quinta-feira, outubro 30, 2003

Vamos a factos...

1. A Região do Minho-Lima tem 250 000 habitantes. O Vale do Lima tem um total de 170 641 (Arcos de Valdevez - 24 761; Ponte da Barca - 12 909; Ponte de Lima - 44 343; Viana do Castelo - 88 628). Por seu lado o Vale do Minho tem um total de 79 632 habitantes (Caminha - 17 069; Melgaço - 9 996; Monção - 19 957; Paredes de Coura - 9 571; Valença - 14 187; Vila Nova de Cerveira - 8 852).

2. O Vale do Minho, por si só, não pode constituir uma Comunidade Urbana; O Vale do Lima sim, pois cumpre os requisitos da Lei - continuidade geográfica e um mínimo de 150 000 habitantes.

3. De todos os municípios do Vale do Lima, apenas Ponte de Lima não levou à Assembleia Municipal a ratificação da adesão do município à Comunidade Urbana do Vale do Lima, o que só poderá acontecer na reunião de Dezembro.

4. Vários acontecimentos, mais do campo do "fait-divers", marcaram os últimos tempos, conduzindo a um distanciamento entre o Presidente da Cãmara Municipal de Ponte de Lima e o Presidente do C.A. da Valima. As declarações de Daniel Campelo sobre a fábrica de cromagem que está a ser instalada em Tabaçô, afirmando que recusou essa unidade em Ponte de Lima (recusou a fábrica mas os pretensos efeitos nocivos da mesma mantêm-se pois fica situada a montante da sede do concelho); o "número" dos Vereadores da C. M. de Ponte de Lima, "indignados" com a forma como foi organizada a inauguração do IC28, protesto que farão chegar até à Valima através de, calcule-se, Daniel Campelo.

5. Preocupação permanente de Daniel Campelo em demarcar-se da política do actual Governo (nunca é demais lembrar que o seu partido faz parte da coligação, e que o próprio autarca de Ponte de Lima é presidente da Assembleia Distrital do PP), antes se posicionando junto das tradicionais vozes da oposição (as do PS são as mais audíveis): caso do PRASD em que Daniel Campelo foi o promotor e anfitrião da reunião de todos os autarcas do distrito; caso do PIDDAC de Viana do Castelo, com declarações sucessivas que culminaram na entrevista de hoje ao JN.

Tudo isto leva-nos a colocar as seguintes questões:

a) Estará nas cogitações de Daniel Campelo a não adesão à Comunidade Urbana do Vale do Lima, aderindo à Comunidade Intermunicipal do Vale do Minho, deitando por terra qualquer hipótese de associação no Lima pois provoca a descontinuidade geográfica dos restantes concelhos?

b) Estarão as ambições políticas de Daniel Campelo direccionadas para outro espaço político/partidário, que não o da coligação PSD-CDS/PP?

c) Estaremos à beira de um terramoto político em Ponte de Lima, onde a coberto do mais demagógico populismo - a defesa das populações, estará em curso a mais espectacular cambalhota de sempre da política limiana, perante a serenidade e impavidez dos responsáveis locais e distritais do PP?

Depois de termos parado para pensar, resta-nos esperar para ver!

segunda-feira, outubro 27, 2003

IC 28 litoraliza o interior e interioriza o litoral

A inauguração do IC28, entre Ponte de Lima e Ponte da Barca/Arcos de Valdevez é uma das mais estruturantes vias de comunicação construídas no distrito de Viana do Castelo, a par da A3 (Porto-Valença), do IC1 (Viana - Porto) e da estrada Nacional que liga Valença a Melgaço.
As infra-estruturas transversais aproximam o litoral do interior e o interior do litoral, possibilitando um relacionamento mais próximo entre estas duas realidades e abrindo novas perspectivas de desenvolvimento.
Para completar o ramalhete de vias estruturantes para o distrito já falta pouco. O IP9 entre Viana do castelo e Ponte de Lima está em curso. O IC1 entre Viana do Castelo e Lanhelas (que se espera venha a ser num futuro próximo até Valença), está prestes e ser iniciado, ultrapassados os problemas de definição do traçado.
Faltará pois muito pouco para que o Alto-Minho tenha uma rede viária de excelência. A par do já citado troço Lanhelas-Valença do IC1, espera-se a transversal Caminha/Cerveira - Paredes de Coura - Arcos de Valdevez, decisiva para o desenvolvimento de Paredes de Coura. É nestes dois eixos que devemos agora centrar toda a nossa atenção e energias. A partir desse momento, o desenvolvimento e a dinâmica do distrito ficarão só e apenas nas mãos dos responsáveis políticos.

Deprimidos de facto!

De deprimidos não reconhecidos a deprimidos de facto vai um longo caminho. Apesar dos alto-minhotos se sentirem deprimidos, o economista Daniel Bessa preferiu chamá-los de "pouco confiantes". Exaltados com o diagnóstico os autarcas do Alto Minho reclamaram o reconhecimento da sua depressão.
O Primeiro-Ministro acedeu e lá passou o atestado médico. Estamos deprimidos!, exultaram de alegria dos autarcas.
Brincadeiras à parte, é justa a integração do distrito de Viana do Castelo em todas as medidas do PRASD.

PIDDAC 2004 sabe a pouco!

O PIDDAC para 2004 do distrito de Viana do Castelo foi uma desilusão. Era legítimo que esperassemos mais e melhor e era justo que mais fundos fossem afectos ao distrito, embora o PIDDAC não comtemple os 300 milhões de euros que estão a ser ou vão ser investidos no IP9 e IC1. Resta-nos eswperar uma elevada execução do PIDDAC 2004 e o justo reconhecimento das necessidades do distrito em 2005.
Parecem longínquos os tempos em que o queijo e o Centro de Estágios enchiam o PIDDAC...

domingo, outubro 19, 2003

O OASIS DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE PONTE DE LIMA

Estranha a entrevista do Presidente da Associal Empresarial de Ponte de Lima ao "Alto Minho" da passada quinta-feira. Pareceia ter estado na prateleila durante, pelo menos, duas décadas. O discurso nada tinha a ver com a realidade, mais parecendo uma "remaque" da "teoria do oásis". Todos os números disponíveis contrariam a visão édilica do Eng. João Pimenta, que esbarra de frente com a dura realidade, a dos associados da AEPL que sofrem na pele os momentos difíceis por que passa a Europa, o País e, desgraça das desgraças, Ponte de Lima que anda para trás desde 1997. Um tiro no pé!

Estudo da universidade católica

Um estudo da Universidade Católica, realizado para o BCP e divulgado em Julho passado, contém dados interessantes para o nosso distrito. Relativamente ao poder de compra, é possível aferir os seguintes dados:

1. Entre 1997 e 2002 foram os seguintes os concelhos cujos habitantes melhoraram o seu poder de compra:
Arcos de Valdevez
Ponte da Barca
Melgaço
Vila Nova de Cerveira
Valença
Caminha

Viana do Castelo manteve o poder de compra neste período

Baixaram os concelhos de:
Paredes de Coura
Ponte de Lima
Monção

Em 1997 Ponte de Lima só estava à frente dos Arcos de Valdevez e Paredes de Coura; Em 2002 apenas suplanta Paredes de Coura neste ranking.

Alguns documentos ou links de suporte:
PRASD
INE
Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Economia

terça-feira, outubro 14, 2003

OS NÚMEROS QUE NOS PREOCUPAM

Eis alguns indicadores sobre o concelho de Ponte de Lima, em paralelo com os dos outros concelhos do distrito de Viana do Castelo:

Índice do Poder de Compra (2000) Fonte -INE
Portugal = 100
Continente = 101
Distrito de Viana do Castelo = 64,7

Viana do Castelo = 84,1
Caminha = 77,1
Valença = 69,3
Vila Nova de Cerveira = 60,0
Melgaço = 54,1
Monção = 54,0
Ponte da Barca = 51,7
Arcos de Valdevez = 46,3
Ponte de Lima = 46,2
Paredes de Coura = 45,4

domingo, outubro 12, 2003

O PRASD, os bons indícios e a gaffe!

Após a reacção dos autarcas do Alto Minho e de outras entidades dos distritos de Viana do Castelo e Braga, surgiram sinais animadores relativamente à integração de Viana no mapa das regiões deprimidas, que beneficiarão fundos específicos para sua reabilitação.
Os deputados do Partido Socialista pelo distrito de Viana do Castelo instaram o Primeiro-ministro, através de requerimento entregue na Assembleia da República, a explicar os critérios que estiveram na base da exclusão da sua região do PRASD (Plano de Recuperação de Áreas e Sectores Deprimidos). Parece que, neste caso, seria mais útil colocar a questão ao autor do estudo que sustentou o PRASD, Daniel Bessa, ex-ministro socialista e Presidente da Assembleia Municipal de Vila Nova de Cerveira, que teria a vantagem de esgrimir os argumentos técnicos da sua opção. Por esta via, parece que os deputados socialistas de Viana do Castelo terão que, num futuro próximo, enviar uma carta a Durão Barroso a agradecer a sua intervenção para incluir o seu distrito nos beneficiários dos dinheiros do Programa.

sábado, outubro 11, 2003

Tempo cinzento, convite à melancolia...

O dia acordou cinzento. A tarde começou chuvosa. É o Outono no seu explendor. Depois de belos dias de sol, a chuva e a melancolia, uma melancolia que faz parar Ponte de Lima, que paralisa mesmo aqueles que devem estar mais despertos para a realidade.
As piscinas municipais entraram em obras precisamente no início do ano-lectivo e no arranque das diferentes classes de natação que lá laboram. Estranha coincidência, deficente planificação ou avaliação das consequências de tão simples medida. As piscinas estiveram encerradas em Setembro e laboraram muito abaixo do "meio-gás" em Agosto. Tanto tempo para se efectuarem as obras que estão a ser realizadas em período em que as piscinas deveriam estar já em pleno funcionamento.
Decisões tomadas em tempo de melancolia em terra de brandos costumes, onde tudo é possível...

Onde está a ludoteca?

Na Avenida António Feijó situa-se um edifício emblemático para Ponte de Lima. A antiga Escola Primária, onde iniciei os meus estudos foi recuperada com o objectivo de albergar uma ludoteca. A recuperação foi apoiada por um programa do Ministério da Educação, que visava a recuperação de edifícios escolares antigos, com característica peculiares, permitindo a recuperação de um património que permita fazer a história do ensino em Portugal. O que é certo é que, depois da obras terminadas, nada faz prever ou indiciar que o local venha mesmo a funcionar como ludoteca. Terá sido abandonado o projecto? Estará a ser reavaliado? Novas funções estão para aquele edifício previstas? Nada sabemos. O que sabemos é que nas instalações funciona já uma instituição que nada tem a ver com actividades lúdicas, nem com crianças...

quinta-feira, outubro 09, 2003

AFINAL O PACTO FAZ SENTIDO!

Aqueles que pensavam que o Pacto para o Desenvolvimento do Alto Minho não fazia sentido, tiveram recentemente a prova mais evidente da sua necessidade e pertinência. O incompreensível afastamento do Alto Minho do conjunto de regiões portugueses que vão beneficiar do PRASD - Programa de Recuperação de Áreas e Sectores Deprimidos, da responsabilidade de Daniel Bessa, levou à constituição de um movimento que integrou a totalidade dos autarcas do Alto Minho no sentido de alertar para os problemas, especificidades e necessidades da sua região, que justifica largamente a integração no conjunto de regiões benificadas por aquele programa. A este movimento aderiu também o Presidente da Associação Industrial do Minho, António Marques, que chegou mesmo a reunir com o autor do estudo para lhe fazer sentir a necessidade de contemplar o distrito de Viana do Castelo no programa.
O Pacto visa, de facto, aquilo que espontaneamente aconteceu. Unir o Minho em torno de um projecto de desenvolvimento integrado, capaz de esbater as assimetrias, constituindo um forte grupo de pressão junto do poder central para promover o investimento no Minho orientado para as tecnologias de informação e comunicação. É necessário que os autarcas mais renitentes na adesão a esta ideia se apercebam das suas virtualidades e da vantagem de falar a uma só voz quando situações como a citada se verificarem. Com o pacto, nada terão a perder e tudo a ganhar.

O Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima foi o primeiro a reagir à exclusão do Alto Minho do estudo de Daniel Bessa. E não era para menos. De facto, o indicador que serviram de base ao PRASD foi o poder de compra municipal e, neste particular, o concelho de Ponte de Lima ocupa o penúltimo lugar do distrito de Viana do Castelo, ou seja, o segundo concelho do distrito em área e população, geográficamente situado na confluência de um importante eixo rodoviário é o que tem um dos níveis de poder de compra mais baixos entre todos os seus pares do Alto Minho. Razão tinha Daniel Campelo, mas razão de descontentamento e desilusão devem ter os limianos que, nos últimos tempos, têm vindo sucessivamente a perder poder de compra e, consequentemente, qualidade de vida. É o desmoronar de uma estratégia de desenvolvimento, de uma visão para Ponte de Lima que não resultou, apesar das extraordinárias condições que foram colocadas à disposição dos responsáveis, nomeadamente dos fundos comunitários. Foi um logro que dificilmente poderá ser recuperado.

quarta-feira, outubro 08, 2003

Ranking das escolas

Num País onde o sector da educação é permanentemente posto em causa, é bom verificar que o concelho de Ponte de Lima tem resultados positivos, em alguns casos acima da média, na análise das médias obtidas pelos seus alunos nos exames nacionais.
Embora conhecendo a subjectividade que encerram estes números, motivada pelos difentes contextos sociais e pedagógicos em que trabalham as escolas, e o facto de se estarem a comparar escolas com centenas de alunos examinados, com escolas com poucas dezenas ou menos, aqui vai o panorama do concelho de Ponte de Lima, segundo o jornal Público.
Resultados globais:
143º - Escola Secundária de Ponte de Lima (entre 615 escolas)
Ao nível do distrito, à frente da Escola Secundária de Ponte de Lima ficaram as seguintes escolas: Escola Secundária de Santa Maria Maior (70º) e Escola EB 23/S de Monte da Ola (77º).

Por disciplina
Matemática - 84º
Português A - 208º
Português B - 148
Biologia - 303º
Física - 34º
Química - 95º
História - 439º
Psicologia - 193º

O melhor resultado do distrito de Viana foi conseguido pela Escola EB 23 de Monte da Ola, com o 7º lugar da disciplina de Psicologia.

domingo, outubro 05, 2003

O DESMORONAR DE UM MODELO DE DESENVOLVIMENTO?

Daniel Campelo pretende reunir em Ponte de Lima todos os autarcas do Alto Minho, com vista à tomada de uma posição conjunta relativamente ao estudo de Daniel Bessa para o Ministério da Economia - PRASD - Programa de Recuperação de Áreas e Sectores Deprimidos que, inexplicavelmente, deixou de fora o Alto Minho. Pelos vistos, a união e tomadas de posição a uma só voz dos autarcas do Alto Minho é importante para Campelo, embora só quando troveje o autarca limiano se lembre de Santa Bárbara. O mesmo não pensou quando da decisão de avançar para as Comunidades Urbanas, em que a Valima prefere falar sozinha. Pelo menos, é de esperar que pense como agora para que o Pacto para o Desenvolvimento do Minho, proposto pela Universidade do Minho, seja uma realidade.

As preocupações de Daniel Campelo são legítimas, facilmente comprovaveis e devem fazer ponderar os limianos. Nos últimos anos, o concelho de Ponte de Lima tem vindo progressivamente a perder poder de compra (ao contrário da maioria dos outros concelhos do distrito), situando-se neste momento (de acordo com o PRASD), na cauda do distrito. O concelho de Ponte de Lima é o pior do distrito de Viana do Castelo no que diz respeito ao poder de compra os seus habitantes. É desmoronar de uma política passadista, baseada em estratégias desadequadas que conduziu o concelho ao estado actual. A via da preservação do património, preservação e expansão de espaços verdes, aposta em equipamentos públicos centrados na sede do concelho, esqueceu a outra face da moeda: o desenvolvimento económico, melhoria das condições de vida das populações e poder de compra. No entanto, Ponte de Lima continua a ser o segundo concelho do distrito, sede de um importante eixo rodoviário e lindamente situada em termos geográficos.
O que tem faltado, então?

Olhando para o índice do poder de compra do Alto Minho, ponto de partida para o estudo de Daniel Bessa, é indiscutível que o Alto Minho devia fazer parte das áreas de intervenção. Com apenas dois concelhos acima do limiar dos 75% da média nacional do poder de compra (Viana do Castelo e Caminha), é imprescíndivel que os estudiosos e os responsáveis políticos entendam que, embora no litoral, o Alto Minho padece dos mesmos problemas dos que sofrem os malefícios da interioridade. Só assim, poderá este distrito aspirar a mais e melhor no futuro. Não se compreende pois que Daniel Bessa, Homem que tão bem conhece o distrito de Viana do Castelo, sendo inclusivamente Presidente da Mesa da Assembleia Municipal de Vila Nova de Cerveira, o tenha deixado de fora. Ou acredita que o Alto Minho está de vento em popa, não necessitando de apoio ou investimento, ou já o dá como um caso perdido, onde já não compensa investir.

sábado, outubro 04, 2003

Várias notícias e declarações estão a marcar o fim-de-semana mediático no distrito de Viana do Castelo:

Fora de horas, a total despropósito e com o leve travo do aproveitamento político, os deputados socialistas pelo distrito de Viana do Castelo pediram esclarecimentos sobre o estado das pontes do distrito. Ainda não entenderam que a política, a verdadeira política, é a resolução dos problemas das pessoas e não a confotável viajem que muitos gostam de fazer a reboque dos media. Quando o requerimento foi feito, já tudo tinha sido esclarecido. E bem! Não há problemas graves com as pontes, as que necessitam de intervenção estão a ser intervencionadas ou sê-lo-ão brevemente. Parece que o requerimento dos deputados socialistas chegará ao seu destinatário tarde demais e as suas energias já deveriam estar voltadas para verdadeiros problemas do distrito, como é o caso do prolongamento do IC1, encravado por "guerrinhas", onde os deputados socialistas são intervenientes activos, mas que continuam a mergulhar o trânsito na capital de distrito num caos e a Nacional 13 numa das mais perigosas estradas de Portugal. Responsabilidade precisa-se!

Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo preparam uma reestruturação e redireccionamento do seu alvo produtivo. As suas finanças estão no vermelho. Parece que a Administração, finalmente, está a tentar encontrar um rumo, uma solução para uma unidade fundamental para o distrito e mesmo para o País. Mas, a realidade é um pouco diferente. Os Estaleiros Navais cairam no vermelho e são aqueles que para lá o deixaram cair que agora se propõem tirá-los...

O Presidente da Adega Cooperativa de Ponte de Lima queixou-se do facto da Região de Turismo do Alto Minho se ter esquecido do Vinho Verde. Talvez seja verdade. Mas a Adega limiana está a atravessar dificuldades porque teve e tem problemas de gestão, não podendo essas culpas ser apagadas por omissões de terceiros.