Assumir as deficiências é um sinal de responsabilidade, mas...
O administrador do CHAM - Centro Hospitalar do Alto Minho, Martins Alves, em declarações ao Jornal de Notícias (26/10/2007), afirmou que "o Serviço de Urgência do hospital de Ponte de Lima funciona em instalações que não são próprias de um país desenvolvido".
Fica-lhe bem reconhecê-lo, embora todos nós o saibamos e comprovamos cada vez que temos que nos dirigir aquele serviço. Esperamos que este reconhecimento tenha consequências, e consequências urgentes pois não é sustentável manter aquele serviço em tão deploráveis condições.
À memória vem a constatação da anterior administração, precisamente no mesmo sentido, cuja preocupação os levou até Lisboa onde foi exposta ao Secretário de Estado. Daí sairam promessas de uma solução rápida. Já passaram mais de 3 anos. No próximo ano também se cumpre o terceiro aniversário da entrada em funções da actual administração. O estado deplorável das urgências de Ponte de Lima, hoje, é em tudo semelhante ao de há três anos atrás. Julgamos que este espaço de tempo não foi utilizado para chegar à constatação que Martins Alves transmitiu ao JN. Era tempo suficiente para agir e colocar a obra no terreno.
Esperamos para ver quanto tempo mais teremos que esperar...