domingo, julho 29, 2007


Fernando Pimenta com bons resultados nos mundiais junior de canoagem


Fernando Pimenta (CN Ponte de Lima) foi sexto nos campeonatos do Mundo em K1 1.000 metros, em Racice, República Checa. Numa final muito equilibrada, Fernando Pimenta gastou o tempo de 3.35,276 minutos para cumprir os 1.000 metros, sendo batido pelos adversários da Alemanha (a quem venceu na meia-final), Espanha, Dinamarca, Sérvia e Itália - ficou a 2,3 segundos do pódio. "Sinceramente esperava mais de todos eles. O Pimenta fez uma prova muito boa, mas podia ter subido mais um ou outro lugar.
Este domingo realizaram-se as provas Semi-finais 500 metros com o apuramento do K1 e K2 Masculino para a Final A e Feminino para a Final B.
Fernando Pimenta obteve o melhor resultado do dia, com o 5º lugar na final A.
Foram, sem dúvida, os resultados mais relevantes da participação portuguesa nestes mundiais, o que reforça as grandes esperanças que todos depositamos no limiano Fernando Pimenta, relativamente ao futuro.

sexta-feira, julho 27, 2007


Concurso Nacional de Saltos e Feira do Livro

Começa hoje e termina no próximo domingo o Concurso Nacional de Saltos, nas instalações da Expolima, recentemente inauguradas durante a 1ª Feira do Cavalo.
O Programa pode ser consultado aqui.
Tem também início hoje a Feira do Livro, que regressa a Ponte de Lima após uma interrupção, desta vez nas instalações da Expolima que, desta forma, serão pela primeira vez testadas neste tipo de evento. Termina a 5 de Agosto coincidindo, nos três últimos dias, com a "10ª Feira do Artesanato"(3 a 5 de Agosto).

quinta-feira, julho 26, 2007



Será este o nosso Modelo?

Não se pode menosprezar a importância para o meio de uma nova grande superfície que hoje abre em Ponte de Lima: mais variedade, mais uma opção para os consumidores, aumento da concorrência, mais de 120 postos de trabalho, sete milhões de euros de investimento, uma filosofia de cooperação com a comunidade (ver aqui), uma forte campanha publicitária (ver spot aqui), sobretudo na televisão mas também na rádio, imprensa e exterior num investimento de um milhão de euros, que ajuda a promover a vila e o concelho, são argumentos importantes para colocar no prato da balança, na hora de avaliar benefícios e prejuízos.
No entanto, gostaríamos de lembrar que esta é a quarta superfície comercial instalada em Ponte de Lima nos últimos anos, que se situa em plena zona urbana, perto de grandes espaços habitacionais, que não deve ser a última, a julgar pelas notícias que têm vindo a público ultimamente, além do hipermercado possui também uma loja de pronto-a-vestir e uma de electrodomésticos com 500 metros quadrados cada, abre num momento de crise para o comércio tradicional, questão fortemente debatida no meio local.
O comércio tradicional é ainda uma das traves mestas da economia limiana. Definha e não parece haver nem um gesto do poder local relativamente a esta situação. Fingiu que o problema não existia na última Assembleia Municipal, deu um não rotundo a uma proposta do Vereador do Partido Socialista, relativamente à possibilidade da loja do cidadão a instalar em Ponte de Lima, viesse a ficar instalada no centro histórico (zona deprimida, deserta e sem dinâmica alguma nestes momentos). Por outro lado, hoje em dia apoia incondicionalmente a instalação de médias e grandes superfícies no concelho, assina protocolos com as mesmas, empresta a sua imagem para as suas campanhas a troco de alguns centavos. É uma atitude inconcebível para quem tem de defender, em primeiro lugar, os interesses do concelho.
Por isso nos parece que este não é o modelo de desenvolvimento que servirá Ponte de Lima. Com esta estratégia continuaremos a ter salários baixos, desemprego, falta de oportunidades para os jovens, comerciantes que serão obrigados a fechar as suas portas e um dos pilares da economia do concelho a desaparecer. Este é mais um triste dia para Ponte de Lima.
Ficou provado que os grandes empresários vêm mas, mais tarde ou mais cedo, também saem. Os únicos que se mantiveram sempre na sua terra e que a ajudaram a progredir foram os empresários locais, aqueles a quem agora é negado apoio e atenção.

PS. Apesar da festa que atravessa o spot publicitário do Modelo de Ponte de Lima, foi com tristeza que vimos um comerciante local como seu personagem principal.

terça-feira, julho 24, 2007

A Assembleia Municipal de Ponte de Lima e o comércio limiano (3)

No contexto da discussão gerada na Assembleia Municipal, alguns argumentos esgrimidos merecem alguns comentários da nossa parte:

Daniel Campelo: “Este trabalho não teve em conta estudos da Valimar, Finanças, Associação de Comerciantes, o volume global da zona urbana, o Ministério da Economia, entre outras fontes”. Mais à frente, referiu ainda que “esta é uma matéria demasiado importante para se ficar por considerações leves, sendo que já foram feitos estudos multidisciplinares por entidades credenciadas

Comentário: Efectivamente não foram tidos em conta esses estudos. Sobre eles, só duas questões: eles existem? Se existem, onde estão? A demagogia é fácil quando as afirmações não são comprovadas com documentos, pelo menos aqueles de que fala. Ou seriam aqueles estudos, que revelou, que afirmavam que o concelho de Ponte de Lima é um dos que tem melhor qualidade de vida (da autoria de um organismo ligado à Saúde) e um outro que coloca o nosso concelho no top distrital ao nível do número de jovens? Que relação ou implicação têm estes estudos com o comércio tradicional e com os problemas que o afectam?
O trabalho da Comissão é o reflexo do sentir e da realidade dos comerciantes limianos. Se houver alguma pretensão de rebater com rigor aquelas conclusões, apresentem-se alguns comerciantes (podem ser poucos…) que afirmem e comprovem que o seu volume de negócios aumentou nos últimos dez ou vinte anos!

Daniel Campelo: “Enquanto eu for presidente não vamos construir mais parques subterrâneos, pois Ponte de Lima deve ser a vila que mais oferta possui a este nível”.

Comentário: Não contesto os números do presidente da câmara. Mas, como não há bela sem senão, como explica que um parque, que foi também pago com verbas do PROCOM, que devia servir de apoio ao comércio, esteja a ser utilizado quase exclusivamente pela autarquia e pelos moradores? Onde está o estacionamento de proximidade? O que fará se, um dia, decidir encerrar o areal ao estacionamento automóvel?
Vem logo à memória o velho ditado: “nunca digas nunca”…

domingo, julho 22, 2007

Época recheada de sucessos
CLUBE NÁUTICO CAMPEÃO NACIONAL DE PISTA

O Clube Náutico de Ponte de Lima juntou ao seu rico palmarés mais um grande sucesso: o Campeonato Nacional de Pista, realizado recentemente.
Não se pode pedir mais ao clube limiano que, com passos firmes e devidamente consolidados, se tem vindo a afirmar como o melhor clube de canoagem de Portugal.
Na notícia da Lusa que abaixo reproduzimos, com base nas declarações de Hélio Lucas, treinador do CNPL, o sucesso assenta na formação e na cooperação com a autarquia, designadamente ao nível das instalações.
O grande entrave à actividade do clube é, nestes momentos, o estado do Rio Lima, designadamente o forte assoreamento que sofre e que impede a realização de treinos no espaço compreendido entre pontes. Um problema que, obviamente, gostariam de ver resolvido mas que tem encontrado resistências no Ministério do Ambiente.

Eis a notícia da Lusa:

"Forte investimento na formação, frutuosa cooperação com a autarquia e grande dinâmica foi a mistura que permitiu ao CN Ponte de Lima uma época repleta de êxitos na canoagem, culminada com o inédito título de pista.
Após 16 anos de existência, o CN Ponte de Lima teve a melhor época de sempre, com a "dobradinha" em regatas em linha e no Fundo, bem como com o título de campeão de Esperanças e Taça de Maratonas.
"A aposta de vários anos na formação, com captação e qualificação permanente de jovens, a parceria com a câmara municipal, com evidentes vantagens mútuas, e uma grande dinâmica da equipa de trabalho foram fundamentais para uma época repleta de êxitos em que ganhamos praticamente tudo", disse o treinador Lucas Araújo à Agência Lusa.
O protocolo com o Agrupamento de Escolas de Arcozelo, em que os jovens praticam canoagem nas aulas de educação física, tem sido determinante na captação e fixação de atletas, tal como o protocolo com a autarquia em termos de ocupação de tempos livres dos jovens em férias: "so parcerias em que todos saem claramente a ganhar".
O apoio da câmara municipal em termos de instalações também foi fundamental, uma vez que, ao contrário da esmagadora maioria dos clubes de canoagem, o CN Ponte de Lima dispõe de um Centro Náutico com todas as condições - entre outras coisas, inclui hangar e ginásio - para realizar o seu trabalho.
"O nosso maior problema é mesmo o assoreamento do rio Lima, pois está muito baixo, em muitos locais com apenas 10 centímetros, e não nos permite treinar com qualidade para alta competição, obrigando-nos a trabalhar várias vezes noutras localidades. O problema persiste há cinco anos, o ministério do ambiente já está ao corrente. Esperamos que a situação seja finalmente resolvida", lamentou.
O grupo está em permanente crescimento e "em breve" os minhotos atingirão os 200 atletas federados: "temos uns 170 inscritos, sendo que dois terços são jovens e 40 por cento mulheres, superando já os homens em alguns escalões".
A actividade do CN Ponte de Lima estende-se também ao turismo náutico, "o principal garante da estabilidade financeira do clube".
O futuro passa por "formar cada vez mais e melhores atletas, dando-lhes uma preparação de qualidade que lhes permita um dia ter uma participação olímpica".

Força, Clube Náutico, vamos em frente, em busca de um projecto Olímpico para os grandes valores que o clube possuiu!

Um facto emerge, dos resultados e das declarações de Hélio Lucas: as condições de trabalho são fundamentais para a prossecução das actividades do clube e para o sucesso desportivo dos seus atletas. O Clube Náutico provou-o com os resultados obtidos, embora o grande trabalho de Hélio Lucas e a dedicação dos atletas e dirigentes devem ser esquecidos nestes momentos de sucesso.

quinta-feira, julho 19, 2007


O TGV vai atravessar a zona urbana de Ponte de Lima?

Nuno Matos no blogue Ponte de Lima, lamentou-se porque vamos ter que aguentar com os trabalhos do TGV, cuja candidatura foi já apresentada a Bruxelas. Aqui vamos mais longe: por onde vai passar o dito cujo? A fazer fé na infografia do Expresso...

Tudo o que possa ser dito nestes momentos pode ser pura especulação. Mas, a fazer fé numa infografia publicada pelo "Expresso" de 6 de Julho, baseada em fontes da RAVE e na investigação efectuada pelo jornal, o traçado do TGV Porto-Vigo atravessa a zona urbana de Ponte de Lima, por um percurso bem próximo do centro da vila. É esta a conclusão que se pode tirar do mapa que junto reproduzimos e que nos deve fazer ponderar sobre as consequências que tal traçado pode trazer à nossa vila:
1. Em primeiro lugar provocará mais um corte abrupto no desenvolvimento, organização e equilíbrio urbano;
2. Trata-se de um "muro" que não trará nenhuma vantagem ou mais valia à nossa vila ou ao concelho. Prevê-se que a linha entre Braga e Vigo seja dedicada exclusivamente ao TGV, portanto não poderá ser utilizada por outro tipo de comboios;
3. O impacto das obras, da linha e da passagem do combóio em plena zona urbana será muito significativo;
4. Ponte de Lima é uma das poucas zonas urbanas atravessadas pelo TGV sem estação, quiçã a que impacto mais negativo terá com a passagem.

Será que, em Ponte de Lima, alguém ponderou já esta questão?
Será que foi ou será pensada alguma forma de alertar as autoridades para este facto e para a necessidade de defender Ponte de Lima do impacto do TGV na sua zona urbana?

Se não existirem soluções alternativas, que estamos convencidos existirem, pelo menos que a linha não seja exclusiva para o TGV, possibilitando a circulação de outro tipo de combóios entre o Porto e Valença pelo interior do distrito, com estação em Ponte de Lima!

terça-feira, julho 17, 2007

A Assembleia Municipal de Ponte de Lima e o comércio limiano (2)

O assunto foi, e é, incómodo. Daí a necessidade de o colocar na primeira linha da discussão pública local, de rebater argumentos e de procurar dar o maior relevo ao essencial, em detrimento do acessório, “focus” da discussão daqueles a quem não interessa que este tipo de problemática seja objecto de interesse municipal.
Depois de, anos a fio, a promover a melhoria da qualidade de vida dos limianos, pela via das acessibilidades, infraestruturas sociais, espaços para o desporto e lazer, equipamentos e serviços públicos, uma área que no passado era “empurrada” para a órbita do poder central é, hoje em dia, fundamental para o desenvolvimento local e, por isso, deve merecer toda a atenção, empenho e meios por parte das autarquias que, nos últimos vinte anos, têm recebido e assumido cada vez mais e maiores competências da administração central. Falamos do desenvolvimento económico.
A captação de investimentos, a criação de emprego, a atracção de consumidores, a criação de motivos de interesse para que estes demandem as respectivas localidades, a dinamização do tecido empresarial local, a configuração das urbes como espaços de atracção, tanto ao nível patrimonial, cultural, desportivo, social ou comercial, insere-se claramente nas competências dos municípios.
Estes têm o dever de estar atentos, de sentir o pulsar das suas comunidades, de detectar problemas e de procurar encontrar soluções, em parceria com os agentes locais, designadamente os empresários.
Foi o que pretendeu a Assembleia de Freguesia de Ponte de Lima. Perante um problema latente, que foi fruto de discussão ao longo dos últimos seis anos, depois de ter tentado junto dos agentes que o mesmo fosse devidamente avaliado, circunscrito e correctamente definido, avançou a Assembleia de Freguesia com a constituição de um grupo de trabalho para fazer algo que está na essência de qualquer democracia: ouvir a população, neste caso um sector específico que se está a debater com dificuldades: o comércio.
Ao efectuar um trabalho que, eventualmente, deveria ter sido realizado por outros agentes – mas não foi e parece que o não será, a Assembleia de Freguesia de Ponte de Lima prestou um serviço público que se insere nas suas competências e que não deixará morrer, por muito que isso custe aqueles que preferem não ver e, por conseguinte, não agir.
A consequência lógica da Assembleia Municipal de 30 de Junho seria a aprovação de uma moção, que mantivesse viva a temática da problemática do comércio, que aprofundasse o conhecimento da mesma e que alargasse o conhecimento a todo o espaço do concelho, não se circunscrevendo à sua sede. Era este o teor da moção apresentada pelo Presidente da Junta de Freguesia de Ponte de Lima e subscrita pelo Partido Social Democrata, Partido Socialista e Coligação Democrática Unitária. O CDS/PP logo afirmou que não votaria a moção favoravelmente (logicamente iria inviabilizá-la tal a confortável maioria de que dispõe no órgão) porque a mesma tinha uma perspectiva localizada na vila de Ponte de Lima e não em todo o concelho “sendo atribuição da assembleia municipal zelar pelos interesses do concelho e não de uma freguesia apenas”. As aspas enquadram uma afirmação de um elemento da bancada do PP!
Como é óbvio, este argumento vinha estudado de casa e não teve em conta a moção que apontava precisamente no sentido contrário. Primeiro tiro no pé da impreparada maioria. O segundo foi o dos interesses concelhios que deve defender a Assembleia, ignorando os de uma freguesia ou os de um grupo particular, como referiu o presidente da Câmara. Ficamos então a saber que o problema do comércio de Ponte de Lima não preocupa a maioria CDS/PP porque é apenas de uma freguesia. Por analogia devemos concluir que quando apenas uma freguesia não tiver abastecimento de água, saneamento, escola para as suas crianças ou qualquer outro serviço público, que seja vitimada por uma catástrofe, tal não constitui preocupação dos responsáveis políticos locais do PP!
Uma outra questão merece a nossa reflexão: a atitude do presidente da mesa da Assembleia Municipal. Invocou a Lei e as competências da Assembleia Municipal para não admitir a moção. A mesma Lei (169/99 revista e republicada pela Lei 5-A/2002) que diz que “É competência da Assembleia Municipal deliberar sobre a constituição de delegações, comissões ou grupos de trabalho para estudo dos problemas relacionados com as atribuições próprias da autarquia, sem interferência no funcionamento e na actividade normal da câmara”. Nem uma vírgula da moção ultrapassava o teor e o espírito deste ponto!

Não havia justificação na Lei para não admitir a moção. Por isso, só podemos entender a atitude do presidente da mesa de uma forma: foi solícito e disponível para com a Assembleia de Freguesia ao ouvir a sua posição sobre a problemática do comércio em Ponte de Lima, estampada no relatório do grupo de trabalho. Aceitou, atitude em que foi respaldado pelos partidos políticos com assento na assembleia, a inclusão daquele ponto na ordem de trabalhos da reunião do dia 30 de Junho. Se o fez, entendeu as preocupações e associou-se a elas.
Ao tentar acabar com esta questão da forma abrupta como o fez cedeu, certamente, a pressões vindas do seu próprio partido ou mesmo do município que, visivelmente, não queria estas questões no topo da actualidade. Criando um problema às suas cores, foi forçado, rápida mas atabalhoadamente, a pôr-lhe cobro.

Foi pena!

segunda-feira, julho 16, 2007

Nuno Barros medalhado no Campeonato da Europa de canoagem

Mais uma vez o limiano Nuno Barros conseguiu um resultado de altíssimo nível numa importante competição internacional de canoagem. Desta feita, fazendo dupla com José Sousa, do Clube Náutico de Crestuma, acedeu ao terceiro degrau do pódio da categoria C2, no Campeonato da Europa realizado em Trecin, na Eslováquia.
Parabéns ao Nuno Barros e ao Clube Náutico de Ponte de Lima que, agora, começam a preparar a participação nos mundiais, que decorrerão na Hungria no próximo mês de Setembro.

domingo, julho 15, 2007

A Assembleia Municipal de Ponte de Lima e o comércio limiano (1)

Foi debatido na Assembleia Municipal de Ponte de Lima, realizada no dia 30 de Junho, um documento elaborado no seio da Assembleia de Fregusia de Ponte de Lima sobre o comércio limiano, cuja versão integral pode ser aqui consultada.
Para a elaboração do trabalho, foram ouvidos mais de vinte comerciantes, presidente da Associação Empresarial, um Técnico Oficial de Contas, a quem foi pedida uma análise da evolução da sua situação nos últimos anos, um ponto da situação actual e as perspectivas para o futuro, com apresentação de sugestões. Ao contrário do que se pode supor, a amostra é representativa dos comerciantes da zona urbana, envolvendo 5% do total (cerca de 400). Por outro lado, a sua selecção foi efectuada de acordo com critérios objectivos e lógicos: diferentes ramos comerciais, diferente localização, diferentes contextos (centro histórico, outras zonas, centro comercial, mercado municipal), comerciantes com presença de muitos anos no ramo e jovens comerciantes instalados há menos de dez anos.
Quem procurou colocar em causa a credibilidade do trabalho realizado, sem procurar ler, entender e reflectir sobre as suas conclusões, prestou um mau serviço a Ponte de Lima e deu provas de uma total falta de interesse nos problemas locais, subalternizando-os relativamenteb aos interesses tácticos ou partidários. Os problemas da economia local, como os da economia nacional ou internacional, não têm partido ou ideologia porque afectam directamente muitas centenas, milhares ou até milhões de pessoas.
Só por manifesta incapacidade ou irresponsabilidade se procuram erros no processo para não olhar para o produto. É pena.
As conclusões conduzem-nos para uma situação de grande depressão no comércio local, com especial incidência no Centro Histórico, estando as razões desta situação divididas entre a crise económica que atravessa o país, os efeitos da globalização económica, as políticas nacionais e locais, o individualismo da classe comerciante, o envelhecimento dos empresários, entre outras.
Muitas foram as intervenções, numa acalorada discussão que se situou entre aqueles que, reconhecendo o problema, entendiam que deveria haver uma intervenção do poder político local e os que entendiam que a situação era da exclusiva responsabilidade dos comerciantes e que só a eles caberia encontrar soluções para o problema.
Uma moção que visava criar um grupo de trabalho que procurasse aferir, numa perspectiva concelhia, os problemas do comércio, foi recusada pelo Presidente da Mesa.
Numa primeira análise, ficou bem claro que este é um problema real que afecta a sede do concelho. Em nenhum momento foi apresentado qualquer argumento ou qualquer facto que demonstrasse o contrário. Mas, infelizmente, ficou também claro que este é um assunto muito incómodo sobre o qual muitos responsáveis preferem não se pronunciar, assobiando para o lado. De facto, este é um problemas dos outros (leia-se comerciantes)...

quinta-feira, julho 12, 2007


Ponte de Lima no Mundo

Imagem marcante a que nos trouxe o jornal Record de 10 de Julho: Bruno Gama saiu lesionado durante o jogo Portugal-Gâmbia, tendo como fundo uma bandeira portuguesa com a inscrição "Ponte de Lima". São os limianos espalhados pelo mundo que não esquecem o seu país e a sua terra natal, neste caso a acompanhar um jogo do Campeonato Mundial de sub 20, a decorrer no Canadá.

sábado, julho 07, 2007


Poesia para os meus olhos...

sexta-feira, julho 06, 2007


Festival de Ópera e Música Clássica de Ponte de Lima

Inicia-se este fim-de-semana o "Festival de òpera e Música Clássica de Ponte de Lima", uma iniciativa da associação Ópera Faber, cujo cabeça de cartaz é a ópera "The Rakes Progress" de Stravinsky, que será exibida por cinco vezes no Teatro Diogo Bernardes.
O programa e todas as informações complementares estão disponíveis aqui.
Arquivo Municipal de Ponte de Lima "on-line"

Já é possível conhecer e consultar documentos on-line no Arquivo Municipal de Ponte de Lima.
Boa notícia em
http://arquivo.cm-pontedelima.pt/
Um novo blogue a reflectir sobre Ponte de Lima

Limicorum é o título de um novo blogue que pretende reflectir sobre a nossa querida e bela terra. O seu autor é Manuel Barros e vem, com toda a certeza, enriquecer a blogosfera local.
Pode ser consultado aqui.

quinta-feira, julho 05, 2007

Um pedacinho do título nacional de futsal é limiano

Adil Amarante, treinador brasileiro de futsal do Benfica, é filho de uma limiana. Assim, o título nacional conquistado pelas águias na presente época tem um leve sabor a... Ponte de Lima.
Fernando Pimenta obtem excelentes resultados na Alemanha

De acordo com "O Norte Desportivo", a Selecção júnior de pista esteve em bom plano na Regata Internacional de Bochum, que decorreu na Alemanha. Fernando Pimenta, do CN Ponte de Lima, esteve em destaque na comitiva nacional ao regressar com duas medalhas de prata. O limiano foi segundo nas distâncias de 500 e de 1.000 metros, confirmado os augúrios de ser um forte valor para o futuro.

terça-feira, julho 03, 2007


Academia de Música de Ponte de Lima

Este não é o culminar de um projecto, mas sim o seu verdadeiro arranque. As infraestruturas construídas - A Casa da Música - foram a condição prévia para que fosse tornada realidade a Academia de Música de Ponte de Lima, que pretende constituir-se como um espaço de excelência na formação artística.
O próximo ano-lectivo coincidirá com o arranque deste projecto, uma parceria entre a Academia de Música Fernandes Fão e o Município Limiano.
Um ano que será também de teste para a parceria encetada e que, em praticamente todos os seus aspectos, vem ao arrepio daquelas que foram as intenções iniciais da autarquia, quando avançou para a construção do imóvel, tendo como parceiros a

As inscrições estão já abertas, tal como o refere a newsletter enviada pelo município:
"A Academia de Música de Ponte de Lima iniciará as suas actividades no próximo ano lectivo de 2007/2008, constituindo--se como um Pólo da Academia de Música Fernandes Fão, de Vila Praia de Âncora.

Tem como objectivos o ensino vocacional da Música, bem como a promoção e dinamização de actividades culturais de toda a população, particularmente do Concelho de Ponte de Lima.

Entrarão em funcionamento Cursos de Iniciação e Cursos Básicos do Ensino Vocacional da Música, nos regimes supletivo e articulado, de acordo com a legislação em vigor, bem como o projecto Música para Todos de ensino gratuito para crianças dos 3 aos 6 anos. Os instrumentos leccionados serão acordeão, clarinete, contrabaixo, fagote, flauta transversal, oboé, percussão, piano, saxofone, trompete, trompa, trombone, tuba, viola d’arco, viola dedilhada, violino e violoncelo, para além das classes de Iniciação Musical, Formação Musical e Música de Conjunto. Durante a semana de 23 a 27 de Julho, será organizada uma Academia de Verão com cursos de iniciação a vários instrumentos.

O período de Pré-Inscrição decorrerá nos meses de Junho e Julho, no edifício da Academia de Música, Rua do Sobral, 4990-106 Ponte de Lima. O horário da secretaria corresponde aos períodos da manhã, das 10horas às 12horas e da tarde, das 14horas e 30 minutos às 16horas e 30minutos.

segunda-feira, julho 02, 2007


Outra vez sem jovens voluntários nas florestas!

À semelhança do ano anterior - parece que a experiência foi bem sucedida... - o Município de Ponte de Lima é o único que não vai ter jovens voluntários na vigilância das florestas locais.
Numa causa que deve ser abraçada por todos os portugueses, para atingir um desígnio onde a colaboração de todos é indispensável, parece já ser uma questão de teimosia a insistência em não apresentar candidaturas ao programa Voluntariado Jovem na Floresta, fazendo com que o concelho e os jovens limianos sejam os únicos do distrito que não têm acesso a projecto que visa a preservação dos recursos naturais, a prevenção de incêndios, a promoção do voluntariado e da cidadania, ao mesmo tempo que se ocupam tempos livres de muitos jovens em tempos de férias.
Podem, pelo menos, explicar porque é que ficamos de fora?

Ver notícia da SIC aqui.

domingo, julho 01, 2007


1ª FEIRA DO CAVALO

Terminou a 1ª Feira do Cavalo. A metereologia não ajudou muito nos dois últimos dias do certame mas, poucas horas após o encerramento, já se pode fazer um balanço preliminar:

1. Ponte de Lima possuiu extraordinárias instalações para eventos deste tipo;
2. A afluência de público à 1ª feira do Cavalo foi muito elevada;
3. As actividades permanentes, desigadamente os diversos campeonatos que se realizaram durante os quatro dias da feira, deram uma animação extra ao certame;
4. Existem condições para que a Feira do Cavalo de Ponte de Lima venha a ser uma referência a nível nacional e do noroeste peninsular;
5. A ligação da Feira ao centro da vila não pareceu a mais adequada. A Alameda de S. João pode ser um excelente local para expositores locais, designadamente de artesanato e produtos da região.
6. É necessário encontrar um equilíbrio entre a participação externa e a participação do concelho e do distrito de Viana do Castelo, fomentando o aparecimento e o desenvolvimento de produtores e um maior relevo para as raças autóctones, designadamente o garrano.