sábado, setembro 30, 2006

BALANÇO DAS FEIRAS NOVAS. Dê a sua opinião aqui.
TRISTEMENTE...

Viana do Castelo não aparece nos mapas de Portugal da TAP onde, além de muitas outras localidades, constam todas as capitais de distrito. Talvez a "Princesa do Lima" seja considerada na IBÉRIA...
Uma falha que não pode deixar de merecer reflexão, tal o nível de esquecimento a que o Alto Minho é votado lá por Lisboa.
E, como se não bastasse, Viana do Castelo é uma das capitais de distrito menos competitivas do continente português, de acordo com um estudo de dois investigadores da Universidade do Minho, referenciado no Público de hoje!

sexta-feira, setembro 29, 2006

Um modelo exemplar de intervenção social

A complexidade do quotidiano é cada vez maior. As dificuldades colocadas às famílias são enormes, o voluntariado é cada vez menor, pois o tempo escasseia. O individualismo tem campo e condições de desenvolvimento como nunca teve.
As ideias podem ser simples, embora a complexidade da sua activação possa ser grande. Em Valongo, a “Agência para a vida local” disponibiliza aos seus munícipes vários serviços.
Deles destacamos o “Espaço Infantil Imediato” onde pais, avós e encarregados de educação podem deixar os seus filhos, netos ou educandos ao cuidado de técnicos especializados durante um máximo de 5 horas semanais. O pagamento do serviço é feito em tempo, gerido pelo “Banco do Tempo” onde o tempo utilizado para a guarda das crianças deve ser dado para outros projectos de voluntariado. Neste peculiar banco, qualquer habitante do concelho pode oferecer o seu tempo, recebendo outros serviços como pagamento.
A comunidade fica enriquecida pelo que recebe e pelo que dá. Um utilíssimo serviço prestado é o da informação, onde tudo pode ser perguntado. Outra “moeda” utilizada na AVL é a formação para jovens e seniores no campo das novas tecnologias.

Aqui dar e receber é, com toda a certeza, um prazer!

quarta-feira, setembro 27, 2006

Escola Superior Agrária deu a volta por cima!

Exceptuando o curso de Engenharia Agronómica (8 colocados em 24 vagas – 33%), os restantes cursos da escola Superior Agrária de Ponte de Lima (Biotecnologia, Enfermagem Veterinária e Engenharia do Ambiente) ficaram completos na 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior.
Está de parabéns a ESA que assim conseguiu inverter a desertificação crescente que os seus cursos estavam a sofrer, através da criação de novos cursos, motivadores e potenciadores de um melhor futuro para os candidatos.
No reverso da medalha encontra-se a Escola Superior de Ciências Empresariais de Valença, que nasceu sem o dever, e que agora pode estar a sofrer de uma doença incurável que a pode levar à morte (40% das vagas ocupadas).

domingo, setembro 24, 2006

MAIS UMA PROEZA DA CANOAGEM LIMIANA

A selecção portuguesa de canoagem conquistou hoje mais uma medalha nos Mundiais de maratonas, com o bronze da C2 Nuno Barros/José Sousa. Nuno Barros é atleta do Clube Náutico de Ponte de Lima e tem formado com José Sousa (CN Crestuma) uma dupla que tem feito sucesso internacional, com o bronze nos Europeus de 2005 e triunfo na Taça do Mundo de 2004.
É com uma grande satisfação que aqui sublinhamos mais um importante resultado para o desporto limiano, para o Clube Náutico e, obviamente, para Nuno Barros a quem endereçamos as nossas felicitações.

BALANÇO DAS FEIRAS NOVAS

Feiras Novas

Quando as Feiras Novas deixo
Bato a porta e me comovo
Porque essa porta que eu fecho
Só p’ró ano abre de novo!

Casimiro Pereira Alves (1º prémio Consurso de Quadras Populares – Feiras Novas 2006)

Em jeito de balanço, algumas considerações sobre as "Feiras Novas" 2006, para projectar 2007 num espaço de reflexão crítica, sempre com o objectivo de melhorar a qualidade de "A Festa".

Feiras Novas 2006 – Sucesso

- na limitação da instalação de vendedores na Avenida dos Plátanos;
- na diminuição global de vendedores na romaria;
- no aumento de lugares de estacionamento;
- a experiência da Expolima, com um ambiente jovem e descontraido, apesar dos excessos e da necessidade de alguns ajustes no espaço;

Feiras Novas 2006 – A rever

- limpeza das ruas da vila, muito sujas e mal cheirosas logo pela manhã;
- ordenamento da zona de acesso limitado ou interdito, onde o estacionamento era caótico;
- preços praticados aos comerciantes locais pelo aluguer do terrado (um grande exagero);
- falta de um posto de primeiros socorros na Expolima;
- a ausência dos cavalos e cavaleiros da GNR na abertura dos cortejo histórico e procissão;
- não haverá crianças para a procissão?
- a zona das Pereiras e a festa jovem ficaram a perder com a ausência de música.

Este foi também um ano ímpar em novas publicações sobre as Feiras Novas, assinalando de uma forma indelével os 180 anos de “A Festa”: Recordamos Amândio Vieira com “Feiras Novas 1826-2006”, os variadíssimos textos do Anunciador das Feiras Novas”, a reedição da "Pequena História das Feiras Novas" de Adelino Tito de Morais, a edição especial Feiras Novas (em revista) do bi-semanário Alto Minho e a poesia de Menã e Dores Malafaia. Hoje é possível conhecer melhor e recordar as feiras novas de sempre…


Queremos fazer também o balanço das festas do concelho de Ponte de Lima 2006 com a ajuda dos leitores do "Parar para Pensar". Depois das mudanças operadas, das polémicas que antecederam a romaria, partilhem connosco a vossa opinião.

sexta-feira, setembro 22, 2006

Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima celebram 119º Aniversário

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima celebram no dia 24 de Setembro o seu 119º aniversário, momento para recordar e exaltar os importantes serviços que a instituição tem prestado ao concelho.
O Programa inicia-se às 9h30 com o hastear das bandeiras no quartel da associação, seguindo-se uma Missa Solene na Igreja Matriz, celebrada pelo Capelão da corporação. No final, no Largo da Matriz, proceder-se-á à bênção de duas novas viaturas, que vêm enriquecer o seu parque automóvel e colmatar as lacunas existentes: um veículo pesado de combate a incêndios, equipado com todos os meios para sinistros de cariz urbano, que se destina a substituir um veículo que já tem mais de 25 anos de serviço; uma ambulância de transporte de doentes, incluindo automatismo para cadeiras de rodas.
Finda a bênção das viaturas, ocorrerá o tradicional desfile de viaturas por algumas das principais zonas da vila e seus arredores.
O programa encerrará à tarde, com uma romagem aos cemitérios, para homenagear e recordar os bombeiros e dirigentes já falecidos.
Nestes momentos, os Bombeiros de Ponte de Lima, além do dispositivo humano e material instalado no seu quartel/sede, têm também em funcionamento uma secção na freguesia de Freixo. É talvez a maior corporação de bombeiros do Alto Minho, tanto em meios como no serviço que é, diariamente, chamada a efectuar. Por isso, apesar das dificuldades financeiras que continua a atravessar continua a ter um papel essencial na cena limiana e merece o carinho de todas as pessoas, empresários, instituições públicas e privadas na prossecução dos seus objectivos, designadamente a reorganização administrativa e financeira que está a operar, o reequipamento, sobretudo ao nível do material de protecção individual dos, aquisição de uma nova viatura pesada de combate a incêndios florestais (as actuais têm mais de 20 anos de serviço e desgaste intenso) e novas ambulâncias para concluir o processo de reequipamento iniciado há quatro anos.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Mais vale tarde…

O IMI vai baixar, estando a decisão apenas dependente de aprovação na próxima Assembleia Municipal, a realizar no dia 22 de Setembro. É uma excelente notícia para os limianos que, na sua grande maioria, viram os impostos aumentar desde a entrada em vigor do novo Imposto Municipal sobre Imóveis.
Esta decisão vem também confirmar aquilo que aqui já tinha sido dito. O IMI e a taxa máxima definida pela autarquia desde a sua implementação, iriam ser prejudiciais para os proprietários de Ponte de Lima, sobretudo os pequenos proprietários com dificuldade em suportar esses compromissos. Além de um pequeno alívio nos bolsos dos pequenos proprietários, a nova taxa do IMI é também um sintoma novo em Ponte de Lima. Esta é uma decisão amiga do investimento e do desenvolvimento económico, que tem estado tão arredado do concelho devido às políticas do Município. São necessários mais incentivos ao investimento, que se consubstanciam em redução de impostos e taxas e, por exemplo, na venda de terrenos para a indústria a preços simbólicos. Só com emprego, se possível qualificado e bem remunerado, se aumenta o rendimento disponível e o investimento.

quarta-feira, setembro 20, 2006

A Gemieira, a escola, os pais e a autarquia. Alguém pensou nas crianças?

Felizmente o bom-senso imperou na Gemieira. Depois de dias de luta contra o encerramento da escola, os pais decidiram enviar os seus filhos para a escola a partir do dia 21 de Setembro. O texto que abaixo segue já estava escrito, mas não deixa de ser pertinente, sobretudo no suporte a uma decisão dos encarregados de educação que só peca por tardia.

Estamos no séc. XXI, o nível de exigência dos portugueses é cada vez maior, os desafios com que nos confrontamos são crescentes em quantidade e complexidade.
Depois de ter ficado bem claro que a autarquia informou no início do ano as gentes da Gemieira que a escola continuaria aberta no presente ano-lectivo, mas deu o dito por não dito porque a carta educativa, entretanto aprovada, previa o encerramento da escola (mas não dizia quando…), naquela freguesia parece que ainda não se pensou nas crianças, na melhoria da qualidade das instalações escolares, nos meios ao seu dispor e nas estruturas de apoio ao ensino, ou seja, num passo em frente de muitos anos em termos sociais e pedagógicos. Não é escondendo a verdade (que a escola teria 30 alunos em vez dos 24 matriculados; que nada ainda se sabe do transporte ou quem o vai pagar) que se ajuda os alunos, envolvidos nesta polémica sem nada terem a ver com ela.
Adiante. Protestar para manter aberta por apenas mais um ano uma escola do séc. passado, sem perspectivas de futuro e com um número de alunos que apenas permitiria a constituição de uma turma com 4 anos de escolaridade, é inglório e pouco racional. O presente mas, sobretudo, o futuro não se compadecem com o romantismo cego de manter uma estrutura que já não serve aos alunos. Porque são eles que vão frequentar a escola, porque são eles o objecto e o centro da educação.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Teatro Diogo Bernardes – 110 anos!

Passados 110 anos da sua fundação, depois de muitos altos e baixos, o esplendoroso pano de boca (uma reprodução) volta à cena. É a nossa casa, é a memória colectiva dos limianos recolocada bem perto do público.
O Município entendeu, e bem, assinalar esse facto no próximo dia 24 de Setembro, com um programa a condizer com o momento.

quinta-feira, setembro 14, 2006

BREVES DAS FEIRAS NOVAS...

A Igreja de Sto António ficou às escuras para as Feiras Novas pois, segundo nos confidenciaram, a Confraria não terá permitido a utilização de pregos na fixação da iluminação. É pena, pois apesar da festa decorrer na margem esquerda, a ponte e a igreja de Sto. António constituiam o mais belo e emblemático ex-libris luminotécnico das Feiras Novas;

Os Tractores e alfaias agrícolas já invadiram a Avenida António Feijó. Em tempos de mudanças e novidades organizativas nas festas, a proposta do Vereador Dr. Jorge Silva além da pertinência, ganha o selo de urgente na concretização. Junto à feira do gado, constituiria um belo conjunto e ganharia em coerência. E a principal entrada da vila ganharia dignidade para as suas festas maiores...

Nos 180 anos das Feiras Novas, falta uma merecida homenagem a quem as ergueu ano após ano. O povo faz as festa, mas são Homens que colocam as festas em pé!

Depois de alguns anos colocada no centro da festa, sobretudo pelos mais jovens, a zona das Pereiras vai experimentar um novo modelo, menos ruidoso e certamente muito menos animado. A "movida" passa para S. João, uma zona mais árida e menos calorosa. Ficará a festa a perder?

É uma excelente medida o desanuviamento da Avenida dos Plátanos, libertando a bela paisagem do Rio Lima que daí se pode apreciar. A festa e aqueles que a visitam ficam a ganhar.

Mais locais e maior capacidade de estacionamento podem ajudar a uma mais desanuviada entrada em Ponte de Lima, se a organização das forças policiais assim o permitir...

A todos os leitores de "Parar para Pensar" que vierem até Ponte de Lima nos dias 15, 16, 17 e 18 de Setembro, desejo umas grandes "Feiras Novas", porque esta é uma festa única, nova e irrepetível ano após ano.

quarta-feira, setembro 13, 2006

JN ABORDA A AUSÊNCIA DE MÚSICA GRAVADA NA ZONA HISTÓRICA DURANTE AS FEIRAS NOVAS

Empresários de animação nocturna estabelecidos no centro histórico de Ponte de Lima e algumas vozes da Oposição à maioria autárquica, com relevo para o PS, manifestaram-se contra a proibição de música gravada ao ar livre naquela zona da vila durante os dias das festas do concelho, as tradicionais Feiras Novas, que arrancam na próxima sexta-feira.

Desta feita, Câmara e comissão de festas decidiram-se por transferir a animação para os recém- -inaugurados espaços da Expolima, na Alameda de S. João, junto ao rio Lima, proposta vista como "muito má" pelos empresários, observando Jorge Silva, vereador socialista no Executivo liderado por Daniel Campelo (CDS-PP), que o "esvaziamento" do que se tornou, nos últimos anos, o "centro nevrálgico" da animação "poderá não ser a decisão mais oportuna".

Responsável pelo "Girabola", bar situado no coração da vila, Fernando Abreu refere que a animação desenvolvida há perto de década e meia naquela parte da vila "poderá não corresponder à tradição, mas é procurada por elevado número de pessoas, que se deslocam a Ponte de Lima por estas alturas". Assinalando que os cinco empresários estabelecidos no centro histórico com bares fizeram ver isso à Autarquia e à comissão de festas, disse que "de nada valeu o esforço". Partilhando do comentário, José Antunes, do bar "S.A.", indicou que as preocupações com questões de segurança, argumento invocado pela Autarquia, segundo disse, "estão, também, na mente dos empresários, que propuseram uma solução de recurso (que passaria pela limitação do horário da música gravada), solução essa que também não viria a ser aceite. Na nossa opinião, são as Feiras Novas que ficam a perder".

Opinião distinta sobre a questão tem o vereador da Cultura e presidente da comissão das festas, Franclim Sousa, para quem a organização da romaria deste ano "apostou num formato diferente, no sentido de proporcionar melhores condições e mais segurança às pessoas que visitam Ponte de Lima nessa altura".

Refira-se que nos espaços da Expolima estarão representados quatro dos cinco bares do centro histórico, desembolsando cada empresário um milhar de euros pelo aluguer da estrutura.

segunda-feira, setembro 11, 2006

O PREÇO DA PALAVRA!

O início do ano-lectivo traz sempre alguma agitação. Num ano em que, no país, fecharam centenas de escolas, algumas delas no concelho de Ponte de Lima, o único caso de contestação vem da Gemieira, escola inicialmente apontada para encerrar mas que, na sequência da reacção de pais e autarcas locais, foi decidido manter (a Câmara, pela voz do seu Vereador da Educação, transmitiu aos contestatários que teria sido a DREN a tomar essa decisão...). Ora, às portas do início do ano-lectivo sabe-se que, afinal, a escola da Gemieira vai fechar, provocando a natural revolta daqueles que já tinham assente que a antiga escola afinal continuaria aberta. A justificação da autarquia não tardou: o encerramento cumpre o estipulado na Carta Educativa e esta foi aprovada pela Câmara Municipal e Assembleia Municipalo (onde tem assento o Presidente da Junta de Freguesia da Gemieira, que deve ter votado favoravelmente o documento).
Escreve estas linhas quem concorda com o encerramento de escolas com reduzido número de alunos, quem vê no Centro Escolar da Ribeira (novo destino das crianças da Gemieira) uma estrutura com excelentes condições, mas também quem sabe que a carta educativa preconiza o encerramento da escola da Gemieira, mas não diz quando tal poderá ou deverá acontecer.
O que faltou e falta é coragem no Município de Ponte de Lima. Em primeiro lugar para enfrentar os protestos, preferindo anunciar decisões de terceiros (DREN) que nunca as anunciaram de viva voz, em vez de assumir as suas (o Município para manter a escola aberta bastaria ter dito que não tinha possibilidades para assegurar transporte e alimentação aos alunos); finalmente, atira para as costas da "muda" carta educativa e do Presidente da Junta da Gemieira a culpa do encerramento da escola, em vez de cumprir a palavra (dos outros) dada (por si) no início deste ano.
Que trapalhada!

A CIDADANIA FAZ-SE AQUI. Diga-nos o que pensa do grande caso do arranque do ano-lectivo em Ponte de Lima!

A CIDADANIA FAZ-SE AQUI. NÃO DEIXE DE DAR A SUA OPINIÃO! Diga-nos o que serão as Feiras Novas sem música e animação na zona das Pereiras?

terça-feira, setembro 05, 2006

FEIRAS NOVAS COMO SEMPRE!
NÃO VAMOS DESISTIR!

Retirar a música gravada da zona das Pereiras é esvaziar por completo aquele espaço de animação.
Definam-se regras rígidas. Mas discordo frontalmente e em absoluto, da decisão do município e da Comissão de Festas, respaldada num relatório policial que ninguém conhece e sem procurar soluções para corrigir os problemas eventualmente detectados. As consequências podem ser nefastas para quem deseja que a animação continue e que as Feiras Novas continuem a ser uma referência para todos os escalões etários.
De entre as regras que podem ser definidas e implementadas, sugiro as seguintes:
- definição de uma hora limite para a passagem de música gravada (3 ou 4 horas) e para a abertura dos bares (4 ou 5 horas);
- limite do número de colunas, bares exteriores e dimensão dos mesmos;
- alargamento da zona de animação até à Rua Inácio Perestrelo, Largo de S. José, Rua Fonte da Vila e Largo de S. João, com instalação de bares exteriores nestas zonas;
- a implantação de um posto de primeiros socorros (na zona da Capela das Pereiras) que evite o vai e vem de ambulâncias por entre a multidão, e uma intervenção mais rápida no local;
- presença permanente de um corpo de segurança na zona;
- utilização da zona da Expolima como um "after hours" que receba os frequentadores das Pereiras após o "encerramento" desta;

O jornal Público de 2006/09/13 publicava algumas sugestões para Setembro. A dado ponto dizia o seguinte:

"E se começarem a apertar as saudades das festas populares estivais, é meter-se à estrada e só parar em Ponte de Lima, onde de 16 a 19 de Setembro, decorrem as chamadas "Feiras Novas", com as ruas cheias de música, foguetes e petiscos".

São estas ruas cheias de música que são apreciadas por muitos dos forasteiros que demandam Ponte de Lima nas Feiras Novas. É isto que vão procurar este ano. Continuarão a vir a Ponte de Lima quando verifiquem que tudo mudou?

mais informação aqui

A CIDADANIA FAZ-SE AQUI. NÃO DEIXE DAR DAR A SUA OPINIÃO! Diga-nos o que serão as Feiras Novas sem música e animação na zona das Pereiras?

domingo, setembro 03, 2006

Reflexões sobre os incêndios (III)

- As lições da Galiza e de Portugal (II)

Após as reflexões, as importantes lições que a Galiza nos deu:

1) É essencial uma política de ordenamento da floresta, articulada com uma política de prevenção, limpeza, construção de aceiros e acessos;

2) É imperioso que as políticas de ordenamento urbano levem as construções para longe da floresta e que todos os perímetros de habitações nas imediações da floresta, sejam devidamente limpos de acordo com a Lei;

3) É fundamental ter meios de combate em quantidade e qualidade que os torne eficazes na hora da luta!

4) A coordenação é essencial e só se concebe que a mesma seja melhorada e aperfeiçoada cada ano que passa.

5) Livre-nos Deus de um ano climático mau e da conjugação de factores que levam o fogo à floresta;

6) Que exista uma acção consertada de todas os serviços policiais e de investigação, para uma luta sem tréguas contra os incendiários, com definição de penas severas por crime contra o património e contra os cidadãos;

7) Que não se faça política com o fogo, nem se meta o fogo na política. São incompatíveis e a sua associação é perniciosa. Mas que se cumpra a Lei e, à sua luz, se impeça a construção nas zonas recentemente ardidas. Para que ninguém possa sequer pensar que saiu vencedor na guerra do fogo. Infelizmente, no nosso concelho, a lista de novas construções em zonas recentemente ardidas é cada vez maior...