AS PRAIAS FLUVIAIS QUE ESTÃO AÍ … MAS NÃO EXISTEM
Infelizmente são muitos os nossos concidadãos que têm perdido a vida em praias fluviais na presente época balnear.
Sobretudo na última década muitos são os municípios que, aproveitando as condições naturais, dotam determinados espaços de condições para o acesso e fruição, por parte das pessoas, dos rios e albufeiras. Esses locais sempre se chamaram e chamam praia. Mas ficamos agora a saber (Correio da Manhã de 9 de Julho de 2006) que as praias fluviais legalmente não existe, devido a um vazio na nossa lei que desresponsabiliza toda e qualquer entidade relativamente à gestão, vigilância e manutenção daqueles espaços.
No caso concreto de Ponte de Lima, moralmente e fisicamente não tenho dúvidas que existem praias fluviais. Senão o que são as praias fluviais do Arnado, Vitorino das Donas, Bertiandos, S. Martinho, Gemieira, Refoios, Estorãos, entre outras? Foram espaços beneficiados, infraestruturados para esse fim.
Ninguém de bom senso, pode afirmar que não existem, nem tem qualquer responsabilidade naqueles espaços, quando foram dinheiros públicos que permitiram as obras. Por isso é de exigir que, para prevenir problemas no nosso concelho, as prais fluviais sejam dotadas de sinalização indicando os lugares mais perigosos, que seja mantida a salubridade e o ordenamento, garantida a vigilância por nadador salvador. É da responsabilidade dos políticos olhar para esta problema com sensibilidade e respeito.
Apontamento
Hoje os placards electrónicos informativos da autarquia (a necessitarem de reforma e o do passeio 25 de Abril de uma nova localização), informavam que nos dias 14, 15 e 16 de Julho se ia realizar a Festaa do Vinho Verde. Má imagem e aparente falta de coordenação nos serviços que deveriam actualizar a informação da autarquia. Um assunto a rever pois, certamente, muito haveria que anunciar para o corrente fim-de-semana.