente, o impacto destas medidas apenas vai ser sentido no dia da recepção das facturas da água de Julho e, só aí, haverá reacções e contestação. É revoltante que o consumidor seja, mais uma vez, apanhado de surpresa, sem qualquer tentativa da autarquia, e dos partidos, para esclareceram o que se vai passar nesse momento. Será demasiado tarde.
Daqui deixamos uma proposta para minimizar os efeitos destas novas tarifas: que a cobrança passe a ser mensal pois, apesar de aumentar os custos de cobrança e leitura para a autarquia, evita que o consumidor pague tarifa acumulada de dois meses, não pagando por um escalão que, na realidade, não é o seu, se tivermos em conta os gastos mensais de água. Apesar das tentativas do presidente do município para provar que a cobrança bi-mensal não onera as facturas, as contas são fáceis de fazer...
quinta-feira, março 29, 2007
Querem fechar o Alto Minho?
Manuel Trigueiro, Vereador do PSD no Município de Ponte de Lima, alertou o executivo para o sentimento reinante dentro do Centro Hospitalar do Alto Minho - Ponte de LIma, que aponta para uma crescente desvalorização daquele espaço, encerrando-se serviços e valências, que são centralizadas em Viana do Castelo.
Sabe-se também que muito do material que equipava serviços deste hospital - instalado quando da remodelação das suas instalações e construção de novos espaços - foi também transferido para a capital de distrito.
Apesar de garantida a urgência básica em Ponte de Lima, não está garantido o local onde ficará instalada. Se a opção recair sobre o Centro de Saúde, podemos estar a caminhar para o encerramento da unidade de Ponte de Lima do CHAM?
Manuel Trigueiro, Vereador do PSD no Município de Ponte de Lima, alertou o executivo para o sentimento reinante dentro do Centro Hospitalar do Alto Minho - Ponte de LIma, que aponta para uma crescente desvalorização daquele espaço, encerrando-se serviços e valências, que são centralizadas em Viana do Castelo.
Sabe-se também que muito do material que equipava serviços deste hospital - instalado quando da remodelação das suas instalações e construção de novos espaços - foi também transferido para a capital de distrito.
Apesar de garantida a urgência básica em Ponte de Lima, não está garantido o local onde ficará instalada. Se a opção recair sobre o Centro de Saúde, podemos estar a caminhar para o encerramento da unidade de Ponte de Lima do CHAM?
quarta-feira, março 28, 2007
Onde está o Parque Radical?
O Vereador do Partido Socialista no Município de Ponte de Lima, Jorge Silva, chamou a atenção em reunião do executivo, para a necessidade de encontrar espaços para a prática de desportos radicais, capazes de satisfazer a procura dos jovens limianos que, actualmente, utilizam zonas menos apropriadas do centro histórico.
Será, talvez, o momento de "desenterrar" a ideia e o projecto do "Parque Radical" que estava previsto no âmbito do Projecto de Valorização das Margens do Rio Lima e que nunca teve concretização prática. Junto a este, não ficariam mal espaços para a prática de outros desportos de rua, tão do agrado dos jovens, como o street-basket e o street-soccer.
Haja sensibilidade...
O Vereador do Partido Socialista no Município de Ponte de Lima, Jorge Silva, chamou a atenção em reunião do executivo, para a necessidade de encontrar espaços para a prática de desportos radicais, capazes de satisfazer a procura dos jovens limianos que, actualmente, utilizam zonas menos apropriadas do centro histórico.
Será, talvez, o momento de "desenterrar" a ideia e o projecto do "Parque Radical" que estava previsto no âmbito do Projecto de Valorização das Margens do Rio Lima e que nunca teve concretização prática. Junto a este, não ficariam mal espaços para a prática de outros desportos de rua, tão do agrado dos jovens, como o street-basket e o street-soccer.
Haja sensibilidade...
Feira do automóvel usado
O Município autorizou a realização de uma feira do automóvel usado, a realizar no terceiro domingo de cada mês, coincidindo com a feira de antiguidades e velharias, em espaço localizado nas imediações da Avenida dos Plátanos.
Nada temos a obstar quanto ao projecto, pois temos insistentemente reclamado motivos de animação e de atracção em Ponte de Lima. Este será mais um e desejamos o maior sucesso aos seus promotores. A sua capacidade de atrair potenciais compradores será directamente proporcional aos benefícios que Ponte de Lima arrecadará com a presença de novos visitantes.
O dia é que não nos parece o melhor. A feira de antiguidades e velharias já ganhou raízes e basta-se a si própria, com muitos visitantes e expositores. Sobrepor outro evento a este é perder a oportunidade de alargar momentos de animação e atracção a outros momentos do mês.
A rever!
O Município autorizou a realização de uma feira do automóvel usado, a realizar no terceiro domingo de cada mês, coincidindo com a feira de antiguidades e velharias, em espaço localizado nas imediações da Avenida dos Plátanos.
Nada temos a obstar quanto ao projecto, pois temos insistentemente reclamado motivos de animação e de atracção em Ponte de Lima. Este será mais um e desejamos o maior sucesso aos seus promotores. A sua capacidade de atrair potenciais compradores será directamente proporcional aos benefícios que Ponte de Lima arrecadará com a presença de novos visitantes.
O dia é que não nos parece o melhor. A feira de antiguidades e velharias já ganhou raízes e basta-se a si própria, com muitos visitantes e expositores. Sobrepor outro evento a este é perder a oportunidade de alargar momentos de animação e atracção a outros momentos do mês.
A rever!
terça-feira, março 27, 2007
I Feira do Cavalo de Ponte de Lima
O Município de Ponte de Lima apoiará, mediante protocolo, a realização da I Feira do Cavalo de Ponte de Lima, uma iniciativa da Associação Empresarial e da Escola Superior Agrária. Trata-se de uma aposta arriscada, mas que vem preencher espaço importante na animação da vila e do concelho, além de dar vida ao espaço da Expolima, a necessitar de uma gestão mais dinâmica e de uma cadência de eventos maior, fazendo jus ao objectivo para que foi construída(?).
O Município de Ponte de Lima apoiará, mediante protocolo, a realização da I Feira do Cavalo de Ponte de Lima, uma iniciativa da Associação Empresarial e da Escola Superior Agrária. Trata-se de uma aposta arriscada, mas que vem preencher espaço importante na animação da vila e do concelho, além de dar vida ao espaço da Expolima, a necessitar de uma gestão mais dinâmica e de uma cadência de eventos maior, fazendo jus ao objectivo para que foi construída(?).
segunda-feira, março 26, 2007
Casa da Música será entregue à Academia de Música de Fernandes Fão
As instalações da Casa da Música foram cedidas, através de protocolo a celebrar com a autarquia, à Academia de Música de Fernandes Fão, para que nelas se instale um pólo de ensino da música, embora este aguarde ainda o despacho positivo da Direcção Regional de Educação do Norte. Trata-se de um passo importante para a instalação em Ponte de Lima de uma estrutura de ensino da música, capaz de ajudar os jovens limianos a integrar os estudos na aprendizagem musical, além de um excelente espaço de formação capaz de abastecer as muitas associações do concelho que se dedicam à promoção musical.
Para o futuro espera-se, e deseja-se, a consolidação deste projecto através da autonomização do espaço de formação de Ponte de Lima.
As instalações da Casa da Música foram cedidas, através de protocolo a celebrar com a autarquia, à Academia de Música de Fernandes Fão, para que nelas se instale um pólo de ensino da música, embora este aguarde ainda o despacho positivo da Direcção Regional de Educação do Norte. Trata-se de um passo importante para a instalação em Ponte de Lima de uma estrutura de ensino da música, capaz de ajudar os jovens limianos a integrar os estudos na aprendizagem musical, além de um excelente espaço de formação capaz de abastecer as muitas associações do concelho que se dedicam à promoção musical.
Para o futuro espera-se, e deseja-se, a consolidação deste projecto através da autonomização do espaço de formação de Ponte de Lima.
Feira Medieval
Entre 25 e 27 de Maio, o centro histórico de Ponte de Lima vai regressar às suas origens, com a realização de mais uma Feira Medieval.
Será um excelente motivo de atracção e animação daquela zona, que viveu uma experiência bastante positiva com o anterior certame.
Espera-se é uma adesão mais significativa de expositores e comerciantes locais que, para tal, deverão ser capazes de se adaptarem ao espírito deste tipo de iniciativas.
Entre 25 e 27 de Maio, o centro histórico de Ponte de Lima vai regressar às suas origens, com a realização de mais uma Feira Medieval.
Será um excelente motivo de atracção e animação daquela zona, que viveu uma experiência bastante positiva com o anterior certame.
Espera-se é uma adesão mais significativa de expositores e comerciantes locais que, para tal, deverão ser capazes de se adaptarem ao espírito deste tipo de iniciativas.
domingo, março 25, 2007
Reflexão de fim-de-semana
Os perigos do maniqueísmo
O maniqueísmo é uma corrente filosófica de cariz religioso que, fundamentalmente, dividia o mundo entre o bem e o mal, associados a Deus e ao Diabo, respectivamente. Entre os dez mandamentos desta corrente, dois sobressaíam: Não adorar nenhum ìdolo; Purificar o que sai da boca: Não jurar, não mentir, não levantar falso testemunho ou caluniar.
O maniqueísmo é considerado uma forma simplista de pensar, sendo que a simplificação é uma forma primária do pensamento que reduz os fenómenos humanos a uma relação de causa e efeito, certo e errado, isto ou aquilo, é ou não é. A simplificação é entendida também como forma deficiente de pensar, nasce da intolerância ou desconhecimento em relação a verdade do outro e da pressa de entender e reagir ao que lhe apresenta como complexo.
Foi socorrendo-se do mais puro estilo maniqueísta que Daniel Campelo sempre organizou e articulou o seu discurso em Ponte de Lima: os bons são aqueles que o compreendem e que oseguem, maus são os que não comungam das suasideias e o atacam. Apelidou muitas vezes estes últimos de "inimigos de Ponte de Lima".
Outros protagonistas da cena política local também, a espaços, procuraram centrar a disputa político-partidária no confronto entre o bem e o mal, assumindo-se como donos da verdade, reagindo intempestivamente e intemporalmente a tudo o que da sua voz douta e avisada discordava.
Não estamos em tempos de dar cobertura a maniqueísmos primários e arcaicos, baseados na superficialidade do discurso, no insulto fácil, na tentativa de condicionar a expressão da diversidade de opinião, na mesquinhez das conversas de café e na vontade de agradar aos colegas de esplanada.
Estamos numa época em que é fundamental olhar em frente e dar os necessários passos para centrar qualquer discussão no confronto de ideias e opiniões, capazes de fazer mover a grande roda do desenvolvimento, não excluíndo ninguém, integrando, ouvindo e respeitando as opiniões de TODOS.
É o que tem faltado em Ponte de Lima: pluralidade, diversidade de protagonistas, de formas de ver e pensar, de pessoas que consigam agir em nome do concelho, sem preocupação de ferir sensibilidades ou amizades de conveniência. Em suma, tem faltado democracia.
Os perigos do maniqueísmo
O maniqueísmo é uma corrente filosófica de cariz religioso que, fundamentalmente, dividia o mundo entre o bem e o mal, associados a Deus e ao Diabo, respectivamente. Entre os dez mandamentos desta corrente, dois sobressaíam: Não adorar nenhum ìdolo; Purificar o que sai da boca: Não jurar, não mentir, não levantar falso testemunho ou caluniar.
O maniqueísmo é considerado uma forma simplista de pensar, sendo que a simplificação é uma forma primária do pensamento que reduz os fenómenos humanos a uma relação de causa e efeito, certo e errado, isto ou aquilo, é ou não é. A simplificação é entendida também como forma deficiente de pensar, nasce da intolerância ou desconhecimento em relação a verdade do outro e da pressa de entender e reagir ao que lhe apresenta como complexo.
Foi socorrendo-se do mais puro estilo maniqueísta que Daniel Campelo sempre organizou e articulou o seu discurso em Ponte de Lima: os bons são aqueles que o compreendem e que oseguem, maus são os que não comungam das suasideias e o atacam. Apelidou muitas vezes estes últimos de "inimigos de Ponte de Lima".
Outros protagonistas da cena política local também, a espaços, procuraram centrar a disputa político-partidária no confronto entre o bem e o mal, assumindo-se como donos da verdade, reagindo intempestivamente e intemporalmente a tudo o que da sua voz douta e avisada discordava.
Não estamos em tempos de dar cobertura a maniqueísmos primários e arcaicos, baseados na superficialidade do discurso, no insulto fácil, na tentativa de condicionar a expressão da diversidade de opinião, na mesquinhez das conversas de café e na vontade de agradar aos colegas de esplanada.
Estamos numa época em que é fundamental olhar em frente e dar os necessários passos para centrar qualquer discussão no confronto de ideias e opiniões, capazes de fazer mover a grande roda do desenvolvimento, não excluíndo ninguém, integrando, ouvindo e respeitando as opiniões de TODOS.
É o que tem faltado em Ponte de Lima: pluralidade, diversidade de protagonistas, de formas de ver e pensar, de pessoas que consigam agir em nome do concelho, sem preocupação de ferir sensibilidades ou amizades de conveniência. Em suma, tem faltado democracia.
sábado, março 24, 2007
Querem fechar o Alto Minho?
A Zona Agrária de Ponte de Lima deverá ficar reduzida a um pequeno posto de atendimento. Alguns rumores referem que apenas se manterão serviços de finanças em Viana do Castelo, Ponte de Lima e Valença!
O "Mais pelo Minho" aderiu a esta causa. Bem vindo, Eduardo!
A Zona Agrária de Ponte de Lima deverá ficar reduzida a um pequeno posto de atendimento. Alguns rumores referem que apenas se manterão serviços de finanças em Viana do Castelo, Ponte de Lima e Valença!
O "Mais pelo Minho" aderiu a esta causa. Bem vindo, Eduardo!
sexta-feira, março 23, 2007
Nacional de cadetes femininos - Zona Norte
EDL comanda isolada e, dizem os especialistas, tem equipa para conquistar o Campeonato Nacional, depois de ter vencido em Ponte de Lima o esgueira, actual segundo classificado. Uma carreira a acompanhar de perto. Só é pena ver o Pavilhão Municipal vazio.
No Hóquei em Patins, "os Limianos" venceram o primeiro jogo da fase de apuramento do Campeão nacional da 3ª Divisão. Um início prometedor.
Hoje, à noite, realiza-se uma assembleia geral eleitoral da Associação desportiva "Os Limianos", onde se procurará uma saída para a crise em que o clube, novamente, está imerso.
EDL comanda isolada e, dizem os especialistas, tem equipa para conquistar o Campeonato Nacional, depois de ter vencido em Ponte de Lima o esgueira, actual segundo classificado. Uma carreira a acompanhar de perto. Só é pena ver o Pavilhão Municipal vazio.
No Hóquei em Patins, "os Limianos" venceram o primeiro jogo da fase de apuramento do Campeão nacional da 3ª Divisão. Um início prometedor.
Hoje, à noite, realiza-se uma assembleia geral eleitoral da Associação desportiva "Os Limianos", onde se procurará uma saída para a crise em que o clube, novamente, está imerso.
Um "Minhoto" para Ponte de Lima
Os prémios "O Minhoto", na sua edição 2007, foram entregues em Arcos de Valdevez, reconhecendo os desportistas e clubes do Minho que mais se distinguiram no ano transacto.
Para Ponte de Lima veio apenas um galardão, justamente atribuído à Escola Secundária de Ponte de Lima, pelo seu trabalho no campo do desporto escolar, onde conquistou alguns títulos nacionais no ano-lectivo transacto.
Os prémios "O Minhoto", na sua edição 2007, foram entregues em Arcos de Valdevez, reconhecendo os desportistas e clubes do Minho que mais se distinguiram no ano transacto.
Para Ponte de Lima veio apenas um galardão, justamente atribuído à Escola Secundária de Ponte de Lima, pelo seu trabalho no campo do desporto escolar, onde conquistou alguns títulos nacionais no ano-lectivo transacto.
quinta-feira, março 22, 2007
quarta-feira, março 21, 2007
Vinte anos de trabalho por Ponte de Lima e pelo regionalismo
Está de parabéns a Casa do Concelho de Ponte de Lima, após vinte anos de trabalho e muito empenho pela elevação do concelho, sobretudo na capital. A cereja em cima do bolo surgiu comk a edição de um CD, onde está incluído o Hino de Ponte de Lima.
Está de parabéns a Casa do Concelho de Ponte de Lima, após vinte anos de trabalho e muito empenho pela elevação do concelho, sobretudo na capital. A cereja em cima do bolo surgiu comk a edição de um CD, onde está incluído o Hino de Ponte de Lima.
terça-feira, março 20, 2007
"Os Limianos" novamente em grande dificuldade
Depois da crise de resultados, a crise directiva e dificuldades acrescidas para um clube que, sem ainda se libertar dos problemas que o apoquentaram num passado recente, já está novamente a enfrentar problemas financeiros.
Da assembleia-geral da passada sexta-feira, emergiu a demissão do presidente Adelino Tito de Morais, que arrastou todo a direcção e a entrada em funções de uma comissão administrativa que terá como missão encontrar uma nova direcção para gerir os destinos do clube.
Da comissão administrativa fazem parte alguns jogadores do actual plantel!
O caminho parece ser tortuoso, e a nossa descrença ainda é maior do que antes da reunião magna do clube. Os jogadores têm por missão jogar e defender o clube dentro do campo. Tal função é incompatível com a de dirigente.
Correm sérios riscos de desempenhar mal os dois papéis!
Depois da crise de resultados, a crise directiva e dificuldades acrescidas para um clube que, sem ainda se libertar dos problemas que o apoquentaram num passado recente, já está novamente a enfrentar problemas financeiros.
Da assembleia-geral da passada sexta-feira, emergiu a demissão do presidente Adelino Tito de Morais, que arrastou todo a direcção e a entrada em funções de uma comissão administrativa que terá como missão encontrar uma nova direcção para gerir os destinos do clube.
Da comissão administrativa fazem parte alguns jogadores do actual plantel!
O caminho parece ser tortuoso, e a nossa descrença ainda é maior do que antes da reunião magna do clube. Os jogadores têm por missão jogar e defender o clube dentro do campo. Tal função é incompatível com a de dirigente.
Correm sérios riscos de desempenhar mal os dois papéis!
"Sol de Inverno" de António Feijó em formato digital
Numa preciosa dica do blogue "Anunciador das Feiras Novas", ficamos a saber que é possível obter a obra "Sol de Inverno" do poeta limiano António Feijó, em formato digital e totalmente grátis. Apesar de parecer que nada há que substitua o livro original, esta é uma excelente forma de divulgar a obra de um dos maiores poetas limianos de todos os tempos, tornando-a acessível a todos os públicos.
A obra, uma delas digitalizada da ediçção orginal, pode ser encontrada nos seguintes endereços:
http://manybooks.net/titles/feijoa1953219532-8.html
http://www.gutenberg.org/etext/19532
http://purl.pt/5606
Numa preciosa dica do blogue "Anunciador das Feiras Novas", ficamos a saber que é possível obter a obra "Sol de Inverno" do poeta limiano António Feijó, em formato digital e totalmente grátis. Apesar de parecer que nada há que substitua o livro original, esta é uma excelente forma de divulgar a obra de um dos maiores poetas limianos de todos os tempos, tornando-a acessível a todos os públicos.
A obra, uma delas digitalizada da ediçção orginal, pode ser encontrada nos seguintes endereços:
http://manybooks.net/titles/feijoa1953219532-8.html
http://www.gutenberg.org/etext/19532
http://purl.pt/5606
segunda-feira, março 19, 2007
domingo, março 18, 2007
Reflexão de fim-de-semana
Terra de retórica...
Já aqui o afirmamos e, agora, reafirmamos: Ponte de Lima é uma terra de brandos costumes, onde se opta frequentemente por "meter a cabeça na areia", fingindo que não se vê o que se passa à volta, em detrimento do cumprimento dos mais elementares direitos e deveres que uma sociedade democrática tem obrigação de colocar ao dispôr do cidadão.
Um desses direitos é a emissão de opinião, sempre que ela seja sustendada, responsável e devidamente identificada.
No entanto, parece que a opinião não é bem vinda para alguns quadrantes, que se julgam detentores da verdade e do exclusivo do espaço público opinativo, adjectivando como sabem, ou como podem, as opiniões de terceiros, sobretudo aquelas que, vá-se lá saber porquê, não coincidem com as suas.
O tempo não é de adjectivos, mas sim de verbos e nomes. A acção é fundamental nesta terra de retórica e de "faz de conta", que teima em não dar o salto em frente que tanto desejamos!
Terra de retórica...
Já aqui o afirmamos e, agora, reafirmamos: Ponte de Lima é uma terra de brandos costumes, onde se opta frequentemente por "meter a cabeça na areia", fingindo que não se vê o que se passa à volta, em detrimento do cumprimento dos mais elementares direitos e deveres que uma sociedade democrática tem obrigação de colocar ao dispôr do cidadão.
Um desses direitos é a emissão de opinião, sempre que ela seja sustendada, responsável e devidamente identificada.
No entanto, parece que a opinião não é bem vinda para alguns quadrantes, que se julgam detentores da verdade e do exclusivo do espaço público opinativo, adjectivando como sabem, ou como podem, as opiniões de terceiros, sobretudo aquelas que, vá-se lá saber porquê, não coincidem com as suas.
O tempo não é de adjectivos, mas sim de verbos e nomes. A acção é fundamental nesta terra de retórica e de "faz de conta", que teima em não dar o salto em frente que tanto desejamos!
sexta-feira, março 16, 2007
Daniel Campelo constituído arguido (2)
O nosso anterior post, com o mesmo título do presente, parece ter levantado alguns equívocos. Sem alterar uma única linha do que aqui ficou já registado, vamos procurar clarificá-lo:
1. Daniel Campelo foi constituído arguido num processo em que é acusado de abuso de poder. Imediatamente convocou uma reunião de emergência do executivo camarário, para colocar nas mãos dos restantes vereadores a sua continuidade à frente dos destinos do município, que lhe manifestaram total confiança. Estes são os factos.
2. Já aqui referimos que discordamos em absoluto da atitude de Daniel Campelo. A decisão de se manter, ou não, à frente do município deve ser sua ou, no limite, do partido que o suporta ou dos vereadores que o apoiam no executivo. Nunca o ónus deveria ser colocado sobre os Vereadores da oposição, que foram apanhados de surpresa e, como já o referimos, "colocados entre a espada e a parede".
3. A partir de agora, a decisão da continuidade de Daniel Campelo, que nunca contestamos nem sobre a qual emitimos qualquer opinião, será sempre associada ao apoio que lhe foi dado pela oposição e não pelo apoio do seu partido e seus vereadores ou pela sua própria omissão neste processo - empurrou a decisão para as mãos de terceiros. A oposição nunca se deveria ter pronunciado sobre esta questão!
4. Também comentamos a paradoxal posição do PSD, apoiando um autarca de outro partido quando, em situações análogas com autarcas do próprio partido, foi retirada a confiança política ou solicitado que suspendessem o mandato (Valentim Loureiro, Isaltino Morais, Fontão de Carvalho...).
5. Também não entendemos e causou-nos alguma perplexidade, a onda de desconfiança lançada sobre o Ministério Público, por ter deduzido a acusação a Daniel Campelo, como se, de repente, começasse a ser perseguido por aquele órgão da justiça.
6. Sobre esta questão, o que nos resta é esperar. A investigação do Ministério Público terminou e acabou em acusação, seguem-se os restantes trâmites legais e, provavelmente, o julgamento. Para já não há condenados, embora pareça que a oposição entrou já a perder...
O nosso anterior post, com o mesmo título do presente, parece ter levantado alguns equívocos. Sem alterar uma única linha do que aqui ficou já registado, vamos procurar clarificá-lo:
1. Daniel Campelo foi constituído arguido num processo em que é acusado de abuso de poder. Imediatamente convocou uma reunião de emergência do executivo camarário, para colocar nas mãos dos restantes vereadores a sua continuidade à frente dos destinos do município, que lhe manifestaram total confiança. Estes são os factos.
2. Já aqui referimos que discordamos em absoluto da atitude de Daniel Campelo. A decisão de se manter, ou não, à frente do município deve ser sua ou, no limite, do partido que o suporta ou dos vereadores que o apoiam no executivo. Nunca o ónus deveria ser colocado sobre os Vereadores da oposição, que foram apanhados de surpresa e, como já o referimos, "colocados entre a espada e a parede".
3. A partir de agora, a decisão da continuidade de Daniel Campelo, que nunca contestamos nem sobre a qual emitimos qualquer opinião, será sempre associada ao apoio que lhe foi dado pela oposição e não pelo apoio do seu partido e seus vereadores ou pela sua própria omissão neste processo - empurrou a decisão para as mãos de terceiros. A oposição nunca se deveria ter pronunciado sobre esta questão!
4. Também comentamos a paradoxal posição do PSD, apoiando um autarca de outro partido quando, em situações análogas com autarcas do próprio partido, foi retirada a confiança política ou solicitado que suspendessem o mandato (Valentim Loureiro, Isaltino Morais, Fontão de Carvalho...).
5. Também não entendemos e causou-nos alguma perplexidade, a onda de desconfiança lançada sobre o Ministério Público, por ter deduzido a acusação a Daniel Campelo, como se, de repente, começasse a ser perseguido por aquele órgão da justiça.
6. Sobre esta questão, o que nos resta é esperar. A investigação do Ministério Público terminou e acabou em acusação, seguem-se os restantes trâmites legais e, provavelmente, o julgamento. Para já não há condenados, embora pareça que a oposição entrou já a perder...
Homenageados no Dia de Ponte de Lima
Os senhores Rodrigo Melo, Duarte (O Casinhas) e João Nascimento foram agraciados pelo município devido aos relevantes serviços prestados em diversas áreas ao concelho. Merecem e fica-lhes bem tal distinção.
Para o próximo ano fica já uma sugestão. Depois de o Comandante Nascimento, dos Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima, ter sido distinguido este ano, seria justo prestar igual tributo a uma figura incontornável dos bombeiros limianos, como é Rogério Guerra, o Comandante que precedeu João Nascimento.
O aspecto menos bom da festa do Dia de Ponte de Lima foi o comportamento de alguns assistentes que, durante as excelentes interpretações de Luís Pipa ao piano e da Orquestra de Câmara do Minho, fizeram questão de as "acompanhar" com as "belas" sonoridades dos seus telemóveis e com o bater de portas em constantes entradas e saídas da sala. São necessários mais espectáculos deste tipo em Ponte de Lima, pelo menos para que se dê a oportunidade ao público de melhorar a qualidade da sua participação e o respeito pelos intérpretes.
Os senhores Rodrigo Melo, Duarte (O Casinhas) e João Nascimento foram agraciados pelo município devido aos relevantes serviços prestados em diversas áreas ao concelho. Merecem e fica-lhes bem tal distinção.
Para o próximo ano fica já uma sugestão. Depois de o Comandante Nascimento, dos Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima, ter sido distinguido este ano, seria justo prestar igual tributo a uma figura incontornável dos bombeiros limianos, como é Rogério Guerra, o Comandante que precedeu João Nascimento.
O aspecto menos bom da festa do Dia de Ponte de Lima foi o comportamento de alguns assistentes que, durante as excelentes interpretações de Luís Pipa ao piano e da Orquestra de Câmara do Minho, fizeram questão de as "acompanhar" com as "belas" sonoridades dos seus telemóveis e com o bater de portas em constantes entradas e saídas da sala. São necessários mais espectáculos deste tipo em Ponte de Lima, pelo menos para que se dê a oportunidade ao público de melhorar a qualidade da sua participação e o respeito pelos intérpretes.
quinta-feira, março 15, 2007
Problema crónico
"Os Limianos" estão outra vez em crise. Parece já não ser novidade pois, com uma periodicidade cada vez maior, o maior clube do concelho de Ponte de Lima abre enormes brechas ao nível da sua gestão e no plano desportivo.
Depois de uma época de esplendor, com a resolução de inúmeros problemas pendentes no Tribunal do Trabalho e a subida aos nacionais, "Os Limianos" estão em posição de descida na Série A da 3ª Divisão e tem a sua direcção, liderada por Adelino Tito de Morais, demissionária, ordenados em atraso e jogadores que ameaçam abandonar o clube.
Este parece ser um problema crónico, não apenas da última década, mas de toda a vida do clube, sempre a debater-se com problemas directivos e falta de voluntários competentes para a sua gestão.
A história vai voltar a repetir-se amanhã, sexta-feira, com mais uma Assembleia Geral para debater os problemas do clube e procurar encontrar um novo elenco directivo para um clube com 54 anos, mas que ainda não atingiu a maioridade.
"Os Limianos" estão outra vez em crise. Parece já não ser novidade pois, com uma periodicidade cada vez maior, o maior clube do concelho de Ponte de Lima abre enormes brechas ao nível da sua gestão e no plano desportivo.
Depois de uma época de esplendor, com a resolução de inúmeros problemas pendentes no Tribunal do Trabalho e a subida aos nacionais, "Os Limianos" estão em posição de descida na Série A da 3ª Divisão e tem a sua direcção, liderada por Adelino Tito de Morais, demissionária, ordenados em atraso e jogadores que ameaçam abandonar o clube.
Este parece ser um problema crónico, não apenas da última década, mas de toda a vida do clube, sempre a debater-se com problemas directivos e falta de voluntários competentes para a sua gestão.
A história vai voltar a repetir-se amanhã, sexta-feira, com mais uma Assembleia Geral para debater os problemas do clube e procurar encontrar um novo elenco directivo para um clube com 54 anos, mas que ainda não atingiu a maioridade.
quarta-feira, março 14, 2007
Daniel Campelo constituído arguido
Daniel Campelo, presidente do Município de Ponte de Lima, foi constituído arguído, sendo acusado de abuso de poder num processo em que ordenou o corte do abastecimento de água a um munícipe.
Aparentemente, trata-se de um processo de pequena dimensão. Campelo não foi acusado e, até ao trânsito em julgado da sentença, tem direito à presunção de inocência.
Mas o que está em causa, não é a dimensão do processo, mas sim o princípio.
Se Daniel Campelo está absolutamente tranquilo relativamente à acusação, porque é que transferiu para o executivo camarário, em reunião de emergência especificamente convocada para o efeito, o ónus da decisão da sua continuidade à frente do município? A decisão só pode caber ao próprio e não aos Vereadores que, no caso concreto, foram colocados "entre a espada e a parede".
Mas a posição mais surpreendente veio do Vereador do PSD. O líder nacional deste partido sempre defendeu que, em casos análogos, autarcas do PSD devem suspender o seu mandato. Ora o referido Vereador apoiou sem reservas a continuidade em funções de Daniel Campelo. É caso para dizer "não olhes para o que eu faço, mas sim para o que eu digo", bem ao jeito do Bloco de Esquerda que defende a demissão dos autarcas de outros partidos, mas não aplica a mesma bitola com os seus, embora neste caso com as posições claramente invertidas.
Estamos numa terra de brandos costumes. Ponto final!
Daniel Campelo, presidente do Município de Ponte de Lima, foi constituído arguído, sendo acusado de abuso de poder num processo em que ordenou o corte do abastecimento de água a um munícipe.
Aparentemente, trata-se de um processo de pequena dimensão. Campelo não foi acusado e, até ao trânsito em julgado da sentença, tem direito à presunção de inocência.
Mas o que está em causa, não é a dimensão do processo, mas sim o princípio.
Se Daniel Campelo está absolutamente tranquilo relativamente à acusação, porque é que transferiu para o executivo camarário, em reunião de emergência especificamente convocada para o efeito, o ónus da decisão da sua continuidade à frente do município? A decisão só pode caber ao próprio e não aos Vereadores que, no caso concreto, foram colocados "entre a espada e a parede".
Mas a posição mais surpreendente veio do Vereador do PSD. O líder nacional deste partido sempre defendeu que, em casos análogos, autarcas do PSD devem suspender o seu mandato. Ora o referido Vereador apoiou sem reservas a continuidade em funções de Daniel Campelo. É caso para dizer "não olhes para o que eu faço, mas sim para o que eu digo", bem ao jeito do Bloco de Esquerda que defende a demissão dos autarcas de outros partidos, mas não aplica a mesma bitola com os seus, embora neste caso com as posições claramente invertidas.
Estamos numa terra de brandos costumes. Ponto final!
terça-feira, março 13, 2007
As grandes verdades sobre o desporto em Ponte de Lima
Ricardo Vieira, jovem deputado municipal pelo CDS/PP pôs o dedo na ferida e, para quem o quis ouvir, disse que "a actividade física e desportiva e a de lazer nunca foram prioridades maiores" para o executivo limiano, desafiando o presidente da autarquia a "visitar o desporto".
Revejo-me na intervenção do Ricardo Vieira, por ser o espelho fiel da longa presença do CDS/PP na liderança da autarquia de Ponte de Lima, com um pequeno lapso, no tempo em que José Gonçalves foi Vereador do Desporto, na presidência do Dr. João Abreu Lima e dos tempos de Fernando Calheiros, quando foram inauguradas duas das principais infraestruturas do desporto limiano (Pavilhão e Piscina Municipais), que permitiram o aparecimento de novas modalidades e clubes desportivos.
Aí está, pela voz de um jovem, eleito pelo partido do Sr. Presidente da Câmara a dura realidade: não há sensibilidade para o desporto nos Paços do Concelho!
Ricardo Vieira, jovem deputado municipal pelo CDS/PP pôs o dedo na ferida e, para quem o quis ouvir, disse que "a actividade física e desportiva e a de lazer nunca foram prioridades maiores" para o executivo limiano, desafiando o presidente da autarquia a "visitar o desporto".
Revejo-me na intervenção do Ricardo Vieira, por ser o espelho fiel da longa presença do CDS/PP na liderança da autarquia de Ponte de Lima, com um pequeno lapso, no tempo em que José Gonçalves foi Vereador do Desporto, na presidência do Dr. João Abreu Lima e dos tempos de Fernando Calheiros, quando foram inauguradas duas das principais infraestruturas do desporto limiano (Pavilhão e Piscina Municipais), que permitiram o aparecimento de novas modalidades e clubes desportivos.
Aí está, pela voz de um jovem, eleito pelo partido do Sr. Presidente da Câmara a dura realidade: não há sensibilidade para o desporto nos Paços do Concelho!
Subscrever:
Mensagens (Atom)