O que seguirá?
Da última reunião do executivo municipal ressalta a aprovação de um tarifário para "Resíduos sólidos não domésticos" que, de acordo com o Alto Minho (2007/08/03) é "destinado essencialmente a empresas de dimensão, como é o caso das grandes superfícies, Adega Cooperativa, Brisa (entre outros).
O princípio do utilizador/pagador, do produtor de lixo/pagador é, e como tal deve ser mantido, sagrado. É o caminho para incentivar a reciclagem e a reutilização de resíduos, uma das vias mais simples e ao alcance de todos, para podermos minimizar os nefastos problemas ambientais que todos ajudamos a criar.
O que ressalta desta deliberação, além da implementação da taxa, é o conceito dos destinatários da medida, escondidos num enigmático "entre outros". Esperaremos para ver quem são esses "entre outros" porque não se pode equiparar o que não é de forma alguma equiparável. Estaríamos a incorrer em gritantes injustiças.
Neste particular, estaremos atentos, como espectantes estamos relativamente aos efeitos da introdução das novas tarifas para recolha e tratamento de esgostos, que se farão sentir já na próxima factura da água, e sobre a qual já nos pronunciamos neste espaço, por considerarmos a incidência da mesma exagerada e, sobretudo, desproporcionada por ser mais penalizadora para os pequenos consumidores.