domingo, dezembro 31, 2006

Nos quatro cantos do mundo, neste nosso pequeno Portugal ou no Centro Histórico de Ponte de Lima, onde a passagem de ano começa a ganhar raízes, movimento e tradição

PARAR PARA PENSAR DESEJA A TODOS OS SEUS LEITORES

FELIZ 2007 !

sexta-feira, dezembro 29, 2006

Um Oásis

Foi muito contestado, isso é verdade. Ainda o está a ser, não o podemos ignorar. Tem aspectos que levantam ainda muitas reticências.
Mas, segundo dados revelados pelo Presidente da CCDR Norte apenas 3 PDM, num universo de 86 foram revistos até hoje. E um deles é o de Ponte de Lima. Podíamos a estar hoje a lamentar o facto do primeiro PDM ainda não ter sido revisto, sabendo que o anterior tecnicamente era bastante fraco. Mas não, estamos na vanguarda da revisão e apenas nos queixamos dos aspectos que podem estar menos bem. E são ainda muitos esses aspectos!
Neste particular, atendendo aos números, Ponte de Lima é um Oásis.

Mas não é só. Um Oásis somos também relativamente ao planeamento da maior zona urbana do concelho. Essa mesmo, precisamente a de Ponte de Lima a sua sede. Conhecemos cartas que datam de 1989 com uma proposta de Plano de Urbanização de Ponte de Lima. A partir daí nunca saiu da fase de elaboração, tendo começado a revisão antes mesmo de uma primeira versão ser aprovada. E aqui é que "a porca torce o rabo", enquanto se estuda e se fazem levantamentos o urbanismo nas zonas de expansão urbana de Ponte de Lima é o que se vê. Tirando a construção, pouco resta, porque o que interessa é construir, rentabilizar, vender. Os espaços de fruição colectiva ficam para novas núpcias.

E, já agora que falamos em urbanismo, uma referência a um dos maiores tabus dos últimos 30 anos.

Tendo em conta que as zonas de expansão urbana já vão muito além dos limites da freguesia de Ponte de Lima;
Tendo em conta que o afastamento da zona histórica é já a perder de vista;
Sendo evidente que o impacto na paisagem é cada vez mais diminuto.

Será que alguém estará disposto a deitar por terra o maior tabu do poder local democrático, ou seja, a limitação da construção a rés-do-chão + 3 pisos, que ajuda - e de que maneira - a que não existam zonas verdes e espaços de fruição pública em Ponte de Lima?
Um tema para discussão em 2007?

quarta-feira, dezembro 27, 2006

ALERTA!

As notícias contiunuam a surgir, mas por cá parece que o alerta ainda não soou. O encerramento da esquadra da PSP parace um dado mais do que adquirido. O anúncio oficial, a crer no artigo da edição de 23 de Dezembrodo Expresso, será efectuado por António Costa no primeiro trimestre de 2007, e deixará a PSP de fora "dos aglomerados com menos de 15 000 habitantes". Esta é a vontade da própria PSP (não é só o Ministério), baseada num estudo da consultora Acenture.
Vai Ponte de Lima aceitar pacificamente esta decisão?
Perante a sua inevitabilidade, o que vai esta terra exigir, em termos de meios e serviços, à GNR?
Depois de verificarmos o sucesso de algumas medidas implementadas nos últimos tempos, casos da" Escola Segura" e do "Polícia do meu bairro", o caminho é o encerramento da esquadra da PSP de Ponte de Lima?
Da parte do "Parar para Pensar" o NÃO ao encerramento é rotundo.
Eis algumas das razões:
1. Aumento da área de intervenção da GNR;
2. Inexistência de garantia de aumento significativo de meios humanos e materiais para a GNR de Ponte de Lima, pelo menos ao nível dos actualmente existentes para o conjunto GNR/PSP;
3. Sensibilidade da zona urbana de Ponte de Lima, com uma elevada densidade populacional, zona de passagem de milhares de pessoas diariamente;
4. Necessidade de aumentar a vigilância no centro histórico, cada vez mais despovoado, onde estão instaladas muitas estruturas de comércio e serviços;
5. Afinidade de dácadas entre a PSP e a população de Ponte de Lima;
6. Programas em curso, que ficarão seriamente comprometidos;

Deixe a sua opinião sobre esta questão.
Portugal e o Alto Minho esvaziam-se cada vez mais...

Vai fechar o consulado de Portugal em Vigo.
Enquanto a força e os interesses galegos no Alto Minho são cada vez maiores, Portugal encerra o seu consulado na cidade de Vigo.
Sinal de crise?
Não, sinal de pequenês!

Notícia no Público

terça-feira, dezembro 26, 2006

As expressões disjuntivas

A política é um campo imprescindível nas sociedades modernas, onde a dialéctica assume um papel central. Aí é muito vulgar ouvir-se ou ler-se expressões de carácter disjuntivo, muitas vezes condicionadas por questões ideológicas, por compromissos do passado, por falhanços das políticas ou de opções recentes e até pelas caras das personagens envolvidas.
Sendo evidente que gerir, liderar um projecto é também assumir a responsabilidade de optar, de escolher um caminho, de resolver os problemas das pessoas através do caminho mais correcto, devidamente fundamentado, em política também é importante avaliar as vantagens e inconvenientes dos caminhos seguidos, o seu impacto na qualidade vida das pessoas e os custos para a comunidade, custos que podem ter um carácter monetários, material ou até ambiental.
Parece-nos que, a crer em diversas posições assumidas recentemente por políticos locais, se está a deixar para um plano secundário o interesse comum para dar resposta a interesses individuais ou de pequenas colectividades, ou até escondendo reveses pessoais.
Por isso não estranhamos que se ouçam expressões como “a gastronomia é melhor do que quatro IKEA”, que é preferível “o desenvolvimento económico à paisagem”.
A primeira expressão, da autoria do Presidente do Município de Ponte de Lima, Daniel Campelo é paradoxal. Na ressaca de um dos maiores revezes do seu mandato, a instalação em Paços de Ferreira de uma unidade fabril IKEA, um investimento anunciado em Ponte de Lima e que tinha este concelho como um dos principais candidatos à sua instalação, refere que a gastronomia é mais importante do que quatro IKEA. Ninguém de bom senso questiona a centralidade da gastronomia como pólo de atracção e de promoção de Ponte de Lima. O que é contestável e até lamentável é que o responsável máximo do concelho direccione apenas para a gastronomia e o turismo as prioridades da gestão municipal. O que se tem verificado, até hoje, é que o turismo, o património e a gastronomia não chegam. E arrisco a acrescentar que não chegam nem chegarão. Enquanto não houver um investimento sério e empenhado, elevado à categoria de prioridade municipal, no desenvolvimento económico, na captação de investimentos e criação de postos de trabalho, não existirá rendimento disponível, não haverá dinheiro para circular no concelho. O momento actual é de depressão que, como consequência se arrasta ao sector que mais postos de trabalho e capacidade económica deu até hoje ao concelho: o comércio, que definha e por quem nada tem sido feito.
Ao contrário daquilo que pensa e, a julgar pelos resultados obtidos, pensou o Sr. Presidente do Município, é possível e desejável que sejam compatibilizados os investimentos, a criação de riqueza, o aumento do rendimento disponível pela via de instalação de unidades industriais não poluentes, nas dezenas de lugares existentes nos dois pólos industriais do concelho, com a preservação do património arquitectónico, paisagístico e gastronómico, como factores de atracção turística. Tudo isto é possível e desejável e não devem ser descurado um em detrimento de outro.
Como também não é desejável que se feche os olhos à destruição da paisagem, à dilaceração dos recursos naturais de Ponte de Lima em nome de postos de trabalho, da manutenção de uma actividade económica industrial e artesanal.
O granito é, sem sombra de dúvidas, um elemento muito importante na economia do concelho, pelos postos de trabalho e pelos fluxos financeiros que gera. Mas é também importante criar condições dignas de trabalho para quem nele trabalha e gerir de uma forma equilibrada – respeito pelo ambiente, pelas populações e pela manutenção dos postos de trabalho – todo este processo. Por que é possível e desejável que haja emprego, que haja dinamismo económico, que se mantenha a tradição do trabalho em granito no concelho, mas que se preserve a Serra d’Antelas, os recursos naturais aí existentes e até os recursos para que as centenas de postos de trabalho aí existentes possam ser mantidos durante muitos e largos anos. Aqui também é possível conseguir o pleno: paisagem, postos de trabalho e economia.
Outros tabus, muito próximos do “ou”, podem aqui ser referidos. A feira quinzenal “em torno da qual giram quase todos os valores culturais da região”, segundo o presidente do município, já nada tem das feiras do passado: nem os produtos, nem os produtores locais, nem o carisma, na a importância económica que muitos lhe continuam a atribuir. Não pode ser um tabu o seu estado, a sua desorganização, o seu crescimento desregrado, o caos que causa no centro da vila, a falta de condições para expositores e compradores. É fundamental mudar, porque a história faz-se de mudança. Não é necessário mudar tudo, mas aproximar a feira da novel feira do gado, criar melhores condições para todos, limitar o número de lugares de exposição, libertar a Avenida dos Plátanos e Passeio 25 de Abril, podem ser um bom início para uma revolução que apenas pode permitir à feira a continuação de um estatuto que já teve mas que, decididamente, não tem na actualidade.
E quem fala em feira, fala no areal fronteiro a Ponte de Lima. Desde 1993 que se fala numa intervenção de fundo na zona. Mas passados 13 anos, nada. É a zona mais degradada das margens do Rio Lima entre a Guia e as Veigas de Crasto. Um novo enquadramento para a ponte, um novo passeio 25 de Abril, uma nova sala de visitas para Ponte de Lima!
A tónica é a do equilíbrio, a da procura de consensos e da utilização de conjunções em detrimentos das disjunções. Vamos trocar o “ou” pelo “e”. Comecemos pela língua portuguesa para que seja possível uma outra atitude política.

sexta-feira, dezembro 22, 2006



O PARAR PARA PENSAR deseja a todos os seus leitores, de todos os continentes, mas que estão unidos e mobilizados em torno da LUSOFONIA e do amor a PONTE DE LIMA, um FELIZ NATAL e que esta data seja capaz de devolver ao Homem o ESPÍRITO SOLIDÁRIO E DE PAZ, capazes de tornar o planeta Terra num espaço onde reine a CONCÓRDIA E A IGUALDADE.

Uma bela prenda de Natal para os jovens

Mesmo em cima do Natal, o Secretário de Estado da Juventude veio a Ponte de Lima inaugurar a Loja da Juventude, a "Ponto Já", que vai servir a juventude no antigo edifício da Escola Primária de Ponte de Lima, situado na Avenida António Feijó, onde funciona também o Centro Internet.
Trata-se de uma infraestrutura que surge fruto de uma parceria entre a SEDJ e o Município, que vem fornecer aos jovens um espaço de informação, formação e lazer, multifacetado e capaz de responder às necessidades e expectativas da juventude limiana.
É uma das três lojas existentes no distrito: a de Viana do Castelo (na Delegação Regional do IPJ) e as novas, inauguradas na sexta-feira 22, de Ponte de Lima e Arcos de Valdevez.
A crer nas palavras do Presidente da Município de Ponte de Lima na última Assembleia Municipal, os jovens limianos têm razões para estarem satisfeitos. Depois da loja virá o Cartão Jovem com benefícios diversos contratualizados com a SEDJ.
Faltam agora outro tipo de incentivos e apoio aos jovens: apoio na habitação (habitação a custos controlados, apoio na instalação de jovens nas moradias devolutas do centro histórico, incentivos à construção de habitação própria, emprego com incentivos à fixação de unidades industriais, apoio à constituição de projectos empresariais próprios, incentivo à prática desportiva com mais apoio às associações e construção de mais e melhores infraestruturas - o parque radical, um circuito de manutenção, espaços verdes, desportivos e de lazer nas zonas de expansão urbana ...

quinta-feira, dezembro 21, 2006

As SCUT e os critérios para a sua taxação

Que a Nacional 13 não é alternativa à A29 (antigo IC1), julgo que todos o aceitam. Que os rendimentos da população do Alto Minho está muito abaixo da média nacional e dos limites fixados para a taxação das SCUT é por todos reconhecido.
Agora porque é que introduziram portagens na A29 é que não consigo entender. Será que, por Braga ser atravessada pela A29 e o Porto albergar um dos extremos desta via, Viana tem que pagar aquilo a que, por direito, deve beneficiar gratuitamente? (não fui eu que o afirmei, nem votei em quem publicamente o prometeu!). E, já agora, porque é que à Via do Infante, também ela uma SCUT, não são aplicados os mesmos critérios da A29.
Dúvidas, muitas dúvidas…

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Faleceu Luís Filipe Barros

A notícia não podia ser mais inesperada. Faleceu hoje Luís Filipe Barros, um Homem que marcou a rádio em Ponte de Lima. Primeiro na Rádio Ponte de Lima, depois fundador da Rádio Ondas do Lima, a que ainda hoje alegra as ondas hertzianas limianas. É uma perda importante para Ponte de Lima, de um Homem polémico, mas que deixou o seu nome associado à informação e ao entretenimento desta terra.
Partiu precocemente. Paz à sua alma.
Solidariedade

Dezembro é o mês da solidariedade. Natal é momento de reflexão e introspecção sobre os outros, designadamente os que sofrem privações e se debatem com problemas. É evidente que o desejável seria que este estado de espírito perdurasse por todo o ano, mas são de registar as diversas iniciativas em curso em Ponte de Lima, destinadas a dar algum conforto e "calor" às famílias mais carenciadas, com especial atenção às suas crianças.

- O Rotary Club de Ponte de Lima promoveu uma campanha de recolha de alimentos e, com o complemento da contribuição do próprio clube e do Intermarché - entidade associada à iniciativa - conseguiu reunir 40 cabazes de Natal que vão direitinhos para quarenta famílias carenciadas de todo o concelho. É também este clube de serviços, através da Fundação Rotária Portuguesa, que atribui anualmente bolsas de estudos a jovens que necessitam de apoio para continuarem brilhantes carreiras académicas. No ano-lectivo 2006/2007 são cinco os jovens limianos beneficiados.

- A JSD pelo terceiro ano consecutivo está a recolher alimentos, roupas e brinquedos para apoiar famílias carenciadas. É um bom exemplo, sobretudo quando é da responsabilidade de jovens. O futuro está garantido.

- As crianças e jovens da Escola EB1 de Ponte de Lima (e seus familiares) deram também um valoroso exemplo de solidariedade e sensibilidade para com os que sofrem. Em conjunto com a Conferência Vicentina vão fazer chegar mais de duas centenas de quilos de viveres angariados a famílias carenciadas.

É caso para dizer que, no Natal, a solidariedade foi rainha em Ponte de Lima.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

O que se passa?

As eleições para os órgãos sociais do Lar de N. Sra. da Conceição foram disputadas por duas listas, depois de um mandato cheio de realizações da anterior direcção (a crer naquilo que se lê e ouve). Será uma entidade apetecível?
Não sabemos, mas esta corrida às instituições limianas não tem paralelo nos últimos anos em Ponte de Lima (Associação Cultura Musical terá sido a excepção). Os actos eleitorais ficam desertos, não há candidatos, não há disponibilidade e as dificuldades adensam-se. Os órgãos sociais são eleitos por uma pequena minoria, com todos os perigos que daí advêem.
Os Bombeiros Voluntários, uma das instituições mais importantes e à qual a maior atenção deve ser dada, não tiveram candidatos na última eleição, sendo a anterior direcção "forçada" a cumprir um novo mandato (de 3 anos). As Assembleias Gerais não têm participação e a vida da instituição acaba por ser discutida no espaço público por aqueles que recusam emitir opiniões onde eles têm de facto valor. Na A. G. de 14 de Dezembro foi aprovado um aumento de quotas, com efeitos a partir de 2007. Muitos o vão contestar na rua, quando nenhum o fez no local devido.
Fica a constatação e o desejo de que as instituições limianas possam vir a ter a participação e serem tão apetecíveis como o Lar de N. Sra. da Conceição...

sábado, dezembro 16, 2006

Lamentável...

O assunto foi já abordado por Nuno Matos no seu blog e deixou incrédulos aqueles que estavam a asistir à Assembleia Municipal de Ponte de Lima, ontem realizada. No ponto destinado a discutir o Orçamento Opções do Plano para 2007 - o documento mais importante que, anualmente é discutido e votado naquele fórum - uma parte significativa da plateia abandonou a sala quando se preparava para intervir Manuel Pires Trigo do Partido Socialista, assentanto arraiais no hall de entrada, em amena e ruidosa cavaqueira.
Não sei o que moverá aqueles deputados municipais contra o orador, mas considero inadmissível o desrespeito pela própria Assembleia, por quem estava a usar da palavra e por aqueles que se dignaram continuar a exercer o seu dever de representar aqueles que os elegeram.
É assim que se esvazia um órgão ao qual deveria ser dada mais importância e dignidade. Aqui, apesar das responsabilidades serem gerais, não podemos esquecer o papel de uma larga maioria (a do CDS/PP) que, além de raramente usar da palavra, pretende condicionar o direito das outras forças partidárias, como se fossem elementos menores numa Assembleia que fica negativamente marcada por este incidente pouco digno num estado onde a democracia e, consequentemente, o respeito pelas minorias, deve ser ponto de honra.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Esquadra da PSP continua em risco

A julgar pelas palavras do Intendente José Martins Cruz, o encerramento da esquadra da PSP de Ponte de Lima continua a ser uma hipótese a considerar e a decisão, com carácter exclusivamente político, deverá ser tomada até ao final do ano. De acordo com as palavras do Sr. Intendente, será uma pena, tendo em conta o bom trabalho que se está a realizar em Ponte de Lima.
Tirando algumas referências do Município e da Assembleia e Junta de Freguesia de Ponte de Lima, ainda nada se ouviu a este respeito na nossa praça. A indiferença e o “deixa andar” podem ser muito prejudiciais no futuro!

quinta-feira, dezembro 14, 2006

A ALAAR continua a sua cruzada…

Quase em solitário a Associação Limiana dos Amigos dos Animais de Rua continua a sua cruzada em defesa dos cães e gatos de rua, da saúde pública e da dignificação e da defesa dos direitos dos animais. É uma luta quase em solitário, à mercê do contributo de todos aqueles que lhe reconhecem o mérito de executar um trabalho que não deveria ser apenas de uma associação sem fins lucrativos.
Está em curso uma campanha de angariação de fundos, e as prendas de Natal podem ser adquiridas no seu stand situado no Mercado Municipal.
Enquanto isto, o Canil Intermunicipal, em Arca, continua fechado, depois de concluídas as obras há alguns meses…

terça-feira, dezembro 12, 2006

30 anos de poder local democrático

Passam hoje precisamente 30 anos da realização das primeiras eleições locais democráticas.
Nestas três décadas o poder local assumiu um papel muito importante no desenvolvimento e mudança do nosso país.
Aqui fica a homenagem do "Parar para Pensar" a todos os autarcas de Ponte de Lima, na pessoa do primeiro Presidente da Câmara eleito democraticamente, o Dr. João Abreu Lima.

domingo, dezembro 10, 2006

Urgências

Continuamos sem saber onde vão ficar instaladas as urgências em Ponte de Lima (Hospital ou Centro de Saúde). A localização é muito importante e pode fazer, no futuro, toda a diferença…

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Liberdade de opinião

A liberdade de opinião é um direito, tal como é um dever respeitar as opiniões dos outros e aceitar críticas às suas posições.
O espaço público limiano, em termos de opinião, foi significativamente alargado e animado nos últimos tempos, com o surgimento de novos e incisivos colunistas e de novos suportes para a opinião, designadamente a Internet e, no seio desta, dos blogs.
Recentemente, Rosa Castro Fiúza, que pessoalmente não conheço, mostrou o seu desalento e alterou o formato da sua coluna devido às críticas que regularmente recebe aos seus escritos. A sua escrita incisiva e directa pode deixar marcas, mas era agradável e contra a corrente.
Daqui, do “Parar para Pensar” vai uma palavra de alento para a Rosa Fiúza, apelando à sua capacidade para enfrentar as críticas e continuar os caminhos anteriormente trilhados.
Mesmo sabendo que os blogs não chegam ou não são lidos por toda a gente. Destinam-se apenas aqueles que têm o trabalho, a paciência e a curiosidade de os ler.
Força Rosa!

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Os forais manuelinos de S. Martinho e Rebordões

Mais um belíssimo trabalho, mais um contributo para o conhecimento da rica história do concelho de Ponte de Lima. A edição é do município, o autor o Prof. Doutor José Maruqes e foi apresentada durante a homenagem a José Rosa Araújo, na passagem do centenário do seu nascimento.
A política editorial do município continua em grande plano. O incentivo à publicação tem sido um dos pontos mais fortes da Cultura nos Paços do Concelho.

terça-feira, dezembro 05, 2006

É Natal mais cedo do que o habitual…

As iluminações natalícias estão já instaladas. É Natal mais cedo em Ponte de Lima. Ainda bem, respira-se um ambiente diferente, o espírito natalício já desceu sobre Ponte de Lima. E que falta está a fazer…

domingo, dezembro 03, 2006

O Vereador e a Feira

Sem qualquer explicação sobre as razões nem a forma, o Vereador com o pelouro da feira entregou a "pasta" ao Presidente ou este retirou-lha. Com um ou outro protagonista, tal como aconteceu nas últimas décadas, o mais certo é que mudem as caras mas a feira fique na mesma. E como entendemos que o nome do Vereador ou do detentor do pelouro é secundário em todo este processo (embora fosse importante saber as razões da mudança...), vamos abordar mais uma vez, a problemática da feira quinzenal de Ponte de Lima, talvez a mais antiga do país.
Durante séculos a funcionar no areal fronteiro a Ponte de Lima, é um dos ex-libris de Ponte de Lima. Ao longo de todo este tempo foi sofrendo pequenas transformações na sua organização, grande parte deles motivadas pelo seu crescimento e pelos sinais dos tempos, expressos na variedade e tipologia dos expositores. Desde o 25 de Abril assim continuou. A feira pouco mudou apenas alargou, ocupando cada vez mais espaços, invadindo toda a zona ribeirinha.
A maior transformação estrutural aconteceu recentemente, com a deslocalização da feira do gado para S. João.
Com a feira do gado em S. João a feira ficou "partida", com dois núcleos desconexos. No primitivo local, sem condições de exposição, sanitárias e para os compradores, tudo ficou na mesma; na nova feira do gado, excelentes condições de exposição e trabalho.
S. João sempre foi a grande oportunidade para a feira do futuro e não pode constituir apenas um escape para a feira do gado. A feira deve ser orientada para aquela zona, organizada de forma diferente, limitados os lugares e dadas condições dignas a quem vende e a quem compra, sempre a montante da ponte e enquadrada no projecto de valorização das margens do Rio Lima, revitalizando também a degradada Alameda de S. João.
Desta forma evitar-se-ia o medieval, incompreensível e lamentável constrangimento do centro histórico, que prejudica quase toda a gente.
Em suma, uma nova feira, para novos tempos!